MORADORES DA BARRA ENCAMINHAM QUEIXAS A COMISSÕES DA ALERJ

O despejo de esgoto e de lixo em rios, lagos e canais de águas pluviais, o adensamento populacional da região, sem planejamento prévio, a ocupação desordenada do solo e a falta de infraestrutura e de saneamento foram as principais reclamações dos moradores da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e das Vargens, sobre o Complexo Lagunar da Baixada de Jacarepaguá, durante audiência pública conjunta das comissões de Saneamento Ambiental, presidida pela deputada Aspásia Camargo (PV), e Especial do Legado 2014/2016, presidida pelo deputado Nilton Salomão (PT). Após o encontro, realizado na última terça-feira (25/10), na sede da Câmara Comunitária da Barra, os parlamentares decidiram elaborar um documento com as reivindicações, para encaminhar ao Governo do estado.
"Eventos assim são de suma importância para que os problemas sejam resolvidos. Considero importante a realização de um estudo de impacto ambiental na Barra e o estímulo à agricultura orgânica na região. Tem que ter reservas para bloquear, de certa forma, o adensamento desordenado observado até agora", analisou o deputado Nilton Salomão. Em todas as apresentações, ficou claro que os moradores da Barra e adjacências consideram importante viabilizar a navegação como alternativa ao caótico trânsito local. Para a deputada Aspásia Camargo, a audiência foi exemplar e mostrou o grau de organização e comprometimento dos moradores da região. "Cinco rios são responsáveis por 80% da poluição da região. E não adianta cuidar só da Barra, o problema tem que ser resolvido também em Jacarepaguá, Recreio dos Bandeirantes e nas Vargens. A Veneza Carioca é um sonho possível e belíssimo. Temos como reverter essa triste situação", ponderou.
A parlamentar listou medidas que podem amenizar os problemas. Segundo Aspásia, a Lagoa de Marapendi, por exemplo, pode ser salva sem o gasto de muitos recursos, mas as intervenções têm que ser feitas agora. Da mesma maneira, são urgentes iniciativas como o aumento de fiscalização para evitar ocupação irregular, a formulação de políticas habitacionais para a população de baixa renda e a dragagem nos rios, canais e lagoas, para garantir a expansão da rede formal de esgoto para toda a região. "Se o Estado não tem como realizar os investimentos necessários, precisa fazer parcerias. O fato é que os problemas precisam ser resolvidos", sintetizou Aspásia.
Participaram da audiência pública representantes da Associação Bosque Marapendi, Rio 2, Cidade Jardim, Península, Vargem Grande, Ilha Primeira, Itanhangá Leste, Mundo Novo, Associação de Moradores e Amigos da Barra Antiga, Associação dos Moradores do Recreio. Os deputados Zaqueu Teixeira (PT) e Robson Leite (PT), o coordenador de Recursos Hídricos da Prefeitura do Rio de Janeiro, Alexandre De Bonis e o vice-presidente da Câmara Comunitária, o oceanógrafo e ambientalista David Zee, também estiveram no encontro.


Pedro Motta Lima

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