ENESA ENGENHARIA/CONSÓRCIO ESBR ASSASSINA MAIS DOIS OPERÁRIOS NA OBRA DE JIRAU. GOVERNO DILMA/PT E STICCERO/CUT SÃO CÚMPLICES DAS MORTES NAS OBRAS DO PAC.
A Enesa Engenharia e o Consórcio ESBR (GDF SUEZ/ENGIE; Eletrobras Eletrosul; Eletrobras Chesf e Mizha Participações S.A., subsidiária da Mitsui & CO.) escondem as circunstâncias das mortes e os nomes dos operários.
De acordo com as informações conseguidas pelo site "ChicoSabeTudo", os operários seriam da cidade de Paulo Afonso, na Bahia, foram identificados apenas como Darci e Carlos e morreram eletrocutados na manhã desta quarta-feira (03/06/2015), por volta das 11 horas.
São mais dois operários migrantes que perdem suas preciosas vidas nos canteiros de obras do PAC em Rondônia, operários aliciados pelas empreiteiras e seus "gatos" com promessas de bons salários e ótimas condições de trabalho mas que depois o que encontram no canteiro de obras é superexploração, péssimas condições de trabalho, precários alojamentos, humilhações e morte.
Cobramos providências dessas "autoridades" e desse governo desgraçado de Dilma/PT/PMDB/Pecedobê&corriola que faz conluio com as empreiteiras e vistas grossas com as péssimas condições de trabalho, humilhações, repressão e mortes que ocorrem nos canteiros de obras, principalmente nas obras do PAC. Há quatro dias morreram três companheiros operários em Belo Monte e agora morrem os dois companheiros operários em Jirau.
Denunciamos também os pelegos do Sticcero/CUT (sindicato dos Trabalhadores nas indústrias da construção cívil de Rondônia filiado à CUT) que são vinculados ao governo do PT e as empreiteiras e segundo a notícia veiculada no monópolio de imprensa (G1/Rondônia) foram a obra de Jirau "verificar as condições do local e se os trabalhadores estavam utilizando equipamentos de segurança na hora do acidente". As precaríssimas condições de trabalho e até imposição de trabalho escravo em Jirau já são por demais conhecidas e os pelegos irem a obra para verificar se os operários mortos estavam utilizando EPIs é o fim da picada. É notória a absoluta falta de medidas coletivas de proteção na obra, além da falta de fornecimento de equipamentos de proteção individual ou EPIs inadequados. É indigno e asqueroso o papel dos pelegos do Sticcero/CUT de servirem às empresas na vã tentativa de desviar a culpa delas nas mortes dos operários pela suposta não utilização de EPIs.
Fotografias do local do acidente veiculadas por sites de Rondônia mostram o profundo vão onde ocorreram as mortes dos dois operários e bombeiros descendo ao local utilizando potentes máscaras contra gases em meio a densa fumaça tóxica; esse equipamento não é fornecido aos trabalhadores que são constantemente obrigados a executar serviços nesses locais inseguros e mortíferos.
A obra da UHE Jirau já sofreu centenas de multas e até embargos por falta de segurança e por violações aos direitos dos trabalhadores. Inúmeros "acidentes de trabalho", verdadeiros crimes premeditados pelas gananciosas empreiteiras, ocorreram e continuam ocorrendo mas como essas empreiteiras tem o governo Dilma/PT e a pelegada da CUT e do Sticcero no bolso, a obra segue sem interrupção, sem resolução das gravíssimas irregularidades e a todo vapor e com fabuloso financiamento público.
Há muito tempo que a Liga Operária denuncia a matança de operários nas obras do PAC. Em agosto de 2014, denunciávamos:
"41 operários mortos e 10 desaparecidos, somente nas obras das usinas de Jirau e Santo Antônio e do linhão de transmissão.
Governo é cúmplice do massacre e Judiciário de Rondônia criminaliza o direito de greve." ( Veja em: http://www.ligaoperaria.org.br/1/?p=7473 )
Abaixo o PAC de sangue e morte de Dilma, empreiteiras e pelegos!
Abaixo o Pacto Nacional da Construção assinado pelas centrais sindicais, grandes empreiteiras e governo, e que só trouxe mais mortes, mutilações e trabalho degradante.
Abaixo a matança de operários nos canteiros de obras!
Liga Operária
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- Liga Operária