RISCO DE TOTALITARISMO : "DIREITA BRASILEIRA FAZ SUA CONVENÇÃOZINHA..."

Reunidos, essa semana, em São Paulo, o Supra Sumo da Mídia Brasileira, representada por verdadeiros Monstros Sagrados da Comunicação, "Bem" como é processada no Brasil, fizeram, quase que em Sala Secreta, a sua "Pequena Convenção", uma espécie condenável de I Contra-confecom, contando com Empresas não menores do que as próprias Editora Abril, a Rede Globo de Televisão, a Rede Brasil Sul (RBS), a Folha de S. Paulo, o Estado de S. Paulo, e alguns dos seus mais proeminentes agregados, justamente os mais destacados Agentes do "Boicote Chapa Branca" à I Confecom, evento de cunho Oficial, promovido pelo próprio Governo Lula, no qual não estiveram, deliberadamente, presentes, cujo processo democrático ocorrido em todos os Estados da Federação culminou, em uma Etapa Nacional, realizada em dezembro último, na qual estiveram presentes cerca de 1,3 mil Delegados, entre Empresários, Movimentos Sociais e Agentes do Governo, computando um saldo final, nas duas etapas, em que se realizou, cerca de 12 mil participantes.

 

Ao contrário da I Confecom, Oficial, no entanto, a dita "I Contra-confecom", ocorrida aos auspícios do o Instituto Millenium, fez o seu, por assim dizer, "Convescote"( Termo e Matéria inspirados na "Revista o Berro" ), para cerca de 180 participantes, escolhidos a dedo, entre Empresários, Jornalistas e "Interessados", que desembolsaram, no ato, R$ 500, cada um, por um dia de atividades.

Na alça de mira dos "Palestrantes" estavam os Principais Governos de Centro Esquerda da América Latina, os Movimentos Sociais e o próprio Governo Lula, tendo, ademais, como "Principal Orador" o Empresário da Comunicação Venezuelano, Marcel Granier, da Extinta RCTV, deletada do Mundo Televisivo por obra e ato de coragem do Governo Hugo Chaves, na Venezuela, acusada que foi, com muita propriedade, de tentar compor um Governo Paralelo , e por haver articulado com a CIA o Golpe de Estado contra o Governo Bolivariano de Chaves, democraticamente eleito, em 2002, como se Governo fosse...

Tendo, entretanto, o PNDH – Plano Nacional de Direitos Humanos, na sua ultima versão, a do Governo Lula, como alvo, muito embora tal "Monstrengo", tenha sido originalmente concebido, em menor escala, pelo próprio Governo FHC, contudo, sem o demérito, como o atual, de querer abarcar temas tão abrangentes, a pretexto dos "Direitos Humanos", como o são Aborto, a Questão Fundiária, passando, inconcebivelmente, como o admissível a um mero PNDH, por questões tão polemicas, como a Censura à Imprensa e Religião, alternaram-se no "Palanque Midiático" Roberto Civita (Abril), entre outros, e Otávio Frias Filho (Folha), quem buscaram, naturalmente, situar seus interesses na cena política, enquanto, mais moderado, Roberto Irineu Marinho (Globo), ficou na platéia,e, fez uma única pergunta, por escrito, ao longo de todo o dia.

Donos de Verdadeiros Latifúndios, no Brasil, assim como o "Bem Público", a Concessão Governamental é tratada, com fito de defender interesses próprios, e cartoriais, dos "Grupos" que as detêm, tão bem expressos na Família Marinho e Frias, como não o deveria ser, a exemplo das mais históricas democracias da Europa, como a Inglaterra (da Poderosa BBC), França e Itália, onde tais Órgãos são Públicos, Empresas Estatais, tamanha a sua importância, enquanto, ao contrário, na Venezuela e Brasil, são "Empresas" que, tão somente, visualizam os lucros, capazes de impor a toda uma Nação programas de qualidade duvidosa, do tipo "Big Brother Brasil", destinados a alienar e sabotar a Cultura Popular, ao passo que tramam, nos bastidores, o próximo Golpe ...

Ainda não esquecidos da recente "Briga" por audiência, no ar e a cores, entre a Rede Record, acusada pela concorrente, Globo, de blasfemar contra o Deus Dinheiro, utilizando-se, para tanto, da própria Fé, enquanto era acusada pela rival, Record, de ter apoiado, com muito realismo, a Ditadura de 1964, episódio em que as duas emissoras, sem qualquer apelo moral ou apego ético, utilizaram-se de todo o seu poderio, para infringir tais culpas ao Telespectador, o que se têm, na verdade, em eventos como o ocorrido em São Paulo, o da I Contra-confecom, para a qual, se quer, fomos chamados a participar (A Direita não gosta da nossa Linha Editorial, por entender que somos de Esquerda, e a Esquerda, nos repudia, pelos mesmos absolutos motivos) é o temor dos "Participantes" de que o Brasil se torne, um dia, uma enorme e brilhante TVE – Rede Estatal de Televisão, dedicada a Democracia e ao Moral e Civismo, ao contrário do que são hoje as tais Concessões Públicas de Canais de Rádio e Televisão do "Salve-se quem puder?!"

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