OS IMIGRANTES VINDOS NO KASSATO MARU, NÃO
FORAM OS PRIMEIROS JAPONESES A CHEGAREM AO BRASIL. OS PRIMEIROS VIVERAM EM
MACAÉ-RJ.
Oficialmente a presença japonesa no Brasil data de 1908, mas dois
anos antes, ( Ano 39 da Era Meiji ) chegaram ao país, Teijiro Suzuki, Saburo
Kumabe, Rio-iti yassuda, Masahiko Matsushita, Tomozo Kodama, Shinquiti Arikawa e
Umekiti Akeho. Esses foram os primeiro imigrantes a chegarem. Registros
documentais revelam que os primeiros migrantes japoneses que chegaram ao Brasil
viveram em Macaé, no Rio de Janeiro, pelo menos desde 1906, e portanto, dois
anos antes das levas da migração oficial, em 1908. Esta foi uma das descobertas
de Mariléia Franco Marinho

Inoue, da Escola de Serviço Social da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, e uma das pesquisadoras de diferentes universidades
que, sob diferentes abordagens, investiga o tema da imigração nipônica. Por
iniciativa da coordenadora de Editoração da FAPERJ, Ismênia de Lima Martins,
estes pesquisadores foram reunidos num único grupo, com um objetivo prático:
sistematizar esforços e otimizar a utilização dos recursos existentes para a
realização de três diferentes projetos previstos para as comemorações do
centenário da imigração japonesa no Brasil, ano que vem. Embora a chegada do navio tenha ficado conhecida como o início da
imigração oficial, a colônia oriental de Macaé também deixou suas marcas em
terras fluminenses. Antecedendo as longas negociações entre o governo brasileiro
e o império do Japão, os japoneses de Macaé vieram por conta própria,
aventurando-se para um país do outro lado do mundo, sobre o qual pouco ou nada
sabiam. Intelectuais e profissionais de nível técnico, eles tinham um perfil bem
diferente das levas migratórias seguintes, na maioria de origem rural.
Ai em
1908, logo na chegada do Kassato Maru, os japoneses que vieram nesse barco foram
levados para o hotel dos imigrantes em São Paulo , logo depois foram
distribuídos para seis fazendas, também no interior paulista.
FAZENDA
|
MUNICÍPIO
|
PROCEDÊNCIA
|
FAMÍLIA
|
AVULSO
|
Dumont
|
Ribeirão Preto
|
Fukushima, Kumamoto, Kagoshima, Hiroshima, Miyagi e Tóquio
|
51
|
13
|
Guatapará
|
Ribeirão Preto
|
Kagoshima, Niigata e Hiroshima
|
23
|
6
|
São Martinho
|
Sertãozinho
|
Kagoshima
|
27
|
12
|
Sobrado
|
São Manoel
|
Yamagushi e Ehime
|
15
|
0
|
Floresta
|
Indaiatuba
|
Okinawa
|
24
|
3
|
Chanaan
|
São Simão
|
Okinawa
|
24
|
6
|
Mas a adaptação dessas famílias foi difícil. O isolamento em que se
encontravam faziam-os procurar outros lugares para viver, sendo impedidos muitas
vezes por fazendeiros que alegavam ter eles muitas dívidas com a fazenda e terem
que pagar primeiro, fato esse que era muito difícil, porque o ouro em cachos que
era o tão sonhado café, não rendia aos bolsos nipônicos o esperado, que não
encontraram na colheita do café, a habilidade que tinham no manejo com outras
culturas em sua terra. Mesmo assim muitos conseguiram logo sua independência dos
primeiros fazendeiros, porque famílias grandes, tinham mais chances de logo
adquirirem o dinheiro para saldar sua dividas.
A MORTE DE TOMI NAKAGAWA, A ULTIMA
SOBREVIVENTE DO KASATO MARU.

Desembarque dos passageiros do Kasato Marú
Nessa
primeira leva que veio no Kasato Maru, em meio aos 781 passageiros veio a
família de Tomi, que tinha na época 1 ano e 8 meses de idade. Vieram da
província de Kumamoto, e foram trabalhar em uma das fazendas de café no interior
de São Paulo. Logo depois foram para Londrina-PR. Morou em londrina por 50anos.
Gostava de ser chamada de Tereza. Os pais de Tomi, voltaram ao Japão depois de
20 anos no Brasil, com eles levaram os 3 filhos mais novos que nasceram no
Brasil e deixaram Tomi e duas irmãs, nascidas no Japão.Ela jamais voltou a ver
sua família. Casou-se aos 22 anos com Masagi Nakagawa, com que teve 8 filhos, 30
netos, 33 bisnetos, e 1 tataraneto. Viúva recebeu título de cidadã honorária do
Paraná em 18 de julho de 2004. A família Real japonesa a visitou por diversas
vezes, por ser ela a última remanescente do Kasato Marú. No dia 15 de outubro do
ano passado, completaria 100 anos, ocasião que seria comemorada como um marco
para os japoneses no Brasil. Mas Tomi, não esperou para participar dos festejos.
No dia 11 do mesmo mês, quando sua filha foi acordá-la, ela já tinha passado
desta, indo se juntar aos patrícios, companheiros do kasato Maru, de quem sempre
que se lembrava, e pelos quais sempre derramava lágrimas. Lembrava de sua mãe
contando os sofrimentos pelos quais tinham passado na viagem. Com a morte de
Tomi, encerrou-se um ciclo na história da imigração, porque ela era ainda a
única lembrança viva de um a história de lutas e determinação por parte dos
amarelos que ajudaram a colorir mais o Brasil, com a sua mistura de raças.
“MENTIRA, CHEGA!!!!!!A MÁSCARA CAIU.”

Em muitos momentos da nossa vida somos forçados, a ter muito jogo de
cintura e usar de artimanhas para poder sobreviver. Existem muitas formas de
sairmos de situações difíceis, mas sempre com sensibilidade e discernimento para
não piorar mais ainda a situação. Mas infelizmente muitas pessoas não pensam
assim e usam de outros subterfúgios e com certeza o pior deles é sem duvida a
“MENTIRA”. A mentira nunca é usada para o bem. Ás vezes ouço dizer que usaram
uma mentirinha para poder sair de um problema. Não existe mentirinha. Mentira é
mentira e pronto. Em qualquer dimensão ela faz muito mal, se descoberta , ela
magoa, desilude, ofende o interior de quem foi enganado. Com certeza dói muito
menos uma verdade que vai ter conseqüências graves do que uma mentira que vai
aliviar e acalmar a situação. Nada irreal dura. Nada debaixo do sol e do céu
fica escondido para sempre. É muito difícil manter uma imagem ilusória,
representar 24 horas, tem que ser muito artista. Chega uma hora que as cortinas
do grande espetáculo da vida se abrem e nas frias coxias de nosso interior,
pesam as conseqüências dos atos errados e para o grande e poderoso covarde, não
tem mais jeito: A MÀSCARA CAI ...e ai começa o segundo ato: as
consequências........... FUI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
EQUIPE JORNAL ACONTECE
LUIZA PÓVOA
ALEX SANTOS
ANDERSON PEREIRA