Na noite do dia 17, os manifestantes haviam desocupado o Edifício Sede da Petrobrás, após receberem uma ordem de despejo articulada pela presidência da Petrobrás.
Em sua mensagem de Ano Novo aos demais membros da ANP (Agência Nacional de Petróleo), o oportunista e traidor dirigente do pecedobê e diretor-geral da Agência, Haroldo Lima, falaciosamente diz que a entrega da exploração das reservas de não representam riscos à soberania brasileira “em um processo dirigido por um governo sintonizado com o ideal de um Brasil soberano''. Ele defendeu a 10ª rodada de privatização do petróleo e disse que agiu “seguindo a orientação e com o pleno apoio do Ministério de Minas e Energia e do Governo do Presidente Lula.”
A farra com o lucrativo negócio do petróleo é grande no país. De acordo com a própria ANP, após assinados os contratos com as empresas vencedoras do leilão desta quinta-feira, o número de concessionários no setor de petróleo e gás no Brasil subirá de 72 para 77, já que cinco empresas estrearam na 10ª rodada: Agemo, Cemig, Codemig, Sipet e a colombiana IST.
Foram
ofertados na 10ª rodada 130 blocos exploratórios em
terra, dividido em oito setores, de sete bacias sedimentares: Sergipe-Alagoas;
Amazonas; Paraná; Potiguar; Parecis; Recôncavo e São
Francisco. No total foram oferecidos aproximadamente 70 mil quilômetros
quadrados em áreas para exploração e produção
de petróleo e gás natural.
Empresas estrangeiras como a Shell abocanham a parte mais lucrativa
do negócio. A petrolífera Shell (Reino Unido) levou
sozinha cinco dos nove blocos leiloados pela Agência Nacional
do Petróleo (ANP), de um total de 12 ofertados, na Bacia
do São Francisco, em Minas Gerais.
Atualmente,
o Brasil é o país que dispõe da maior área
sedimentar com potencial para petróleo e/ou gás ainda
por explorar no mundo, e o governo do pelego-mor Lula através
da ANP e do pelego Haroldo Lima, entrega toda essa riqueza nas mãos
dos monopólios privados nacionais e estrangeiros.
O governo FMI-Lula mostrando todo seu servilismo aos interesses
dos grandes monopólios petrolíferos, determina que
a ANP prossiga com os leilões de entrega das riquezas do
país; e não tem nenhum pudor em mandar espancar manifestantes
que protestam contra o entreguismo, mesmo alguns sendo membros de
organizações e partidos governistas.
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