A cultura africana ganhou mais um capítulo na história do Brasil com a exposição “Mulheres Negras do Brasil”, que depois de percorrer algumas cidades brasileiras chegou a Macaé na noite desta segunda-feira, dia 12. Os trabalhos, síntese do livro que leva o mesmo título, estão expostos no espaço Galeria de Arte Hindenburgo Olive, na Fundação Macaé de Cultura, situada na Avenida Rui Barbosa, 780, das 8h às 17h.
Nos 16 painéis, o público pode conferir a vida de mulheres escravas, parteiras, benzedeiras, religiosas, políticas, artistas, esportistas e tantas outras profissionais determinantes na construção da história do Brasil. “É uma forma de se fazer justiça à marca da mulher negra para o desenvolvimento do país”, avalia a curadora do evento e uma das autoras da obra impressa “Mulheres Negras do Brasil”, Schuma Schumaher. O escritor Érico Vital Brasil também assina a autoria do livro.
A coordenadora da área cultural da Petrobras na Bacia de Campos, Cáthia Souto, ressalta que a exposição é uma maneira de valorizar a cultura brasileira. Já, a professora de Estudos Culturais e Históricos da Civilização Africana, Sônia Santos, acredita que a exposição “é uma forma de se espelhar nos retratos femininos de mulheres que até então eram desconhecidas”.
Durante a abertura do evento três instituições públicas do município foram presenteadas com um exemplar do livro: Biblioteca Pública Télio Barreto, Biblioteca Pública Osmar Sardenberg e Fundação Educacional de Macaé.
Em Macaé, a mostra acontece até a próxima sexta-feira, dia 16. Depois, a exposição percorre os municípios de Quissamã, entre os dias 20 e 23 de novembro no Museu Casa de Quissamã e Conceição de Macabu, entre os dias 26 e 30, na Casa de Cultura Professor Adelino.
