Segundo o Greenpeace, a cada ano entre 8 e 12 milhões de toneladas de plástico vão parar nos oceanos. Em 2015, um estudo da Agência Nacional Australiana para a Ciência registrou que cerca de 90% dos pássaros marinhos já tinham engolido plástico e que, daqui até 2050, a quase totalidade deles já terão engolido.
Este fenômeno apaixonou particularmente Boyan Slat, um jovem inventor holandês que depois de uma viagem à Grécia com sua família, em 2011 – ele tinha 16 anos na época – mobilizou centenas de especialistas para encontrarem uma solução.
Hoje, com 23 anos, Boyan Slat fundou, uma organização sem fins lucrativos, a Ocean Cleanup (Limpeza dos Oceanos). Ela já recebeu muitos milhões de dólares, especialmente através de um financiamento participativo e emprega 65 especialistas que concretizaram seu projeto. A partir de 2018, está previsto o deslocamento "uma frota de pequenos sistemas" para o Oceano Pacífico. São armadilhas para detritos ligadas a âncoras flutuantes que seguirão as correntes do oceano. Mesmo que sua eficácia seja contestada por diversos cientistas que enfatizam a hipótese em que os microdejetos plásticos seriam muito pequenos para serem recuperados. Boyan Slat espera limpar 50% da placa de dejetos plásticos do Oceano Pacífico nos próximos 5 anos.
Tradução: Argemiro Pertence
CLIMAT