Setor gera mais de 200 mil empregos diretos e exporta cerca de US$ 280 milhões ao ano.
O presidente da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) - entidade ligada à Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) -, Reinaldo Espinosa, manifesta preocupação quanto a algumas informações equivocadas que têm sido veiculadas, sobre o papel utilizado na impressão. "Não se pode atribuir à atividade qualquer responsabilidade de dano ambiental no tocante ao consumo de madeira, pois as gráficas brasileiras só utilizam papel adquirido de indústrias que produzem o insumo a partir de madeira de origem certificada e integralmente proveniente de florestas cultivadas".Espinosa lembra que as florestas cultivadas, além de seqüestrarem expressivas quantidades de carbono na atmosfera, ainda garantem a sustentabilidade da produção, sem ameaçar uma árvore nativa sequer. "Não podemos culpar a produção de livros, revistas, cadernos, jornais e outros impressos pela devastação de nossas florestas, problema ligado ao comércio ilegal e contrabando de madeira", acentua o presidente da ABTG.
A indústria gráfica brasileira é parte fundamental na economia deste país. Em 2007, seu faturamento atingiu R$ 22 bilhões, representando cerca de 1% do PIB. As 19 mil empresas que integram o parque gráfico nacional geram 202 mil empregos diretos. Além disso, os impressos produzidos aqui são exportados para diversos países, somando aproximadamente US$ 280 milhões ao ano. É o caso das nossas embalagens e dos cadernos, cujo principal mercado são os Estados Unidos.
Sistema Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica)
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