Sady Dias Curvelo foi um dos primeiros moradores da Rua Euzébio de Queiróz, conhecida como Rua da Estação. Região que fez história durante o reinado da Estrada de Ferro Leopoldina nos anos 40.
Sady conhecia decor toda a história de Macaé e sempre fazia qustão de citar fatos havidos. Fundador da "Confrária do Sadý" onde os seus membros faziam do dia de dia em longas conversas motivos para recordações e memoriar fatos.
Grande observador e carnavalesco dirigiu durante muito tempo alguns dos mais alegres Blocos de Rua. Ultimamente se sentia triste pelas mortes de Zé Arenari, Aryzinho, Paulinho Vieira e Babeto Bacellar, além da perda prematura de seu querido primo, poeta e escritor Augusto Carlos Curvelo de Muros...
Estudou o antigo Colégio Mathias Netto, onde fomos colegas de 4a série primária. Estivemos visinhos por duas longas ocasiões. Quando tinha uns 8 anos na Rua da Estação e aos 40 anos na Rua Visconde de Quissamã. Sady sabia fazer amizades, sempre com um largo sorriso que lhe ornava a face alva e reativada os olhos alegres que acompanhavam sua fala na conceiruação dos momentos de sublimação e amizade...
Funcionário aposentado da Prefeitura de Macaé onde seu primo Antonio Curvelo Benjamim foi prefeito por várias vezes, jamais foi visto em atividades que não fosse com o trato cordial com os contribuintes.
Da Bicuda Grande, lugarejo onde reina o encanto das águas puras das cachoeiras, Sady sabia de toda a história. Catucado, depois de 2 belas cerverjas, era dele a fala que tomava conta de toda a "Confraria do Sady". Confraria que fica menor e tente a ter um fim com as mortes de seus mais ilustres memmbros neste inicio de 2011...
O jornalista Almir Lima, presente ao sepultamento, foi quem enviou a noticia para O REBATE.
Os sentimentos de toda a comunidade. Jose Milbs de Lacerda Gama editor
- José Milbs