QUEM DEFENDE QUEM?

Forças populares, ou de esquerda não defendem ditaduras. A construção do estado socialista se dá pela ampla participação da classe trabalhadora. Isso significa um debate, um envolvimento absoluto e ao final não um consenso, mas uma decisão a ser implementada no edifício socialista. Resta que representa também uma obrigação com o coletivo.

O que existe hoje é a velha luta de classes. Governos como os da Alemanha, da França e da Grã Bretanha, espécies de protetorados do grande império nazi/sionista que controla o mundo, inclusive os EUA, são o símbolo do poder tirânico das elites econômicas e financeiras.

Não há preocupação nesses governos com o trabalhador grego, ou com o trabalhador italiano, ou português, ou com os 20 milhões de indigentes nos EUA, muito menos com os palestinos, mas com os bancos e as grandes corporações.

Um carro feito pela GENERAL MOTORS pode sair com defeito de fábrica e matar centenas de pessoas em centenas de acidentes, até que a empresa anuncie pelas redes de tevê, rádio e jornais, que os proprietários devem comparecer à agência mais próxima para a troca da parte defeituosa "gratuitamente". Só isso e ainda há quem ache que a GM, ou qualquer outra, esteja procedendo de forma decente.

Isso vale para o transgênico que nos envenena no dia a dia. Vale para a NESTLÉ e seus leites podres, suas águas contaminadas e assim por diante.

São os donos do mundo.

Quando gregos e egípcios, por exemplo, se levantam contra esse estado de coisas há dois comportamentos dessas elites. No caso da Grécia a ameaça de exclusão da chamada Zona do Euro, a imposição de sanções econômicas e um pacote que só gera desemprego, fome, mas salva bancos. Foi assim na crise norte-americana, a própria GM foi salva com dinheiro público.

No caso dos egípcios os militares, subordinados a forças estrangeiras, (EUA/Israel), sem qualquer compromisso com seu país, tiraram Mubarak, o bode expiatório do poder e se mantiveram Mubarack com outro nome.

Quando o povo percebeu o logro voltou - volta - às ruas.

A grande mídia é podre, corrupta, venal, está a serviço dessa gente, ninguém vê anúncio de trabalhadores nas grandes redes de tevê, mas de produtos muitos deles através de trabalho escravo. São os que sustentam essa gente e essa gente sabe que o controle da informação é decisivo para seus propósitos.

O governo sírio é uma ditadura. Há protestos contra o presidente de parte da população e há manifestações de apoio ao presidente de outra parte da população.

A ONU aprovou, contra o voto dos EUA e de Israel, uma resolução que proíbe a presença de mercenários em guerras. Boa parte das tarefas militares norte-americanas, desde o governo Bush, são terceirizadas a empresas privadas. A guerra e tudo o que ela contém e traz está em mãos de empresas privadas. Virou um grande negócio.

Foram mercenários infiltrados na Líbia, o terreno é propício, extensas regiões de deserto, que compraram chefes tribais e promoveram o levante contra o governo de Gaddafi. Ditadura? Sim, mas norte-americanos e OTAN não estavam preocupados com isso. As preocupações cingiam-se a medidas tomadas por Gaddafi em defesa dos interesses de seu país nem tanto em relação ao petróleo em si, mas a tudo o que representa a grande riqueza líbia.

A primeira atitude tomada pela OTAN logo no início dos bombardeios sobre território líbio foi criar um Banco Central independente, onde pudessem controlar a moeda.

O petróleo veio por conseqüência do terror democrático, cristão e ocidental.

A guerra do Iraque não foi contra armas químicas e biológicas que não existiam na ditadura de Saddam. Mas para ocupar o país, saqueá-lo, assumir o controle do petróleo e garantir a impunidade do terrorismo de Estado do governo de Israel.

E assim por diante, a do Afeganistão, a execução de Bin Laden (não o queriam preso, pois não interessava um depoimento do líder da AL QAEDA, contando todas as peripécias norte-americanas contra os soviéticos, quando Bin Laden era aliado), a ocupação da Colômbia e os assassinatos em massa de lideranças sindicais, camponesas, o controle do tráfico de drogas por paramilitares (aliados do governo), etc, etc.

O Egito é um complicador para os EUA e para Israel. Há um acordo de paz assinado entre Tel Aviv e o Cairo que, entre outras coisas, garante o petróleo e gás de Israel, envolve a ditadura jordaniana, a saudita (aliadas dos EUA) e se omite na repressão sangrenta a palestinos.

Um levante popular que exija o fim desse estado de coisas num país que tem status de potência intermediária - digamos assim - complica o terrorismo de negócios de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.

Envolvem o governo da Turquia, supostamente muçulmano (cooptado pelos países da Comunidade Européia).

No ataque a Líbia a China engoliu em seco e retirou seus homens daquele país. Perto de 35 mil trabalhadores em obras governamentais.

A montagem para uma "intervenção humanitária" na Síria e uma guerra contra o Irã provoca reações da Rússia que tem uma base militar na Síria e já declarou se opor a qualquer tipo de atividade da OTAN contra Damasco ou contra Teerã.

Navios e mísseis russos estão posicionados para garantir a integridade da base e tentar evitar a insânia de norte-americanos e sionistas.

Querem resolver os problemas de uma só vez, no terror, na barbárie e garantir que a falência do capitalismo terá saída na estupidez das guerras.

Quando se acusa setores da esquerda de uma leitura correta do processo no Oriente Médio, se esquece, por exemplo, que a Colômbia, em tese, é uma democracia. Os presidentes são eleitos de tempos em tempos. No Brasil no período da ditadura os ditadores tinham mandato.

Não significa que tenhamos democracia.

Não temos não.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse na sexta-feira que "a situação dos direitos humanos num ou noutro país pode ser, evidentemente, objeto de preocupação internacional, mas em nenhum caso de pode admitir que questões de direitos humanos sejam usadas como pretexto para qualquer tipo de intervenção nos assuntos internos de estados soberanos, como se vê acontecendo hoje, no caso da Síria. Cabe aos sírios decidir sobre o próprio destino, sem qualquer tipo de empurrão vindo do exterior. A Rússia, de modo algum, aceita qualquer tipo de cenário que inclua intervenção militar na Síria".

O que se espera é que a Rússia, ao contrário da China, não engula a barbárie e a violência do complexo terrorista ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A em nome da soberania de cada povo de cada nação.

Definir o caráter dessa gente, norte-americanos e sionistas, é só relembrar como Gaddafi foi executado seguido de estupro. São esses os direitos humanos do IV Reich com sede em Washington e em Tel Aviv.

Que o diga a polícia de New York e a repressão aos manifestantes do OCUPA WALL STREET. Boçalidade pura.
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