Exportação de ovos e frangos cresceu 24,39% em relação a 2005
Na foto O diretores da UBA/SP, Clóvis Puperi; Ariel Mendes; o
presidente da Avimig, Tarcísio Franco do Amaral; o presidente da
Paraibuna Embalagens, Heitor Villela; o diretor da UBA/SP, Rogério
Belzer e a diretora comercial da Paraibuna Embalagens, Vera Trindade
Tendo como tema “Avitultor 2007”, a Avimig – Associação dos Avicultores de Minas Gerais -, promoveu em auditório da associação palestras que incluíam a “Campanha do Consumo de Ovos – Ovos do Brasil”, “Perspectiva Futura para o mercado mundial e proteína animal, Mercado Interno de Carnes; Importância da Gestão do Agronegócio Avícola; Avicultura, Inovação Tecnológicas na Produção e Fator Acidentário Previdenciário e Nexo Técnico Epidemiológico”.
De acordo com o diretor de marketing e eventos da Avimig, Carlos Bruno de Souza, o evento “Avicultor 2007” deve refletir momento de reação no setor em Minas. “O Avicultor 2007, nos surpreendeu mais uma vez. Atraímos um grande público e, novamente, contamos com conferencistas renomados que apresentaram temas ao aprimoramento da qualidade de produto, gestão de negócios, interligando a importância ambiental para a indústria avícola, tornando assim, o mercado agronegócio avícola, cada vez mais competitivo e atraente no mercado mineiro e porque não dizer, no mercado internacional”, explica Carlos Bruno
Depois de São Paulo, o estado de Minas Gerais, com uma produção anual de 6,6 milhões de caixas de trinta dúzias é o segundo no país. No Estado, a região sul é a maior referência em produção de ovos. A Granja Mantiqueira, localizada em Itanhandu, em 2006, respondeu por 90%, do faturamento das exportações de ovos de todo o país. Em 2007, a Mantiqueira continua a liderar as vendas no setor, principalmente, no mercado internacional.
Para Heitor Vilela, presidente da Paraibuna Embalagens, “o momento é extremamente positivo para o avicultor mineiro. Hoje, Minas, é referência internacional na exportação de ovos e frangos e nossa principal preocupação, agora, é aumentar o consumo interno de ovo. Se cada um dos brasileiros consumir meio ovo/dia saltará da 70.a para a 33.a posição no mercado nacional. Minas já obteve um grande ganho com a isenção do ICMS nas embalagens de ovos, seguindo o exemplo do estado do Paraná. A Avimig teve uma grande participação nessa vitória, bem como, o governo de Minas”. Explicou Heitor.
“Com a queda do dólar o momento tornou-se ainda mais positivo para o setor. Com isso, os juros caíram e a demanda do produto aumentou, possibilitando também, uma grande diminuição nos custos fixos. O setor está em franco crescimento”, finaliza Heitor.
O consultor internacional de agropecuária e proteína animal, Osler Desouzart, concorda com Heitor e acrescenta: “Minas é a porta de entrada da nova fronteira. Em 2006, devido a chamada “gripe aviária” a exportação de frangos e ovos despencaram, mas, o consumidor brasileiro não parou de consumir. Em 34 anos, foi a primeira vez que Minas adormeceu. Seu adormecimento foi ditado por restrições na colônia européia, perdendo a confiança do mercado exterior proporcionando uma drástica queda de 70% no consumo de franco. Em 2007, esse gigante acordo. E acordou com fome de crescimento. Hoje, representa 14% da produção nacional com 6,6 milhões de caixas de 30 dúzias/ano”.
Tarcísio Franco Amaral, presidente da Avimig faz uma retrospectiva do mercado avicultor e diz que o setor se recuperou depois da crise da “gripe aviária”. “O mercado, de 2007, está totalmente diferente de 2006, ano tumultuado para o setor. Esse ano podemos contar com crescimento em torno de 5% a 6%. A produção estimada de Minas Gerais, no ano passado, foi de 340 milhões de frangos, ou cerca de 800 mil toneladas, representando quase 8% da produção nacional”, finalizou Tarcísio Franco Amaral.
Créditos: Marco Evangelista