A respeito das noticias veiculada na imprensa afirmando que a CUT-RJ retirava sua assinatura dos cartazes que denunciam os deputados estaduais e autoridades que proporcionaram a alteração da lei 4063/03 pela lei 383/07, para viabilizar o pólo de celulose e o plantio predatório de monoculturas no Rio, a CUT reafirma:
- apoio
irrestrito à luta contra qualquer tipo de monocultura e ao agronegócio, pois
estes tem trazido sérias implicações à reforma agrária a produção de alimentos,
aumentado mais ainda o êxodo rural, concentração fundiária e o empobrecimento do
interior do nosso estado;
- questiona a participação do Governo do
Estado, patrocinador da alteração da legislação para favorecer um grupo
empresarial, a Aracruz Celulose, para viabilizar o pólo de celulose no Rio de
Janeiro, conforme palavras do Sr. Secretário de Estado de Desenvolvimento
Econômico, Sr. Julio Bueno que constam dos anais da Audiência Pública realizada
pela ALERJ em 16 de maio de 2007;
- denuncia a tramitação em tempo
recorde na ALERJ deste PL 383/07;
- denuncia que este empreendimento
utiliza agrotóxico em larga escala, que contamina com isso lençóis freáticos e
nascentes, expulsa pequenos agricultores e quilombolas de suas terras e aonde
estão instalados são grandes os passivos ambientais;
- questiona
interesse único do governo em favorecer uma única e predatória cultura, em
detrimento de potencialidades regionais. É fato comprovado mundialmente através
de inúmeros estudos científicos, a destruição ambiental causadas pelas grandes
monoculturas;
- denuncia que esta lei, ao contrário do que o Governo
afirma, não representará qualquer melhoria para a população do Estado, não
gerará empregos, não preservará a Mata Atlântica e muito menos a Agricultura
Familiar e a produção de alimentos saldáveis;
- neste sentido, a
CUT-RJ reitera seu apoio ao Movimento e declara que assinará manifesto contra
aqueles que patrocinaram e votaram a favor desta Lei
Neuza Luzia
Pinto
Presidente da CUT-RJ
Paulo Sergio Farias
Secretário de
Políticas Sociais CUT-RJ