E DILMA NÃO VAI

Dilma Roussef decidiu numa conversa com o presidente dos EUA, telefone, que não vai aos EUA em outubro. Devem se encontrar na Assembleia Geral das Nações Unidas. A presidente sentiu a reação das ruas (termo em voga) à espionagem norte-americana sobre setores essenciais do Pais.
Não significa que a presença da inteligência norte-americana tenha cessado, ou que vá diminuir. Pelo contrário, hoje agentes da MOSSAD, serviço secreto de Israel agem livremente no Brasil e o avanço de Israel sobre setores estratégicos da economia é visível, depois do tratado de livre comércio assinado por Lula.
Ou da afirmação, em fins da semana passada, feita pela revista FORBES, porta-voz dos gigantes da economia dos EUA, que a PETROBRAS, por sua importância tem que ser espionada.
Significa apenas que a presidente não vai. Não muda nada, é uma decisão política.
Daquelas que você imagina que vá repercutir e mudar o nível de intervenção norte-americana/sionista em nosso País, mas apenas imagina, a realidade continua a de antes.
O acordo militar Brasil-Estados Unidos é um retrocesso sem tamanho para nosso País. Somos prisioneiros de uma teia que nos paralisa quando assim o desejar.
Nem o acordo com a Argentina para alterar essa realidade vai produzir efeitos mais que paliativos, do lado do Brasil pelo menos, enquanto vigorar esse acordo.
Somos um País cercados e já inseridos no PLANO GRANDE COLÔMBIA.
A América Latina, sobretudo a América do Sul é o próximo Oriente Médio.
O que Obama quis dizer quando afirmou que “monitoramos o mundo para melhor entender o mundo” é isso. Entender como dominar, onde colocar as patas do IV Reich.
O Brasil é essencial, seja por suas dimensões continentais, seja por valer 20 trilhões de dólares em termos de riquezas naturais.
De qualquer forma a decisão da presidente é correta do ponto de vista político e deve ser seguida por uma política externa voltada para a integração dos países da América do Sul, principalmente com mudanças estruturais capazes de nos transformar em grande potência.
Estamos ancorados em estruturas arcaicas, sob o domínio de elites atrasadas e comprometidas com o capital internacional, somos um grande cassino, onde jogam e ganham com os juros altos praticados pelo neoliberalismo, ou o “capitalismo a brasileira”, disfarçado de políticas sociais.
Onde, curiosamente, a oposição se mantém impune em seus crimes “propinoduto tucano do metrô” e o governo se vê acuado num arremedo de suprema corte.
Dilma e Obama devem ter acordado, diplomaticamente, que o episodio da espionagem trouxe grave e sérios prejuízos públicos à nação brasileira e aos brasileiros, sendo de melhor alvitre remarcar a viagem para data posterior. Mera jogada.
Reforça o cacife eleitoral da presidente, neste momento, preocupada com a reeleição e de olho nos índices de pesquisas que mostram que, gradativamente se recupera.
Obama não. Acumula mais uma derrota em seu fracassado segundo mandato. Prepara-se para deixar um legado de derrotas capazes de propiciar a eleição de um republicano em 2016 e já há um Bush preparado para isso. Jeb, ex-governador da Flórida e que capitaneou a fraude que elegeu o irmão George.
O que Dilma precisa agora, ao invés de posar ao lado de Sérgio Cabral é simples. É ouvir as vozes das ruas e levar o Pais a uma soberania integral e absoluta.
É um desafio e tanto. Reforma agrária, comissão da verdade, integração latino-americana, mudanças drásticas nas politicas de leilões de campos petrolíferos, enfim, dar ao Brasil a cara dos brasileiros.

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