O REBATE está mais triste. Solidário a Familia do Mestre Zezinho, em especial ao seu filho Jose Eduardo que foi amigo de meus filhas nas Infância lindas da Rua Visc. de Quissamã ... Sempre levando a boa músca nas tardes noites da TABERNA do meu amigo Dodô... Sempre paciente com os "cantores" que se sentiam alegres. Grande presença junto do Eraldo (Lanterneiro) e sua linda vóz, acomanhando do velho Meirelles e tantos outros... Das Antigas do Velho e destruido Ipiranga, era parceiro de Armando Marcone e teve o privilégio de acompanhar meu amigo Nelson Gonçalves na Fazenda de Carlos de Freitas Quintela (Meu Descanso), nos anos 60...FOI UM MESTRE...
Jose!!! editor de O Rebate
Macaé amanheceu mais triste com a partida de seu 'Violão Mágico'
Um violão. Um simples violão. Todos tocando aquele instrumento, mas quando Zezinho o pegava para tocar... Sai da reta! O violão se transformava em orquestra, Banda, regional! Zezinho era "O Violonista". Acompanhava tudo e solava com a maior maestria. Quantos bailes pela vida. Americano, Ypiranga, Fluminense, Iate... Quantos encontros memoráveis, no 'Sadizinho', no Evair, Bico da Coruja, pelos botequins, palcos e quintais da vida. Zezinho foi o maior manejador das vozes do violão que já vi tocar. Um ás para acompanhar, de fox trot a Choro, passando por Rumbas, Boleros e Baiões. No Samba de breque então, não tinha pra ninguém...
Pois é, Zezinho faleceu nesta madrugada de 2 para 3 de maio. Uma tristeza saber que não teremos mais a presença física deste gênio com sua simplicidade amiga e seu violão para harmonizar, como só ele sabia, a vida macaense.
Chora violão!
Chora a partida do 'Seresteiro'.
Chora meu irmão
A saudade já toma conta do meu peito!
Aquelas cordas afinadas altas, a dedeira sempre esperta, o ouvido antenado, mãos de personagens de Portinari. O violão sempre levantado e jogado sobre seu corpo, uma postura de gente astuta, um verdadeiro Batuta.
José dos Santos Moraes nosso eternamente adorado Zezinho do Violão. O maior violonista de todos os tempos de nossa cidade e região. Um exemplo. Deixou sua marca na história. Fez escola!
Pai, avô, marido e irmão. Sempre disposto a ajudar. Sempre a disposição. Muita saudade vai deixar.
Muito mais triste sem seu violão, fica Macaé e região.
E não temos um disco do Zezinho!!!
(...)
Eu tenho, pois o gravei lá no Sadi. E fico a me esbaldar aqui, ouvindo 'O Seresteiro' com seu violão revelador de toda vida, toda alegria e toda tristeza.
Zezinho traduziu em sua lira todos os acontecimentos de nossa princesinha, dos 7 de setembro aos pagodes na Rinha. Um verdadeiro ás!
Seremos sempre gratos por ter conhecido e ouvido você.
Obrigado Zezinho!
Rúben Pereira 04 - 05 - 2015