A CULTURA DO ÓDIO, A DECADÊNCIA E POR AQUI...

O norte-americano Michael Heick, em Búfalo, estado de New York, colocou uma placa à frente de sua casa, mais precisamente nos jardins, onde se lê "bomba está sendo feita ao lado". É que o tal "ao lado" é uma recém inaugurada mesquita. E tanto é freqüentada por árabes que lá residem, seus decentes e norte-americanos que professam o islamismo.

Heick protesta contra o fato da mesquita estar muito próxima de sua residência, de seu terreno.

O ódio é uma prática estimulada nos EUA a partir do governo, como complexo terrorista que dirige e controla o que alguns ainda teimam em chamar de país. É um conglomerado associado a Israel.

O treinamento é feito em ataques a escolas, escritórios, ou franco-atiradores nas ruas de cidades movimentadas, prática de tiro ao alvo que enseja ao presidente - qualquer que seja ele - dizer que estamos de luto por mais uma tragédia.

Tem todo dia.

A placa colocada por Michael Heick com certeza vai ficar lá. O cidadão vai alegar que se expressa como garante uma das emendas constitucionais e pronto. O preconceito se estende a árabes, negros e latinos.

Uma das dificuldades do atual líder terrorista que controla a Casa Branca, Barack Hussein Obama, para se reeleger está exatamente nas hostilidades contra imigrantes latinos.

Fez promessas que não cumpriu - sabia disso, é um dos grandes espertalhões produzidos pela sociedade do espetáculo - e pode não ganhar mais quatro anos, a despeito do assassinato de bin Laden, feito maior do espírito de vingança e ódio que alimenta os que gravitam ao redor e no território continental do conglomerado.

Há dias, uma das grandes redes de tevê noticiou, no dia mesmo da execução de bin Laden, que Barack Obama havia morrido. Brincadeira/desejo do jornalista tal o nível do nazi/fascismo em boa parte da mídia norte-americana a alimentar e cultivar diariamente esse tipo de ódio. E Obama é um deles, mas querem alguém que não seja um Bush dissimulado. Querem o original, o fuhrer, o que consegue ler livros de cabeça para baixo.

Gary Colerman foi um ator de séries de tevê nos EUA. Morreu ano passado após um acidente. Não foi sepultado até hoje, seu corpo continua no necrotério de uma cidade do estado de Utah. Desavenças sobre ser enterrado ou cremado entre família e empresário não chegaram ainda a bom termo.

Shannon Price, sua mulher, já conseguiu faturamento significativo com fotos do ex-marido quando ele ainda estava em coma e continua vendendo, mesmo com ele morto.

As redes de tevê onde o ator trabalhou se recusam - não temos interesse - a um programa de homenagem a quem lhes deu dinheiro e alcançou sucesso em todo os EUA.

"É passado", disseram ao empresário Vic Perillo.

Na principal colônia/base do conglomerado do ódio o sintoma é diferente. Decadência. Decadentes, os habitantes da atual Micro-Bretanha, estão abismados com as fotos de Pippa Midletton, irmã da mulher do príncipe Williams. A moça tem aparecido em topples, nua, dançando apenas de sutiã com um homem que não o namorado atual, até o irmão da nova duquesa já surgiu em fotos e nu. Não despertou o interesse que Pippa está despertando e nem ganhou o apelido que Pippa ganhou de "gostosura real".

O perigo "real" na Micro-Bretanha é a ilha afundar. Falo no sentido literal, no outro já afundou faz tempo.

CARTA MAIOR veiculou uma entrevista concedida pelo embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ex-ministro de Assuntos Estratégicos do governo Lula é um dos maiores diplomatas da história da diplomacia brasileira. Figura respeitada em todo o mundo.

Exerce hoje uma função semelhante a de um alto comissário do MERCOSUL.

A entrevista foi dada a um outro veículo.

Fala de integração latino-americana, da falência do neoliberalismo, enfim, deita sabedoria e integridade sobre os temas que aborda.

Eu se fosse próximo de Dilma Roussef diria a ela, a guisa de sugestão, que desse a Moreira Franco - um dos políticos mais corruptos do País - como tarefa, a leitura e a tentativa, isso mesmo tentativa, de compreender a entrevista de Samuel Pinheiro Guimarães. De quebra mandaria o dever de casa também para Anthony Patriot tido como ministro das Relações Exteriores.

É que Moreira Franco foi escolhido pela presidente para substituir Samuel Pinheiro Guimarães e quando disseram a ele que a extinção do IPEA seria um desastre para a formulação de políticas e estratégias para o Brasil, respondeu que quando quisesse fazer isso "contrato o IBOPE". Isso o que cara pálida?

Ao que parece salvaram o IPEA. Mas Moreira Franco continua por aqui.

No duro mesmo, a sugestão podia ser levado ao presidente de fato, o ministro Antônio Palocci, chefe do Gabinete Civil. Um ano de prazo para Moreira Franco compreender o primeiro parágrafo da entrevista, uma eternidade para tentar entender o que significa Assuntos Estratégicos.

Fora isso a boiada vai sendo tocada pela GLOBO sem maiores problemas. Mas com grossas e polpudas verbas.

No MANHATAN CONECTION, aos domingos, cinco a dez telespectadores, no canal fechado de notícias da rede, "intelectuais do jornalismo" ainda vão conseguir explicar essa trapalhada geral, nem que para tanto tenham que explodir os cérebros. E olha que Miriam Leitão ainda não apareceu por lá.
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