Em julho, o jornal A Nova Democracia completará uma década de existência. Não se trata simplesmente de uma marca, mas de uma grande vitória da imprensa democrática e popular em nosso país.
Quando em nossa primeira edição de julho/agosto de 2002 iniciamos nossa trajetória com a manchete Luta no campo sacode o Brasil, carregávamos o desejo e a esperança de que AND cumprisse seu papel como trincheira e tribuna das classes trabalhadoras do campo e cidade em nosso país e das massas em luta pelo mundo todo.
Desde o primeiro dia navegamos em mares turbulentos e sempre tivemos nas massas populares, nos democratas e intelectuais comprometidos com a luta por uma nova cultura, uma nova economia e uma nova política, nosso porto seguro.
São dez anos de embates e polêmicas. Dez anos informando o povo brasileiro sobre suas lutas, noticiando os combates travados pelas massas em todo o mundo, sobre os mais variados assuntos de interesse dos brasileiros que lutam por um país livre do jugo do imperialismo e da semifeudalidade. Que lutam por uma nova e verdadeira democracia.
Agradecemos a todos e a cada um dos nossos leitores, apoiadores e colaboradores, aos camponeses, operários, estudantes, professores, homens e mulheres do povo, que fazem de AND um instrumento efetivo de sua luta.
Nesses dez anos nos empenhamos para que o jornal estivesse sempre à altura do desenvolvimento da luta de classes em nosso país e no mundo. Não poupamos esforços para que AND correspondesse a essas lutas que a cada dia se intensificam.
Entendemos que para seguirmos cumprindo esse papel, necessitamos alcançar novo patamar. Nos preparamos para uma nova e ousada meta: a tiragem quinzenal de A Nova Democracia. É uma tarefa árdua, que irá nos apresentar novos desafios e dificuldades.
Nos dias 8 e 9 de junho, realizaremos uma série de atividades celebrando os 10 anos do jornal: a 2ª reunião nacional dos comitês de apoio ao AND; um debate sobre a história e os desafios da imprensa popular, que contará com a presença de representantes de diversos veículos democráticos como: Raimundo Pereira (diretor do jornal Movimento nos anos de 1970/80 e diretor editorial da revista retrato do Brasil), Vito Giannotti (membro do conselho editorial do jornal Brasil de Fato e do Núcleo Piratininga de Comunicação), Maurício Azêdo (presidente da Associação Brasileira de Imprensa – ABI) e José Arbex Jr. (membro do conselho editorial da revista Caros Amigos). Realizaremos também a reunião do Conselho Editorial de AND e, finalmente, uma festa popular com a presença de artistas já entrevistados pelo jornal. Essa celebração agregará mais elementos rumo a esse novo estágio que tanto ansiamos alcançar.
Convocamos nossos leitores e apoiadores para, juntos e com entusiasmo, nos lançarmos nessa tarefa, confiantes de que mantendo-nos junto do povo e de suas lutas, seremos capazes das maiores proezas.
Saudações de Nova Democracia!