O plástico corresponde a um quarto das 56 mil toneladas de lixo produzido anualmente em Nouakchott. Foto: Sxc.hu
Depois de Tanzânia, Ruanda e Somália, mais um país africano decreta o fim das sacolas plásticas. Desta vez, a Mauritânia proibiu a utilização dos sacos responsáveis pela morte de 70% dos bois e ovelhas na capital do país, Nouakchott, segundo a BBC.
A nova cidade africana a implantar a proibição possui uma das punições mais severas para quem infringir a determinação. Enquanto em Ruanda, pertences que estiverem em sacos plásticos são confiscados, em Mauritânia o descumprimento é sinônimo de cadeia.
Segundo o ministro do Meio Ambiente do país, Amedi Camara, “qualquer um que use, fabrique ou importe sacolas plásticas poderá ser multado e condenado a um ano de prisão”.
A punição rigorosa surge devido à enorme quantidade de plástico enviado aos aterros. De acordo com estatísticas do país, o plástico corresponde a um quarto das 56 mil toneladas de lixo produzido anualmente em Nouakchott.
O responsável pela organização de proteção ao consumidor da Mauritânia, Mocttar Ould Tauf, elogiou a medida, segundo a agência de notícias EFE. Ele disse que a nova lei era “particularmente importante” dado o impacto negativo das sacolas plásticas para o meio ambiente, o que inclui animais da fauna e espécies marinhas.
No lugar das sacolas tradicionais, o país está utilizando sacolas biodegradáveis, segundo informou a agência estatal do país.
* Publicado originalmente no site EcoD.