Coluna: Rio das Ostras in (Re)vista

Rio das Ostras
(ACRÓSTICO)

Rio um sorriso ensolarado
Inebriada pela beleza que é tua
Ontem menina acanhada. Hoje, moça-menina...

Descalça, vou apreciando tuas curvas.
A natureza aos teus pés, nos faz sonhar.
Sentindo aromas de banhos de espuma.

Ouço teu mar cantarolar
Sempre novas notas em claras melodias
Tens o dom de afastar as tristezas
Remanescentes do meu olhar
Assim me fortaleço, me revigoro.
Sem pressa... Aprendo a te conquistar.

Jaqueline Serávia.
Livro: In Versos ® 

 


 

Festival Nacional de Teatro vai movimentar a cidade durante dois meses

A terceira edição do evento começou na sexta-feira, dia 3 de agosto, no Teatro Popular.

Serão dois meses de apresentações, de sexta a domingo, reunindo 50 produções de várias cidades fluminenses e dos estados de São Paulo e Bahia. Na abertura do III Festival Nacional de Teatro de Rio das Ostras, às 20h, o público poderá assistir a três esquetes, "Encontro a Três", "Ladies com Z" e "Pocket Godot". No sábado, às 20h, concorrendo na categoria espetáculo adulto, será encenada "As Barcas". No domingo, às 17h, entra em cena a peça infantil "A Caravana Realejo conta Rapunzel".
Depois das apresentações, a platéia poderá participar de um bate-papo com o elenco das peças e esquetes, conhecendo um pouco mais sobre os processos de produção. O Festival Nacional de Teatro oferece prêmios para quatro diferentes categorias - espetáculo adulto, infantil, esquete estudantil e não-estudantil, totalizando R$30 mil. Também serão entregues troféus para melhor direção, ator, atriz, melhor cenário, figurino, iluminação, sonoplastia e texto inédito. Todos os participantes receberão certificados. Ao todo serão apresentados oito espetáculos infantis, 10 adultos e 32 esquetes.

Sinopses - A peça "As Barcas" é uma livre adaptação do texto O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, apresentada pelo Grupo Nós em Meio ao Caos, de Rio das Ostras. Encenado pela primeira vez 1517, o auto apresenta as almas dos mortos que deparam-se com um braço de mar onde duas barcas as aguardam: uma com destino ao Inferno e a outra, ao Paraíso, capitaneadas, respectivamente, pelo Diabo e pelo Anjo. O jovem Tiago Mavieiro, que assina a nova versão, possibilita uma maior interação dos personagens em cena. "A Caravana Realejo conta Rapunzel", encenada pela Cia Banana da Terra, de Cabo Frio, é uma história dentro da outra: a platéia vai acompanhar as viagens e atuações dos atores da caravana ao mesmo tempo que assiste a versão do clássico dos Irmãos Grimm apresentada pela trupe. O conto de fadas da bela princesa de longos cabelos presa numa alta torre por uma feiticeira já encantou muitas gerações. Depois de se enamorar pela voz da princesa, um príncipe descobre que a única escada para a torre são as compridas tranças de Rapunzel e, ao subir até lá, se apaixona por Rapunzel.

Serviço - As esquetes serão apresentadas às sextas-feiras, a partir das 20h, os espetáculos adultos aos sábados, às 20h, e os infantis aos domingos, às 17h.
O Teatro Popular de Rio das Ostras fica na Av. Amazonas s/nº - Centro.
Ingressos a R$10 e R$5 (estudantes, professores e maiores de 65 anos).

Nota: Fonte: Secretaria de Comunicação Social .

As Barcas

Sinopse

 “As Barcas” é uma livre adaptação do texto O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. No texto original de O Auto da Barca do Inferno, é clara a intenção de Gil Vicente em expor de forma satírica e despojada os grandes vícios humanos. A forma encontrada para isso reside nos personagens, ou melhor, nas almas que se apresentam no porto em busca do transporte para o outro lado, dentro da visão católica e platônica de céu e inferno. Os ricos, com a visão distorcida da moral em assumir os próprios pecados, pensam que podem comprar sua entrada para a barca para glória.
Nesta nova e livre adaptação de Tiago Mavieiro a única diferença é que os personagens são envolvidos em uma trama que faz com que eles se encontrem em cena.
Gil Vicente, nascido próximo ao ano de 1470, é considerado o pai do teatro português. Sua obra, fundamentada no legado da cultura medieval, usa o medidor popular em jogos de moralidade e farsa. Além disso, Gil é dono do espírito renascentista da prática da crítica e da denúncia às irregularidades institucionais e aos vícios sociais. Sua genialidade é comparada a grandes mestres da literatura ocidental, como Camões e Shakespeare.

Ficha Técnica

Elenco:
Marcela Jorge: Anjo
Ritcheli Santana: Diabo
Glauco Oliveira: Parvo
Rondson Enzir: Companheiro do Diabo
Mirza Fidalgo: Fidalgo
Eliane Soares: Brízida
Reynaldo Barreto Lisboa: Frade e Corregedor
Márcia Aicram: Sapateiro
Názio Carvalho: Enforcado
Fernando: Juan e Agiota
Carlos Henrique Haddefinir: Estranho

Direção: Reynaldo Barreto Lisboa
Assistente de Direção: Norma Maia
Iluminação: Carlos Ribeiro
Sonoplastia e Figurino: O Grupo
Texto: Tiago Mavieiro
Fonte: Fundação Rio das Ostras de Cultura.

 

 


EM FOCO:
 
 Jiddu Saldanha, dia 26/08/2007 – Em Rio das Ostras.

 

Jiddu Saldanha , seja como artista plástico, poeta ou mímico, é extremamente sensível,  de uma espontaneidade que comove, do tipo que não poderia ser outra coisa na vida, até mesmo porque Jiddu é um ARTISTA em tempo integral. Sua sensibilidade transborda através de seus olhos e no doce tom de sua voz.

É um amigo que incondicionalmente quero por perto.

PS. Infelizmente até o fechamento desta coluna, não consegui saber Local e horário. Mas, até o dia 25, quem tiver interesse, escreva para o meu e-mail, que responderei dando maiores dados desse evento que com certeza

Valerá SUPER a pena conferir.

Eu, com CERTEZA, vou!

Um poetAbraço e.
Até semana que vem.  

 

 

 

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