2012

Baseado nas informações contidas na lenda do calendário Maia, o filme procura demonstrar os fatos do último dia do planeta Terra tal como o conhecemos.

Conforme a lenda, o Sol terá tempestades escaldantes, o que aquecerá a Terra até as mais profundas camadas, derretendo a firmeza do solo, o que, conforme interpretações sobre o realinhamento do eixo de rotação e translação, trará um novo alinhamento dos continentes.

Não é preciso dizer que não faltam terremotos e tsunamis na narrativa!

Entretanto, muitas mensagens de ordem religiosa, ou melhor, de reflexão pela religiosidade, mostram que os textos bíblicos e a humildade dos homens são as únicas salvações.

Algumas dúvidas surgem pelo racionalismo físico e matemático, pois, se existir de fato tal realinhamento de eixo haverá condições de continuidade da vida após as catástrofes?

São duas horas e meia de fita. Cenas muito interessantes, e apesar da crítica avaliar com pontuações ruins, vale a pena assistir. Não pelo catastrofismo, mas sim, pelas inspirações que o roteiro indica.

Abordando pela sequência do aquecimento global e todas as ações humanas que contribuíram para o recrudescimento do efeito estufa, as idéias percorrem situações como o racionalismo político às vésperas da conferência de Copenhage, e também, pelas disputas do poder hoje presentes a despeito das evidências que a natureza apresenta.

Além disso, há a insistência em mostrar que o planeta, e governos do mundo estão todos cientes e, por ironia de uma insipiente democracia planetária, todas as decisões são tomadas em conjunto.

Indo pela dimensão do anticristo citado por Nostradamus, os cataclimas derrubam o Redentor na Baía da Guanabara e destrói as belezas naturais, em uma clara menção sobre as responsabilidades brasileiras e o que se espera de nosso país nestes temas.
 
Dois itens parecem estranhos. Em meio a tanta desordem, como pensar as comunicações via satélite? Como conseguir modelar e fazer previsões em programas de computador sem as devidas conexões?

Por outro lado, as vinculações entre os textos bíblicos. Gênesis, dilúvio e apocalipse. Quem já os estudou um pouco sabe que ao tratar de transformações, a linguagem épica não propõe exatamente tanta dor, mas antes, muita mudança interior, já que, nos bosques por onde andava o primeiro homem, ele podia experimentar todos os sentimentos, porém, sem conhecer a verdade oferecida pelo Criador. Para tanto, ele deveria sair de seu conforto e cultivar o mundo. Saciar a fome por meio de seu trabalho. Reconhecer o valor do companheirismo da mulher, feita à sua semelhança, e com ela, fecundar a vida, a família, o lar.

Contudo, aos ambientalistas, ideológicos ou não, o filme traz algumas dicas. Quem primeiro alertou sobre as mudanças foram os hippies. Quem salvou a humanidade foi um monge budista. E, depois de tudo isso, que gastura, o que salvará o futuro ainda será a fumaça preta do petróleo.

Assistam. Nem que seja para conhecer a mentalidade de quem gera tal poluição!



Fonte: Célia Regina Russo
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