Cândida Maria da Silva Vieira. Educadora que fez história do tradicional Mathias Netto...

Quando um livro, uma salá, uma mesa e todos os utensílios que são usados na educação de jovens e crianças, são colocados, na tábua fria dos "deveres de casa" ou das subidas e descidas nas escadarias dos educandários seculares da região de petróleo, a gente fica pensando na perda de uma educadora. Cândida era a representação vivencial do nome que carregou para o que os "deistas chamam de eternidade". Fez jús a esta Candura. Que o digam seus milhares de alunos que tiveram o privilégio de te-la como mestre, educadora, amiga e, acima de tudo, companheira e conselheira.
Sua vida, levada aos 70 anos, foi todo dedicado a Educação Pública do Estado do Rio de Janeiro e, em particular, ao Colégio Estadual Mathias Netto. Nascida no municipio de Conceição de Macabú, ainda jovem e esperançosa de um ensino público sério e decente, fez do Magistério uma profissão de fé. Querida por toda a comunidade Docente e Discente seu nome perpetuará o carinho que sua vida sempre soube espalhar por todos que a cercavam em busca de aconselhamento e afeto.
Em Macaé criou seus filhos e acariciava os netos transmitindo a eles toda a verdadeira obra de uma educadora correta e voltada para o bem.

Prima de minha eterna sogra Ivone Manhães Coelho e aparentada com meu contemporâneo Geraldinho, tive a felicidade, mos anos 70 de conhecer toda a sua familia em Conceição de Macabú e guardo, nas paredes enfumaçadas de minha memória, as pessoas que deram início a genética existencial de Cândida que ela soube pasar para seus filhos, netos e amigos.
Candida Maria da Silva, que depois se tornou Vieira ao se casar com Manoel, trouxe da cidade que nasceu o verdadeiro sentido de Mãe, esposa, amiga e companheira, herdado de seus belos pais que lá ficaram e que receberam de volta seu corpo para sepultamento.
Cândida volta a sua cidade que tanto amou e honrou. Sepultada no jazigo da Familia descansa com a certeza do dever cumprido.
Durante muitos anos anos fui seu visinho na Rua Francisco Portela. Era salutar sua jovem presença no dia a dia de uma passagem rumo ao Colégio. Bom Dia, Boa Tarde, Boa Noite que sumirsm das ruas asfaltadas de nosso região, eram saudações que saiam de seus lábios nas idas e vindas. Ultimamente quem recebi estes cumprimentos eram o velho Dudú Trindade e a própria Dona Ivone sua prima e amiga. muitas pessoas desta Rua, se aqui ainda estivessem, poderiam testemunhar como Cândida soube honrar seu nome de batismo.
A região do Colégio Mathias Netto sente a saudade que a própria Natureza expôe nestes dias tristes de uma Primavera chorona...
Que seus familiares fiquem confortados por que Cândida morreu como sempre viveu na simplicidade das Grandes Educadoras de nossa Região de Petróleo.
Em nome do "O REBATE" que faz histórias em nossa região a 76 anos, quero transmitir a toda comunidade educacional e aos familiares,os sentimentos da imprensa livre e democrática que representamos.


José Milbs de Lacerda Gama editor, cronista e escritor

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