As novas possibilidades economicas abrem espaço para a construção de paradigmas como o da cidadania sustentável. Essa oportunidade está diretamente linkada com a mudança de comportamento para novas atitudes sobre Consumo Consciente, Comércio Justo, Produto Limpo, Desperdício Zero, Cultura dos RRRR - Racionalizar, Reutilizar, Reduzir, Reaproveitar, Recriar, Reinventar, Reciclar, através da participação social proativa, voltada para uma nova Economia Circular, dinâmica, dialética, no ritmo do universo, rápido e harmônico.
Numa crise de desemprego como a que estamos a enfrentar agora é importante o acesso a informações claras, contextualizadas com a realidade de uma crise estrutural, onde o olhar integrado, multifacetado e atento à necessidade de cadeias produtivas sustentáveis, ponta a ponta. Planejamento, aplicação de políticas de desenvolvimento humano, com eqüidade, compromisso, justiça social e equilíbrio ambiental, são fases importantes para qualquer ação no presente, para garantia do futuro.
O comércio, a propaganda, as formas de produção, continuam sendo oferecidas para atender demandas de um modelo de consumo incentivado por uma publicidade ainda desatenta às adaptações de um ambiente, com limites no uso dos recursos naturais. A sustentabilidade é um discurso bem distante da prática. Reconstruir estratégias, com flexibilidade, resgatando valores perdidos, como o acesso a oportunidades para a redução das desigualdades, defesa da justiça social, com moradia, saúde, educação e liberdade de expressão com qualidade da informação. Temas que continuam na pauta diária. Aliar Responsabilidade Social ao Desenvolvimento Sustentável não se alcança fazendo propaganda enganosa, dizendo que faz sem realmente colocar em prática o que o Marketing Empresarial, institucional, difunde ao mundo, através de sites, peças publicitárias e ferramentas as mais variadas e acessíveis no mercado publicitário.
Recebemos recados claros da natureza como alerta para novas atitudes e formas de enfrentar do desemprego, com desafios no fazer, pensar e agir. Crises econômica, política e social como sinais da necessidade de mudança do que não deu certo, como o consumo voraz, o desperdício e o egoísmo, para novas atitudes, de consumo consciente, para o desenvolvimento limpo, com crescimento só do que é bom e importante para a vida.
Reconstruir estratégias, com flexibilidade, resgatando valores perdidos, como o acesso a oportunidades para a redução das desigualdades, defesa da justiça social, com moradia, saúde, educação e liberdade de expressão, com qualidade da informação, continuam na pauta diária.
Liliana Peixinho -Jornalista, DTR 1.430- ativista socioambiental, Voluntária Rebia - fundadora dos Movimentos AMA e RAMA- Rede de Articulação, Mobilização, Comunicação Ambiental www.amigodomeioambiente.com.br