Para se tornar responsável, empresa deve aliar responsabilidades

"Não é porque uma empresa separa seu lixo que ela é sustentável. É preciso analisar quais são os reais impactos da produção, dados normalmente maiores do que parecem". A opinião é do gerente executivo de desenvolvimento e orientação do Instituto Ethos João Gilberto Azevedo, que alerta sobre a substituição dos projetos de responsabilidade social financiados por empresas privadas, pelos de responsabilidade sócio-ambiental. 


"É importante que todas as ações levem em conta que, antes de fazer um projeto de educação ambiental para outros, é preciso tornar suas próprias ações cotidianas responsáveis", complementa Azevedo, lembrando que alguns dos agentes com maior responsabilidade sobre as questões ambientais são as grandes fábricas e indústrias.

O diretor de meio ambiente da Tetra Pak, Fernando Neves, concorda. "Por isso, buscamos investir na nossa própria produção", diz, explicando que a empresa possui uma área de reflorestamento e um amplo programa de reciclagem das embalagens produzidas pela empresa.

Para Azevedo, no entanto, além de conhecer o impacto da produção, é preciso ter a certeza de que os materiais utilizados nos escritórios e fábricas são produzidos de forma responsável.

Para o diretor de responsabilidade social da Klabin, Wilberto Lima, que já ganhou um prêmio ECO, o trabalho de responsabilidade sócio-ambiental não entra na lógica empresarial de resultados para ontem. "Percebemos que as ações não têm resultados a curto prazo. Entretanto, elas são mais consistentes", diz. A empresa possui uma série de ações na área, entre elas a manutenção de um parque ecológico com mais de 200 hectares de florestas preservadas, e o uso de apenas madeira de reflorestamento para a produção dos papéis.

Azevedo destaca que para uma empresa ser considerada sustentável, é preciso que esta alie desenvolvimento sustentável, responsabilidade social e responsabilidade econômica, ou seja, quando firma um real compromisso com a sociedade. "Esse tripé é indissociável", diz.

"Muitas vezes parece mais fácil investir na área ambiental, porque não há necessidade de se mostrar resultados imediatos", afirma Azevedo. Por isso, há duas certificações concretas nessa área: uma delas é a ISO 14000, que certifica as empresas consideradas responsáveis na área ambiental, e o ISO 26000, de empresas que promovem desenvolvimento sustentável.

(Envolverde/Aprendiz)

publicidade
publicidade
Crochelandia

Blogs dos Colunistas

-
Ana
Kaye
Rio de Janeiro
-
Andrei
Bastos
Rio de Janeiro - RJ
-
Carolina
Faria
São Paulo - SP
-
Celso
Lungaretti
São Paulo - SP
-
Cristiane
Visentin

Nova Iorque - USA
-
Daniele
Rodrigues

Macaé - RJ
-
Denise
Dalmacchio
Vila Velha - ES
-
Doroty
Dimolitsas
Sena Madureira - AC
-
Eduardo
Ritter

Porto Alegre - RS
.
Elisio
Peixoto

São Caetano do Sul - SP
.
Francisco
Castro

Barueri - SP
.
Jaqueline
Serávia

Rio das Ostras - RJ
.
Jorge
Hori
São Paulo - SP
.
Jorge
Hessen
Brasília - DF
.
José
Milbs
Macaé - RJ
.
Lourdes
Limeira

João Pessoa - PB
.
Luiz Zatar
Tabajara

Niterói - RJ
.
Marcelo
Sguassabia

Campinas - SP
.
Marta
Peres

Minas Gerais
.
Miriam
Zelikowski

São Paulo - SP
.
Monica
Braga

Macaé - RJ
roney
Roney
Moraes

Cachoeiro - ES
roney
Sandra
Almeida

Cacoal - RO
roney
Soninha
Porto

Cruz Alta - RS