em relação ao belíssimo e histórico texto redigido sobre o centenário de Pierre, li sobre o crime que à época teria sido praticado por Mota Coqueiro, realmente um homem violento e após este fato ficou conhecido como " A fera de Macabu". Este caso é conhecido como o maior erro judiciário do Brasil. Mota Coqueiro foi condenado a morte por enforcamento diante de crime tão hediondo. Pediu misericórdia à Coroa. D. Pedro II indeferiu o pedido determinando que fosse o réu submetido à Forca. Houve a execução.
Mais tarde o verdadeiro autor do crime por ocasião da extrema unção,
confessou ao Cura ou Bispo a autoria para na ocasião serem envolvido
Mota Coqueiro, tudo isso como vingança porque não gostava do fazendeiro
e sabia do desentendimento que este teve com as vítimas dias antes da
morte. A verdade apareceu e a morte era irreversível. O imperador D.
Pedro II, ao tomar conhecimento do grande erro judiciário, quebrou a
pena que usou para indeferir o pedido de misericórdia do fazendeiro e
aboliu a partir daí a pena de morte no Brasil. Mota Coqueiro foi o
último enforcado que a Nação teve. Passou a Monarquia e já estamos na
Repúlblica e continua inaplicável a pena de morte no Brasil, cláusula
pétrea da Constituição Federal.
Não poderia deixar de manifestar o respeito à memória de um réu
inocente que a Justiça errou, condenando-o e, mais a uma pena sem
volta. Mota Coqueiro é o grande exemplo de repúdio à pena de morte.
Abraço.
Sara Costa
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