Todas as veres que acontecia algum escândalo envolvendo os políticos brasileiros, sempre surgia alguém, do executivo, do legislativo ou do judiciário, para anunciar em alto e bom tom que só uma reforma política, elaborada com a participação da sociedade, seria capaz de implementar as mudanças necessárias para evitar definitivamente as causas de tantos escândalos.
E eu cheguei a acreditar que pudesse haver sinceridade nas palavras desses pseudos arautos da moralidade. Tanto que em 2005, participei como assistente, de um seminário em Recife, denominado "Novas Estratégias Para Ampliar a Democracia", reunindo mais de 60 participantes, representando 21 estados, através de diversos. Segmentos da Sociedade brasileira, onde ficou definido que o tema central para debate em 2006 e 2007, seria a Reforma Política, porque aquelas palavras anunciadoras ainda ecoavam em nossos ouvidos, nos alimentando a ilusão de que eram verdadeiras e nós, enquanto sociedade, tínhamos que estar preparados prá discutir e apresentar propostas. E assim foi feito.
A base para discussão foi escolhida com muita propriedade pelos participantes, nos Princípios Fundamentais da Constituição Federal: cidadania; a dignidade da pessoa humana; construir uma sociedade livre, justa e solidária; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais, promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; além de: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente".
Depois de muitos debates, a proposta ideal foi formatada sob o consenso de todos, fortalecendo ainda mais a nossa expectativa de que agora era pra valer porque a mesma já estava nas mãos dos deputados da Comissão de Constituição e Justiça, que haviam assumido o compromisso da continuação do debate, só que desta feita, através de Audiências Públicas na Câmara Federal. Ledo engano, depois de algum tempo, tomamos conhecimento de que esses deputados pretendem discutir a Reforma Política sim, só que, na calada da noite e sem incluir as principais propostas elaboradas por nós, no que diz respeito a nepotismo, corrupção, desigualdade, injustiça, falta de transparência no Poder Público e etc.
Decepcionado por ser sido enganado mais uma vez, resta-me torcer para que o povo brasileiro possa entender um dia, que só com a retomada do poder, mantendo em suas mãos o Controle do Estado ,poderemos ter de verdade, todos os benefícios previstos na Constituição, nos Princípios Fundamentais.
Eduardo de Melo Machado (Gestor Público)
Eduardo de Melo Machado
Empresa: EMKAL PROJETOS E ASSESSORIA
Escolaridade: Diploma de Bacharel
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Faculdade: UNAMA - Belém/PA
Curso: Gestão de Órgãos Públicos
Ano: 2000
Profissão: Gestor Público
Título: Administrador
Descrição do Trabalho: Administrar a empresa como um todo
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Habilidades Profissionais: Especialista em Administração Pública
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