Estátua que representa a deusa Nüwa e a proteção da camada de ozônio. Foto: Divulgação
De acordo com a tradição chinesa, a deusa Nüwa fundiu certa feita um bloco para tapar um buraco no céu, e assim reparar a parede do paraíso. A artista Yuan Xikun, da China, criou uma estátua de 4 metros para representar a divindade e a proteção da camada de ozônio. Mais do que isso: doou o monumento artístico às Nações Unidas.
Viena recebeu ontem, 22, a estátua criada pela artista chinesa. A cerimônia na Aústria faz parte das comemorações dos 25 anos do Protocolo de Montreal, documento que serve de base para ações de combate ao buraco na camada.
A obra já foi exposta na China e nos Estados Unidos e agora ficará permanentemente no Centro Internacional Viena, na capital austríaca.
“Estou doando a escultura para as Nações Unidas como um sinal do meu comprometimento com a organização nos esforços para proteger a Terra, especialmente para as futuras gerações”, destacou Yuan Xikun, que também atua como patronesse para artes e meio ambiente no Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).
O Protocolo de Montreal foi ratificado por 197 países e permitiu a redução de 98% da produção global de substâncias que comprometem a camada de ozônio. A China se utiliza da imagem da deusa Nüwa como um símbolo para campanhas que promovem a redução e eliminação do uso de hidrofluorclorocarbono (HCFCs), produto químico que degrada a camada de ozônio e que é usado principalmente em refrigeradores, ar-condicionado e espuma industrial.
* Publicado originalmente no site EcoD.
(EcoD)