Um cidadão comum - modo de dizer - entrou num restaurante em Carson, Nevada e iniciou uma série de disparos contra os que lá estavam. Portava uma semi-automática, matou um e feriu sete. Se levado em conta outros acontecimentos como esse - freqüentes nos EUA - o saldo até que é positivo. Via de regra o número de mortos costuma não ser inferior a dez.
O mundo assiste a um festival de sandices em torno do onze de setembro. Redes de tevê montam especiais, usam e abusam de imagens dramáticas, de fatos dolorosos do dia, jornais publicam cadernos com análises e mais análises, tudo na tentativa de reforçar a idéia que terroristas atacaram os EUA e mataram sem piedade mais de quatro mil pessoas inocentes.
As bombas atômicas despejadas pelos EUA em Hiroshima e Nagazaki no Japão, num momento em que a guerra já estava ganha (foram testadas para mostrar a eficiência da nova arma) mataram 200 mil pessoas àquela época - agosto de 1945 - e sem dúvida alguma esse foi o maior atentado terrorista da história.
O onze de setembro foi uma ação militar, a primeira dentro de território dos EUA e a partir dali o governo teve todos os pretextos necessários para aumentar os níveis de boçalidade e perversidade contra povos do mundo inteiro, associados aos nazi/sionistas que governam o Estado de Israel.
Estender seus tentáculos a todos os cantos do mundo e impor pelo poder do arsenal predatório que têm (capaz de destruir o planeta cem vezes se necessário for) a verdade perversa e desumana do capitalismo.
É um império doentio.
A exibição repetida das imagens dos aviões dos que atacaram o World Trade Center, no caráter espetacular da sociedade de espetáculo, para fixar o que sugerem ser horror - é sim, mas não com o matiz que procuram impregnar -. O que chamam de "enigmático" pulo no espaço e para a morte de uma pessoa que estava numa das torres criando uma expectativa sobre a mãe dele não vai saber nunca quem é ele, pois não pode ser identificado.
A típica apelação da mídia controlada pelo império.
Não são poucos os brasileiros que não têm conhecimento do que aconteceu a seus familiares durante o regime militar. Os mortos e desaparecidos. Um véu de covardia esconde atrás da saia da anistia torturadores implacáveis e impiedosos como Brilhante Ustra.
Milhares de supostos terroristas, adversários dos EUA e de Israel foram assassinados no que chamam "assassinato político", desde o onze de setembro. Um filme produzido e dirigido por norte-americanos IDENTIDADE BOURNE mostra como preparam esse tipo de assassino e como utilizam esses matadores transformados em robôs.
Nesta semana o cineasta brasileiro Sílvio Tendler liberou para que todos pudessem ter acesso na rede mundial de computadores, os dezesseis minutos de gravação feita com o general vietnamita Nguyen von Giap. Um professor de história que construiu o exército popular da antiga Indochina e derrotou sucessivamente a franceses e norte-americanos. Giap, um dos maiores estrategistas da história completa cem anos.
É possível enxergar a alma de um povo nas palavras de Giap, como em sua história. O professor de história que fez história, é história.
Não é possível enxergar alma alguma nos norte-americanos que ocupam e saqueiam o Iraque, o Afeganistão, destroem a Líbia, silenciam sobre o massacre de palestinos pelo estado terrorista de Israel. Só se enxergam corporações, bancos e grandes complexos, esses sim, terroristas, a espalhar e propagar o vírus da doença que os torna um império doentio.
A barbárie é a marca registrada da falência do capitalismo. E com ela a insânia. Tanto faz que seja de um sujeito/vítima do modelo - o atirador de Carson - como a dos soldados que numa ação chamada de "humanitária" mataram pelo menos cinqüenta mil líbios no afã do controle do petróleo e escondidos atrás da bandeira nazi/fascista da OTAN.
Ou das mentiras da mídia transformada em objeto de tortura - sobretudo a mídia televisiva - a vender a idéia que há vida inteligente em Luciano Huck e sua casa ilegal em Angra.
O império de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A está doente - ferido de morte - e por isso é doentio, insano e perverso, coisas que aliás sempre foi, desde o atentado terrorista contra Hiroshima e Nagazaki.
Os efeitos das bombas nucleares nas duas cidades japonesas se fazem sentir até os dias atuais.