Chefe escoteiro recebe mais alta comenda do Escotismo brasileiro em Jurujuba

O chefe escoteiro Jarbas Pinto Ribeiro foi agraciado na manhã de sábado, 06/12, às 11h, com a medalha Tapir de Prata, mais alta condecoração do Escotismo no Brasil. A solenidade acontece no Jurujuba Iate Clube, sede do 7º Grupo Escoteiro do Mar Benevenuto Cellini, onde Jarbas atua até os dias de hoje.

Altruísta e cativante, Jarbas é um exemplo para a juventude niteroiense. Essa condecoração reconhece o trabalho desenvolvido por ele ao longo de décadas no Escotismo brasileiro, especialmente em prol da modalidade do mar. O Tapir de Prata é a mais importante distinção escoteira de mérito individual concedida por atos de nobreza. Ela só é conferida a escoteiros que prestaram relevantes serviços ao Movimento Escoteiro e que já tenham recebido outras honrarias por merecimento.

Jarbas ingressou no Escotismo como lobinho, em 1926, no 7º GEMAR Benevenuto Cellini. Hábil, o experiente chefe escoteiro é perito em nós e voltas utilizadas pelos escoteiros do mar. Em casa, possui grande acervo de livros sobre o tema, além de produções próprias e didáticas sobre o Movimento criado pelo militar inglês Robert Stephenson Smith Baden-Powell em 1907.

Para Jarbas, o Escotismo é uma escola da vida singular na formação da juventude brasileira.

"O Movimento Escoteiro desenvolve o caráter, a disciplina, a sociabilidade e o trabalho em equipe de crianças e jovens", explica o experiente chefe escoteiro.

Jarbas é referência para novas gerações

Dotado de conduta ilibada, Jarbas foi homenageado com diversas comendas pelo seu trabalho voluntário em prol do Escotismo fluminense. Nos últimos anos, Jarbas recebeu medalhas importantes no Movimento Escoteiro como a Tiradentes e a Velho Lobo. Essa última é outorgada apenas aos escoteiros com 50 anos de boas atividades. Em 2007, Jarbas foi homenageado pelos veteranos de guerra do mar com a medalha Garra e Coragem.

Convém destacar que Jarbas desempenhou funções importantes no Escotismo tanto no estado do Rio de Janeiro, como no nível nacional. Em 1942, Jarbas já era chefe escoteiro. Depois passou a atuar como membro da Comissão Nacional de Escoteiro do Mar e, em seguida, recebeu atribuições de comissário regional. Jarbas também esteve no Conselho Regional e participou de Conselho Distrital de Niterói.

Para contribuir na gestão do Escotismo e desenvolver as atividades com os jovens, Jarbas participou de inúmeros cursos de capacitação oferecidos pela União dos Escoteiros do Brasil. Ele teve sua formação escoteira sempre voltada para o Escotismo do Mar, mas também fez cursos do Ramo Sênior e para a Direção Executiva de Grupos Escoteiros.

Aos 93 anos, nascido em Niterói, Jarbas é um dos fundadores e conselheiro benemérito do Centro Cultural do Movimento Escoteiro, órgão de preservação da memória escoteira presidido por seu amigo Comandante Carlos Borba por 18 anos. Jarbas é conhecido em todo o Brasil, em especial pelos escoteiros do mar, em virtude de sua experiência em técnicas escoteiras e por causa de seu conhecimento sobre a história do Escotismo no país.

Na vida particular, Jarbas começou a carreira profissional em 1937, como desenhista na Viação Cantareira. Depois passou a trabalhar no escritório de Álvaro Vital Brazil, filho do famoso cientista. Jarbas também fez os desenhos de projetos dos colégios Raul Vidal e Guilherme Briggs.

A cerimônia de concessão da medalha Tapir de Prata terá a participação da chefe escoteira Maria Pérola Sodré, baluarte do Escotismo brasileiro. Filha do almirante Benjamin Sodré, um dos marinheiros que trouxe o Movimento Escoteiro para o país, Maria Pérola é uma das referências nos Escotismo do Mar e para todos os escoteiros de Niterói, ao lado do chefe Jarbas. Outras autoridades escoteiras, além do Comandante Carlos Borba também vão prestigiar a solenidade.

História do Escotismo no Brasil e em Niterói

O Movimento Escoteiro comemora 101 em 2008. Fundado em 1907, pelo militar inglês Robert Stephenson Smith Baden-Powell, o propósito do Movimento Escoteiro é contribuir para que os jovens assumam seu próprio desenvolvimento, especialmente de caráter, ajudando-os a realizar suas plenas potencialidades como cidadãos responsáveis, participantes e úteis em suas comunidades.

O Escotismo chegou ao Brasil em 1910, no Rio de Janeiro, por intermédio de oficiais da marinha brasileira, dentre os quais se destacou o almirante Benjamin Sodré. Maria Pérola Sodré, sua filha, é uma das entusiastas do Movimento Escoteiro em Niterói.

Hoje a cidade conta com aproximadamente 500 jovens e adultos praticam Escotismo. No estado do Rio de Janeiro existem 90 Grupos Escoteiros com quase 4 mil jovens e adultos. No Brasil são 60 mil escoteiros enquanto no mundo a marca ultrapassa 29 milhões de escoteiros.

Para obter outras informações sobre o Escotismo e conhecer o Grupo Escoteiro mais próximo, basta acessar o site www.escoteiros.org.br/rj.
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