Um par de luvas usado por Jackson num show foi leiloado por 190 mil dólares.
No Japão cerca de 200 pessoas se inscreveram para dormir uma noite em uma exposição de objetos que pertenceram ao cantor. A Neverland Collection (Coleção da Terra do Nunca). Dessas, 50 foram selecionadas após uma entrevista e pagaram perto de um mil dólares. Levaram colchonetes e escolheram o canto onde iriam dormir.
Segundo Shiomi Okubo, uma das reses selecionadas, “essa é uma chance única e não há dinheiro que pague por isso”. Okubo colocou apenas uma toalha ao lado de um conjunto de roupas usadas por Jackson em shows e acrescentou que “acho que não vou conseguir dormir mesmo, vou chorar a noite inteira”.
Os “convidados” foram recebidos ao som de violino e um coral gospel e dentre eles um único estrangeiro. Um sueco que chorou durante todo o tour. A exposição foi inaugurada em primeiro de maio deste ano e desde então, diariamente, as filas fazem com que as manadas esperem até uma hora para conseguir entrar.
Para os organizadores não há morbidez nesse tipo de situação, mas apenas reverencia a um ídolo mundial.
Um dos “santos” do deus Mercado. Senhor absoluto de almas, espíritos e consciências vazias. E dos templos/shoppings.
Os pastores da igreja do bispo Edir Macedo que mais arrecadarem para esse deus em seus cultos serão premiados com viagens a Europa.
Em plena Copa do Mundo o jogador argentino Verón entrou em choque com seu companheiro de equipe, um zagueiro, avisando-o que enquanto estava dando seu sangue pela pátria de chuteiras sua mulher, uma modelo, estava se esbaldando em Buenos Aires. Maradona tomou uma providência simples, mandou buscar a mulher do dito cujo, colocou-a sob os olhares atentos e vigilantes do marido.
Por pouco os dois não saíram no tapa na concentração. Mas para a FIFA errado é o telão mostrar que o juiz do jogo Argentina e México armou uma lambança sem tamanho no gol de Téves, em impedimento que costumam chamar clamoroso. Fica abolido o telão e consagrada a lambança.
Vai daí que uma pesquisa em Minas Gerais realizada pelo Instituto Vox Populi mostra que o candidato José Arruda Serra vai mal das pernas no estado de Aécio Neves. Despenca a olhos vistos. A pesquisa, guardada a sete chaves, foi encomendada pelo próprio partido de Serra e seu silêncio é ensurdecedor.
O senador Sérgio Guerra, presidente nacional do partido, despencou de outra forma, depois que o deputado Rodrigo Maia desligou o telefone em sua cara ao tomar conhecimento que Álvaro Dias seria o vice de Arruda Serra. Despencou do Recife para o Rio, no afã de tentar evitar que mais alguns ratos do DEM abandonem o tucano e invalidem os esforços de FHC para eleger seu pupilo como ele próprio disse em entrevista a jornais europeus.
“Vai ser difícil Serra ser eleito, apesar do que eu estou tentando ajudar”.
O espelho de FHC é diferente dos outros, não mostra as celulites, só as formas “magníficas” de um ser deformado em tudo e por tudo. Enxerga-se divindade. Deve se imaginar cercado de anjos. Arruda Serra, Artur Virgílio, Sérgio Guerra, Geraldo Alckimin e um monte de arcanjos e querubins.
Esparge bênçãos. Vendeu quase o País inteiro.
Guarda o produto da adoração em paraísos fiscais e cuida de erigir uma pirâmide que retrate seus feitos.
Há pelo menos dois meses, de minha janela, veja o quando um tucano, esse de bico azul, desce em vôo rasante e tenta roubar os ovos do João de Barro. A resistência é feroz e decidida. Os ovos continuam lá.
Não tem importância a cor do bico, amarelo ou azul, tucano gente é só uma aberração genética.
A cidade onde moro, Juiz de Fora, MG, está sendo destruída na corrupção e na absoluta falta de princípios de um prefeito tucano, Custódio Matos. O tal que Eduardo Azeredo, misto de pastel de vento com empada sem azeitona mandou buscar vinte mil com Marcus Valério para reforçar a campanha.
Moço pobre numa casa de um milhão.
As notícias dão conta que Arruda Serra diminuiu o número de horas que dorme por noite. Eram três, agora são quinze minutos. Cercado de pesquisas por todos os lados enquanto o seu preposto no governo do estado de São Paulo aumenta o preço do pedágio. Deve ser necessidade de reforço de caixa.
Tem tido pesadelos homéricos com Dilma Roussef e nem Marina da Silva e sua complacência verde, ao redor de empresários empenhados em lotear a Amazônia, conseguem aplacar com ungüentos sou, mas quem não é, os sustos e soluços do produto FIESP/DASLU importado sem nota fiscal direto de Washington.
Dizem que até Obama já jogou a toalha. Uai, Paulo Stack, presidente do conglomerado, virou candidato socialista ao governo de São Paulo.
O ensurdecedor silêncio tucano é ouvido como se vuvuzelas fossem, pior até, no estrilo dos DEM, preocupado em sumir do mapa. Escapa pela fresta da porta que a senadora Kátia Abreu, latifundiária e provedora de trabalho escravo, está mergulhada em profunda depressão ao saber que havia sido preterida por outro careca, só que esse com peruca.
Em Brasília o ex-governador José Roberto Arruda (“vote num careca e leve dois), está tirando passaporte para recuperar-se dos golpes sofridos em passeios pelo exterior.
Um relatório do MOSSAD guardado a sete chaves mostra que a culpa é toda do Irã e do presidente Evo Morales da Bolívia.
Para qualquer emergência tanto Celso Láfer e Lampreia já estão descalços. Na eventualidade de uma viagem necessária a New York para afirmarem a “soberania” rota da entrega desavergonhada, já chegam em ponto de bala. É só cair de quatro, mostrar os pés ensangüentados de patriotismo e gritar Ave Obama.
Fátima Bernardes continua sem entrevistar Dunga e até o final da Copa vai ser possível descobrir se a moça vai sair correndo atrás de Maradona, caso a Argentina vença, para uma exclusiva. Maradona prometeu desfilar nu pelo estádio.
O editorial fica por conta de William Bonner e o grito de gol corre no “cala a boca Galvão”. Miriam Leitão analisa tudo ao lado de Lúcia Hipólito, com aval de Alexandre Garcia.
E uma bela edição extra do BBB. Só com notáveis. Os super heróis de Pedro Bial na caravana da cidadania, mas longe de Roberto Requião.
Terra do Nunca, não custa lembrar, é aquela de Peter Pan. Quem se der ao luxo de prestar atenção vai perceber que as ilustrações originais do navio do Capitão Gancho trazem “Globo e você” e o número 45.
Chamam isso de “liberdade de expressão”.