A Banda Lyra de Mauá uma das melhores do Mundo, não só de Mauá, está largada, da dó de ver os jovens ensaiando na Praça da Bíblia, abandonados, sem apoio não dá pra fazer nada.
A Banda Lyra com seus Gênios musicais que o diga o grande Maestro Carlos Binder, tem um projeto social, como formador de jovens talentos e formador de pessoas melhores pela cultura, pela música e até por outras ciências que só a música pode explicar.
Ajudem Mauá, por favor! Estamos em uma cidade de desgovernos a décadas e precisamos que alguém tome as rédeas, tudo em Mauá é um caos. A Banda que tem trezentos componentes poderá ficar com só 100, se a subvenção de 150.000,00 reais não forem repassadas pela Prefeitura de Mauá.
Por mês, são gastos cerca de R$ 30 mil com manutenção de instrumentos musicais, água, luz, telefone e uniformes para as apresentações. O subsídio anual da Prefeitura representa quase metade dos gastos. O restante é resultado de parcerias com empresas privadas.
O Maestro Carlos Binder afirma que, para reduzir os custos, desde janeiro quatro instrutores que ensinavam técnicas musicais aos alunos - com idade entre seis e 22 anos - não recebem salários. "Estão trabalhando de forma voluntária."
Dia 15 de Junho a Banda completará 75 anos, o conjunto que por 12 vezes foi campeão nacional do Concurso de Bandas e Fanfarras passa por dificuldades financeiras e teme não poder participar da disputa em agosto.
"Se a Prefeitura não fizer o repasse da verba, reduziremos a banda em setembro porque não temos condições de arcar com os custos", afirmou o maestro Carlos Binder.
Segundo a presidente da banda, Ana Maria de Freitas Silva, o prefeito Oswaldo Dias (PT) tem conhecimento da falta de recursos. "No dia 16 de março, tivemos uma reunião com ele, que prometeu estudar uma solução para o problema, mas até agora nada."
Sem dinheiro, até a quantidade de apresentações do grupo ficou comprometida. Segundo o maestro, em 2008 foram realizados 160 performances - média de três por semana. Este ano, foram apenas oito. "Fica difícil porque também não temos local para ensaiar e preparar o grupo."
A sede no Centro de Mauá não possui isolamento acústico. A repetição de trechos de músicas incomoda a vizinhança, que chegou a procurar a polícia para impedir os ensaios. "Temos de nos deslocar até a Praça da Bíblia", reclama Binder. Por ser uma área aberta, a prática em dias de chuva ou frio fica comprometida.
No fim de 2008, o então prefeito Leonel Damo (que se desfiliou do PV)enviou projeto à Câmara de doação de terreno para construção de nova sede. O propositura sequer foi à votação. A pedido dos então vereadores petistas - que hoje estão no governo - José Luiz Cassimiro (hoje secretário de Governo) e Paulo Eugênio Pereira Júnior (atual vice prefeito e secretário de Saúde), a matéria saiu da pauta.
O projeto da Prefeitura Música na Escola, coordenado pela banda , também perdeu dez dos 30 instrutores. A administração deixou de repassar R$ 180 mil ao programa.