Por algumas razões, somos levados a crer que os culpados dessa escassez são os prefeitos e seus respectivos secretários.
Esse fato irrompe numa hipocrisia descarada, como se tirássemos a nossa responsabilidade sobre a preservação do meio ambiente. Embora os governantes tenham “culpa no cartório”, isso não implica necessariamente a nossa parcela de culpabilidade.
Precisamos agora nos perguntar se também não contribuímos para o desperdício da água. Quando deixamos a torneira pingando, escovamos os dentes, tomamos banhos e esfregamos as calçadas de nossas casas com a torneira aberta, matamos gradativamente os nossos descendentes, sem mesmo perceber as más consequências do caos presente.
Vale ressaltar os milhares de pessoas pelo mundo sem água potável para beber. Não estamos muito longe dessa estatística, pois temos algumas cidades da região nordeste sem um líquido digno, onde pessoas andam quase quinze quilômetros para se ter uma bebida para matar a sede ou lavar uma louça, roupas etc. Nesses casos, infelizmente a situação regional não favorece muito; diferentemente da cidade de Macaé, que tem muitos recursos naturais, mas pouca preservação.
Faz-se necessário reconhecer, portanto, a nossa “deficiência de conhecimento” ou mesmo irresponsabilidade diante da água, porque estima-se que muito de nós não teremos algo para beber e, se não agirmos rapidamente contra essas situação catastrófica, os nossos filhos perecerão por causa do nosso relaxamento em cuidar a natureza. E, esta, às vezes, se vinga sem nenhuma piedade.
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