As boas vindas de O REBATE a minha amiga Dani que assume semanalmente a coluna SEM EFEITOS COLATERAIS com ampla, total e irrestrita liberdade. È dos velhos tempos do Movimento Hippies. Uma feliz sobrevivente. Uma grande articulista. Fala mais sua autobiografia que, a meu pedido, me honrou fazer.
José Milbs, editor
Salve Zé,
Dani Nefussi (não me chame de Daniella please), nascida no solstício de inverno, nos sofridos anos de 67. Filha de pai judeu e mãe católica, ambos ateus, é uma típica pós-hippie judaico-cristã pós marxista burguesa, no bom sentido rs.
Sonhava ser cantora, fez dança desde pequena e acabou se formando atriz por pura rebeldia; primeiro formada pelo Teatro Escola Macunaíma (quando ainda era do Silvio Zilber) e depois formada como diretora teatral pela ECA/USP. Fundou o grupo de vanguarda Teatro da Vertigem, ao lado de Antonio Araújo, onde participou do polêmico espetáculo O PARAISO PERDIDO, na Igreja da Santa Ifigênia, e depois foi a Mulher de Jó, em O LIVRO DE JÓ com Matheus Nachtergaele.
Em 97 caiu nas mãos de Antunes Filho com quem lançou como co-criadora o projeto Prét-à-Porter onde atuou por 2 anos, também numa polemica temporada. Em cinema atuou em BICHO DE 7 CABEÇAS e É PROIBIDO FUMAR, onde ganhou premio Candango de melhor atriz coadjuvante de 2010.
Há 20 anos com paixão pela ARTE FLAMENCA, dirige uma companhia de dança flamenca com sua irmã DEBORAH NEFUSSI, o RAIES DANÇA TEATRO.
Apesar de atuar em arte, seus estudos são dedicados à psicologia junguiana e pós-junguiana (é autodidata em psicologia desde os 13 anos, tendo tentado a faculdade mas abandonado nos 6 primeiros meses) e à alquimia, principalmente na vertente oriental.
..... o resto vc me diz.
abraço
Dani