Os detalhes do relatório ainda não foram divulgados, mas segundo participantes, o documento deve tratar dos avanços e ainda desafios registrados no país.
O evento, que reúne dezenas de representantes de governos e da sociedade civil, discute como os países que ratificaram a convenção estão avançando para garantir os direitos das mulheres através de implementação de legislações.
A professora Sílvia Pimentel, ex-vice-presidente da Cedaw, disse à Rádio ONU, que o Brasil avançou após a criação da Lei Maria da Penha, sobre prevenção à violência doméstica. Mas segundo ela, o preconceito, e o debate sobre temas polêmicos, como por exemplo, o aborto, ainda são grandes obstáculos.
“Nós sabemos que o aborto ilegal é inseguro e mata. E é responsável em grande parte pela mortalidade materna no país. Ainda existe alguma resistência por parte de alguns hospitais, menor do que era há quatro, cinco anos, mas ainda existe uma resistência de realizar esse aborto que é legal”, afirmou.
O encontro, que termina em 10 de agosto, também marca o 25º aniversário da Cedaw.
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