DENUNCIA HOSPITAL RIO Mar e Barra D'OR

Leitora denuncia descaso em hospital 5 estrelas no Rio de Janeiro DENUNCIA HOSPITAL RIO Mar e Barra D'OR !!!!!!!!! Vale a pena ler e ver a que ponto chegou a medicina com o pensamento comercial. É uma pena ter chegado a esse ponto. Infelizmente, não vejo como voltar ao tempo em que se fazia medicina por amor ao próximo.

Prezados amigos Se vocês tem plano de saúde e pensam que estão livres de problemas com os 'MARAVILHOSOS HOSPITAIS 5 ESTRELAS DA BARRA(RJ) leiam a carta abaixo e ajudem a divulgar isso para o maior número de pessoas.

Obrigada, Haydée. 

Ref. CARTA DENÚNCIA

Prezados Senhores: O assunto dessa carta é de interesse de todos, pois se aconteceu comigo pode e deve estar acontecendo com outras pessoas. Quando se trata de saúde pública todos ouvimos sempre que o atendimento é péssimo, no entanto comigo aconteceu exatamente o contrário. Dou nota 10 para o Hospital Lourenço Jorge e nota ZERO para o RIO MAR e BARRA DOR (RIO DE JANEIRO). Vejam porque. Meu nome é Haydée e o motivo desta carta é para relatar o ocorrido com meu filho no Hospital Rio Mar e Barra Dor.

Às 18 horas do dia 26 de fevereiro, sábado último, meu filho sofreu uma queda, a qual ocasionou uma fratura exposta no ante-braço. Foi atendido no Hospital Lourenço Jorge (diga-se de passagem MUITO BEM ATENDIDO), onde foi feito o diagnóstico e indicado uma cirurgia de emergência.

Devido a alta demanda para cirurgia, a maioria ortopédica, e uma vez que tínhamos plano de saúde, os médicos que estavam nos atendendo acharam que era melhor transferí-lo para um hospital particular pois talvez fosse mais rápido o atendimento (QUANTA ILUSÃO), já que o prazo para realizar a cirurgia com maior êxito e menor risco para meu filho era de até 6 horas. Entramos em contato com a Unimed e apesar da mensalidade não estar em dia foi autorizada a internação e cirurgia em qualquer dos hospitais conveniados. Como estávamos na Barra optamos pelo Barra Dor.

O Dr. Paulo Paladini, médico do Lourenço Jorge, entrou em contato com Dr. Pablo, ortopedista do Barra Dor, e este autorizou a transferência. Saímos então às 21 horas do Lourenço Jorge e fomos para o Barra Dor. Chegando lá apesar de eu informar que o Dr. Pablo estava aguardando o meu filho para uma cirurgia de emergência, tivemos que esperar na recepção, preencher ficha, ligar para a Unimed pedindo autorização, enfim esperamos quase 30 minutos para então sermos atendidos pelo Dr. Pablo. Qual não foi a minha decepção quando ele nos disse que tinha autorizado a transferência sem antes consultar se havia vaga.

Ele sabia que se tratava de uma criança de 8 anos com fratura exposta necessitando de cirurgia de emergência e com prazo para realizá-la, autorizou a transferência sem ter o menor cuidado de verificar se havia vaga, UMA ATITUDE TOTALMENTE IRRESPONSÁVEL

Saímos de lá e fomos "tentar a sorte" no Hospital RIO MAR, mal sabia eu que o pior ainda estava por vir. Para não perder tempo ligamos para o Rio Mar e perguntamos se havia vaga, depois de passar a ligação para umas três pessoas, cheguei finalmente na "MÃO" ou melhor na VOZ do DONO DA VAGA. Pensei que fosse um MÉDICO ORTOPEDISTA, mas ele se identificou como o DONO DA VAGA.

Acompanhe o diálogo: - Por favor , eu estou indo para o Rio Mar com meu filho no carro com fratura exposta e necessitando de internação e cirurgia e gostaria de saber se há vaga.

O DONO DA VAGA me respondeu: - Você antes tem que me dizer qual é o PLANO de saúde para então decidir se tem uma vaga ou não. Eu expliquei: - Olha, eu já me informei junto a Unimed e sei que tenho direito ao Hospital Rio Mar, eu só precisava saber se tem a vaga para não perder tempo. O DONO DA VAGA disse então: - Quem decide se tem vaga ou não sou eu e eu só digo depois que me responder todas as perguntas que quero fazer . Se você está com pressa por que não vai procurar outro hospital, tem o Barra Dor, o São Bernardo, por que não vai para lá?

Eu então disse a ele: - Não preciso ouvir isso de você, eu só não quero perder tempo indo até aí a toa, só quero uma resposta mais rápida, um SIM ou NÃO. Ele então falou : - Tá querendo uma resposta rápida não é? Então é NÃO.

Eu desliguei o telefone já chorando, pois não acreditava que aquilo estivesse acontecendo, como uma pessoa , não precisa nem ser médico, pode não ficar sensibilizada ao falar com uma mãe que está com o seu filho dentro do carro com uma fratura exposta no braço e precisando de ajuda? Demorei tanto ao telefone que quando desliguei meu marido já estava entrando com o carro na rua do Rio Mar. ACHEI QUE PESSOALMENTE , TALVEZ VENDO O ESTADO DO MEU FILHO, PUDESSE COLOCAR UM POUCO DE BONDADE E ATÉ DE HUMANIDADE NO TODO PODEROSO DONO DA VAGA.

Entramos e logo fomos atendidos pelo Dr. Renato Matos , ortopedista de plantão, enquanto ele olhava a radiografia meu filho perguntou:

- O senhor vai me dar uma vaga? - Com certeza. Disse ele. - Puxa o senhor é muito gentil, muito obrigado. Respondeu meu filho.

Como é a vida, a mesma criança a quem ele havia negado uma vaga pelo telefone, estava ali diante dele sendo gentil e agradecendo "tanta bondade" .

Disse a ele que estava preocupada com o prazo de 6 horas e ele me respondeu dizendo que eram oito horas de prazo e não 6. Ele nos mandou esperar na recepção até providenciar toda a papelada burocrática e a autorização da Unimed.

O tempo estava passando e já eram 23 horas, faltando 1 hora por tanto para acabar nosso prazo. Quando finalmente recebemos a aprovação para a internação, a funcionária de nome Célia, responsável pela burocracia para internação, nos chamou e disse que o Dr. Renato Matos - Ortopedista havia cogitado a possibilidade do Bruno precisar usar uma prótese que custaria R$ 6 mil reais e que nós teríamos que deixar um cheque lá antes da cirurgia pois a Unimed não cobria essa prótese, só a internação e cirurgia. Meu marido no desespero da situação quase passou o cheque, perguntou se poderia pagar em prestações e a funcionária muito seca disse que lá era tudo a vista e que na 2º feira o cheque já estaria indo para o banco, mas se ele quisesse poderia tentar conversar com o administrador depois pois ele não estava lá. O pior de tudo é que nem o cirurgião estava lá, tanta eficiência para cobrar e tanta incompetência para o fim a que se destina este hospital. Pois se aceitássemos ficar lá e pagar por fora a prótese, ainda assim teríamos que esperar a equipe de cirurgia chegar. Sem acreditar no que estava acontecendo, quase vencendo o prazo para a cirurgia, saímos do Hospital Rio Mar arrasados, a funcionária ainda falou: - Olha eu vou esperar uns 15 minutos caso vocês se arrependam. Como se eu tivesse essa opção. Claro que ficaríamos se pudéssemos pagar, afinal era a vida do meu filho que estava em jogo.

Voltamos para o Hospital Lourenço Jorge e só me arrependo de ter saído de lá pois desde a hora em que entrei pela primeira vez só recebi atendimento nota 10. Não precisei fazer nem ficha, o Bruno não esperou sequer para fazer o raio X, isso apesar do Hospital estar lotado e cheio de emergências iguais ou piores que a dele. Quando cheguei lá pela segunda vez junto chegaram 2 ambulâncias com 2 atropelados, um deles era um senhor de 74 anos com fraturas múltiplas expostas precisando de cirurgia logo. Por outro lado havia o Bruno com o prazo de 6 horas já quase vencido após o fracasso de atendimento nos "MARAVILHOSOS HOSPITAIS PARTICULARES".

Contei a eles todo o ocorrido, inclusive a possibilidade da colocação de uma prótese no Bruno, e eles ficaram surpresos , pois segundo eles o tipo de fratura necessitaria no máximo da colocação de "fios" e foi o que realmente aconteceu. Fiquei ainda mais decepcionada com o Rio Mar, afinal depois de toda a grosseria, descaso, ainda descubro que iriam colocar uma prótese no meu filho só para me tirar dinheiro! Enfim, sabe o que eles fizeram? Me refiro AOS MÉDICOS DE VERDADE! Na mesma hora disseram para eu não me preocupar pois eles atenderiam o Bruno logo. Montaram 2 equipes e realizaram a cirurgia do Bruno numa sala e a do senhor na outra. Sempre com muita gentileza e apesar de todo o sufoco, sempre sem deixar transparecer o estresse devido as circunstâncias. Enquanto meu filho era operado, ligamos para a Unimed para reclamar do atendimento tanto do Barra Dor como do Rio Mar e descobrimos que o plano do meu filho daria direito a uma prótese se fosse necessário. Diante desses fatos venho pedir que divulguem esse acontecimento , quem sabe até façam uma matéria sobre planos de saúde X atendimento nos hospitais conveniados, para que as pessoas saibam que nem sempre o Hospital Público é a opção pior da mesma forma que nem sempre o Hospital Particular é a melhor. Acredito que a União faz a Força e não descansarei enquanto não conseguir incomodá-los. É preciso que as pessoas conheçam esses dois sujeitos que se dizem profissionais da medicina e se possível afastem-os para que outros não sofram o que meu filho sofreu. Esse sujeito, "DONO DE VAGA" que já deixou de ser humano a muito tempo, tem que agora ser afastado do ofício de médico, pois não tem condições psicológicas e nem competência para exercer uma profissão que deveria só ser destinada aos "MUITO GENTE", o que nem de longe é o caso dele. Seres humanos especiais foi o que encontrei no Hospital Lourenço Jorge, é isso mesmo no hospital público, que falam tão mal, que todo mundo sabe as condições de trabalho devido a alta demanda. Lá onde os médicos exercem a medicina da forma mais humana, pois não tem que usar uma calculadora para atender o paciente.

Vou relatar brevemente o contraste no atendimento: § Chegamos lá às 19 horas junto com mais 2 pessoas de braço quebrado e já haviam várias esperando atendimento, apesar disso o ortopedista Dr.Sandro Adeodato atendeu o Bruno na mesma hora e mandou imobilizar o braço dele e fazer raio X, não precisei nem fazer ficha,o próprio guarda me conduziu até o médico, enfim nada de burocracia, só presteza. § Da chegada, atendimento, imobilização, raio X, até receber o diagnóstico não tinha passado mais que meia hora. Fui para o setor de emergência preparar o Bruno para cirurgia, lá recebi roupa limpa para trocar o Bruno pois ele estava com a roupa toda ensangüentada e lençóis limpos para ele ficar até ir para o centro cirúrgico. Só não recebeu soro porque havia a possibilidade de ser transferido e não quiseram "furá-lo" à toa. Não se passaram 10 minutos quando a nutricionista me entregou um ticket para o jantar, é isso mesmo , os acompanhantes também são alimentados. A cirurgia, como já falei foi realizada com sucesso após o empenho na formação de 2 equipes para não deixar nenhum dos dois sem atendimento. Durante o período que estive na emergência reparei que a cada criança que entrava era dado o leito totalmente esterelizado e com roupa de cama limpa. O pessoal da limpeza passava lá toda hora recolhendo o lixo das lixeiras, limpando o chão, enfim mantendo tudo muito limpinho, até os vidros da enfermaria eram limpos todos os dias. Não vi nenhuma sujeira ficar no chão, nem sangue, nada. Até o banheiro ficava sempre em ordem. As refeições (4 por dia) eram muito bem preparadas e sempre com o acompanhamento das nutricionistas, reparei que para cada caso havia um cardápio diferente. Todas as pessoas com quem tive contato, dos guardas ao maqueiro, sempre foram muito gentis. As enfermeiras também estavam presentes 24 horas, raramente se afastavam dali. Dos MARAVILHOSOSO MÉDICOS eu só posso dizer que são "MUITO GENTE", além de serem profissionais de primeira linha. Principalmente vivenciando o estresse que é uma emergência de hospital público, onde sempre faltam recursos devido a alta demanda. PARABÉNS AO DR. SANDRO ADEODATO, DR. PAULO PALADINI , DR. JOÃO LUIS C. DOS SANTOS, DRA. LILIAM E TODA A EQUIPE PELO PROFISSIONALISMO, COMPETÊNCIA, HUMANIDADE, COMPREENSÃO. PARABÉNS AS ENFERMEIRAS MARIA HELENA, SHERLYNETTE E ELISETE, PELO CUIDADO E SIMPATIA, PARABÉNS AS NUTRICIONISTAS PELO CARDÁPIO 5 ESTRELAS, PARABÉNS A EQUIPE DE LIMPEZA PELA EFICIÊNCIA, ENFIM A TODOS QUE ATENDERAM O BRUNO SEMPRE COM MUITO CARINHO POIS SEREI ETERNAMENTE GRATA.

SÃO PESSOAS ASSIM QUE NOS FAZEM TER ESPERANÇA DE QUE NEM TUDO ESTÁ PODRE, AINDA EXISTEM PROFISSIONAIS DE VERDADE PARA CUIDAR DA NOSSA SAÚDE.

Estou entrando com uma representação no CREMERJ No Hospital Barra Dor - acuso diretamente ao Dr. Pablo - ortopedista de plantão naquele sábado, por ter autorizado a transferência de uma criança em estado senão grave pelo menos sofrendo com muita dor por causa da fratura e que com certeza teria sido melhor não ter sacudido no carro à toa. Fora isso ele sabia que o tempo estava correndo contra nós e que estávamos indo para lá justamente para não perder tempo. Portanto ele jamais poderia ter nos tratado com tanto descaso, tanta irresponsabilidade, tanta falta de ética.

No Hospital Rio Mar - acuso diretamente ao Dr. Renato Matos - ortopedista de plantão naquele Sábado, pelos seguintes acontecimentos: 1- por ter sido tão cruel ao telefone, esquecendo de seu dever maior que é atender pessoas visando sua saúde e bem- estar; por ter dito que poderíamos esperar até 8 horas, quando o prazo certo seriade 6 horas, ele mais do que ninguém deveria saber que quanto mais tempo passassemaiores as chances de contrair uma infecção grave como a hosteomelite; 2- por ter diagnosticado a possível utilização de uma prótese sem necessidade, o que foi confirmado depois no Hospital Lourenço Jorge; 3- o mais grave: por ter condicionado o atendimento do Bruno ao pagamento antecipado de R$ 6 mil reais, como forma de caução; 4- cobrança INDEVIDA de R$ 6 mil reais da prótese, que segundo a Unimed teríamos direito; 5- por total falta de ética ao deixar um paciente sem atendimento por conta da sua avareza. ***Apesar de não ter provas físicas do mal atendimento, pois acredito que nem o PODEROSO DONO DE VAGA e nem o IRRESPONSÁVEL DR. PABLO tenham coragem de confirmar o que fizeram e falaram, fica aqui uma pergunta: Porque eu daria entrada duas vezes no Lourenço Jorge e realizaria a cirurgia lá, uma vez que a Unimed disse que eu poderia utilizar o plano de saúde? E isso eu posso provar. Estarei entrando também com uma denúncia junto a Unimed, e com um processo no Procom .. Divulgarei este episódio de todas as formas que eu conseguir e não descansarei enquanto não conseguir incomodar o todo poderoso dono da vaga e o irresponsável ortopedista dos famosos Hospitais 5 estrelas da Barra(RJ).

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