Governo Pimentel (PT) tem “Carlão” como um dos “negociadores”
Um dos negociadores da proposta indecente e ridícula do governo Pimentel/PT de mero abono e não aumento salarial e do não cumprimento do pagamento do piso salarial é o atual Secretário-Adjunto da Educação, Antônio Carlos Pereira, vulgo “Carlão”, um dos fundadores do Sind-UTE e ex-presidente do PT em Minas Gerais. A proposta do governo é vergonhosa: abono de R$ 160 dividido de 4 vezes (incorporado ao vencimento básico dos servidores em quatro miseráveis parcelas de R$ 40, em julho e outubro de 2015 e em janeiro e abril de 2016), e que visa deixar
de fora o reajuste dos professores(as) aposentados(as). O governo também não cumpre a paridade com respeito a outros profissionais da educação.
O senhor Pimentel e toda sua corja de secretários e demais membros do alto escalão, como o sr. Carlão, foram guindados a gerência do estado de Minas após campanha demagógica onde juravam que se eleitos iriam pagar o piso nacional aos professores.
Mais uma vez se confirma o que a Liga Operária vêm seguidamente denunciando: a eleição burguesa é farsa e teatro de mentiras e hipocrisias.
As promessas eleitorais mentirosas do governador Pimentel (PT) e seu carrega-mala Carlão
Relembre algumas das propostas demagógicas para o setor de educação apresentadas na campanha eleitoral em 2014 pelo sr. Fernando Pimentel (PT), candidato a governador da coligação ironicamente denominada “Minas Pra Você”:
– Fortalecimento da carreira de magistério e pagamento do piso nacional salarial aos professores,
- melhoria da infraestrutura da Rede Estadual de Ensino,
- implementação das escolas de tempo integral,
- ampliação da oferta de educação infantil e de ensino técnico em todo o estado,
- fortalecimento das universidades estaduais,
- revitalização das escolas, das universidades estaduais e ampliação do ensino técnico.
Na campanha eleitoral, Pimentel dizia que para viabilizar suas propostas, iria investir 25% da arrecadação do estado no setor, como determina a Constituição Federal – o que não ocorria no governo do PSDB e como o oportunista governo do PT também aponta que não vai fazer.
Na demagógica campanha eleitoral Pimentel criticava os tucanos por ver a “educação apenas como fonte de despesas”; dizia que “a educação deve ser encarada como um investimento nas pessoas, nas regiões, no estado e no país”. Criticava “a precária situação das instalações físicas das escolas públicas estaduais, onde mais de 50% das escolas estaduais do ensino médio não têm laboratório de ciências; mais da metade não tem salas de leitura e 80% não têm nem almoxarifado”. Para completar a demagogia o então candidato e hoje governador indagava: “Então, como vai melhorar o ensino se não tem infraestrutura, se você não paga o piso do salário nacional dos professores e se não cumpre o percentual de 25% previsto na Constituição?”.
Pimentel (PT) cospe nos professores(as)
Hoje eleito, comodamente instalado no Palácio do Governo, Fernando Pimentel, com seu secretário adjunto Carlão e outros apaniguados, cospe nos professores, mostra mais uma vez a demagogia dos políticos, afronta os profissionais da educação e como Lula, Dilma, FHC & companhia, esquece suas promessas eleitorais.
Agora, Fernando Pimentel (PT), Carlão & companhia não cumprem o compromisso de pagar o Piso Salarial Profissional Nacional (nível médio de escolaridade), que equivale em março/2015: R$1.917,01. A proposta do governo fica 55% abaixo do valor do piso, pois equivale apenas a R$1.237,00. Outro problema da proposta é a exclusão dos aposentados que seriam contemplados apenas nas incorporações das 4 miseráveis parcelas de R$ 40,00, mas não receberiam o abono.
O governo mantém o congelamento da promoção estabelecido no governo Anastasia/PSDB (Lei estadual 19.837/11). Mantêm também a sórdida política de “avaliações de desempenho”. O governo Pimentel, Carlão & companhia também não considera escolaridade adicional em 2015 e pior embute um congelamento de 5 a 6 anos para mudança de faixa salarial. Mostrando que o slogan petista de “Pátria Educadora” é mentirosa jogada publicitária, o governo do PT considera que mestrado e doutorado não seriam níveis de escolaridade prioritários para quem atua na educação básica.
Já a política do governo para o aparato repressivo, para os deputados e outros apaniguados é completamente diferente. Só de “auxílio-moradia” os deputados tiveram garantidos mais R$ 2.850,00, inclusive os que já residem em Belo Horizonte. Os deputados marajás recebem por mês mais de R$ 100 mil, sem contar as proprinas. Já um coronel da PM recebe 20 vezes mais que um professor e um soldado 3 vezes mais.
Uma demonstração da picaretagem desses políticos é a atitude do deputado petista Rogério Correia de nem aparecer na assembleia dos professores que repudiou o arrocho e a proposta indecente do governo Pimentel (PT) de não cumprir a lei do piso. Quando era oposição, emfoto postada em seu blog, em 2/agosto/2011, criticava o então governador Anastasia, do PSDB: “Piso é lei Anastasia! Será que precisa desenhar?” E agora, demagogo, vai perguntar pro Pimentel se precisa desenhar???
deputado petista Rogério Correia, quando era “oposição”, criticava o então governador Anastasia, do PSDB: “Piso é lei Anastasia! Será que precisa desenhar?”
CUT e Sind-UTE são trampolins eleitorais e correia de transmissão do PT
CUT/Sind-UTE fizeram palanque eleitoral para Pimentel (PT)
Em 18 de maio de 2014, durante a 13ª plenária da CUT Minas, o demagogo Fernando Pimentel foi efusivamente saudado pelos cutistas/petistas e fez discurso onde assumiu compromisso com a “aplicação da Lei 11.738/08 do Piso Salarial Profissional Nacional para os profissionais do magistério da rede estadual”. No dia 31 de agosto do mesmo ano, durante a VII Conferência Estadual de Educação, onde também foi saudado e cabalou votos, ele assinou um dito compromisso para “aplicação da Lei Federal 11.738/08 do Piso Salarial Profissional Nacional como vencimento básico” e “reestruturação da carreira dos trabalhadores em educação, de modo a valorizar tempo de serviço e formação”.
Fica claro que as promessas feitas na campanha eleitoral são mero teatro para ocupar os rendosos cargos na gerencia do podre Estado, que o papel da CUT e do próprio Sind-UTE de servir de trampolim eleitoral e correia de transmissão do PT só tem trazido enganos e derrotas para os profissionais da Educação em Minas e no país.
PREPARAR A GREVE GERAL
Professores(as) do Paraná deram exemplo de luta combativa com invasão da Assembleia e derrubada do pacotão
O único caminho dos professores(as) de Minas conquistarem suas justas reivindicações é com luta, como foi demonstrado na combativa greve dos Professores(as) do Paraná que invadiram a podre Assembleia Legislativa do estado e barraram o pacote de cortes de direitos. Em São Paulo, Santa Catarina, Pará e outras regiões do país, os professores estão em pé de guerra. Além das greves por categoria é necessário preparar a Greve Geral por tempo indeterminado, discutindo a questão nas escolas e nas periferias.
É junto a todas as mobilizações populares que sacodem o país, num crescente movimento nacional pela deflagração da Greve Geral por tempo indeterminado, que vamos enfrentar o arrocho salarial, derrotar os pacotaços, fazer frente aos ataques dos diferentes governos aos direitos do povo, enfrentar a carestia de vida, o sucateamento e a privatização do ensino público!
É fundamental derrotar as políticas de arrocho do povo e lesa-pátria dos governos Pimentel, Dilma, e todos demais gerenciamentos que tiram dos pobres para dar para os ricos. É fundamental varrer toda a dominação dos grandes burgueses, latifundiários e do imperialismo sobre nosso heróico povo e sobre nossa Pátria. É fundamental desmascarar todos os oportunistas da falsa “esquerda” e da direita declarada, que se empenham cada vez mais, com as propagandas do monopólio de imprensa, em desviar o povo do único caminho possível para operar as transformações historicamente demandadas e nunca realizadas em nosso país: a revolução democrática agrária anti-imperialista.
Abaixo o arrocho sobre os trabalhadores dos governos Pimentel/Dilma/PT!
Abaixo os pacotaços antipovo e todo o sistema político da farsa eleitoral!
Abaixo o Estado fascista e seus gerentes antipovo e vendepátria!