E foi Aldous Huxley quem percebeu que para além dos quatro pés e do vime, uma cadeira tem cores assombrosas se vistas com olhos transcendentais. E que automóvel é uma inutilidade predadora.
A Física não registra nada absolutamente perfeito. Uma das grandes preocupações da NASA em suas experiências espaciais é exatamente determinar o quadrado e círculo perfeitos na ausência de gravidade. Não há a dimensão do tempo.
Tudo pára.
Churchill e Stalin eram dados a porres homéricos. Churchill segurou a Inglaterra e Stalin ganhou a guerra a despeito de toda a propaganda norte-americana. Destruiu mais da metade do exército nazista a um custo de 20 milhões de soviéticos mortos. A insânia foi de Hitler.
Como bem dizia o poeta Sílvio Machado “não conheço nenhuma boa idéia que tenha nascido numa leiteria”.
Deve ser por isso que as mulheres do Exército da Salvação usam toucas e os homens ceroulas.
Os grandes “generais” dessa força da temperança e dos bons costumes recebiam polpudas doações de Al Capone – à época da lei seca – e justificavam afirmando que usavam o dinheiro ganho com a venda da bebida para combater a bebida.
Sumiu de cena o rabino sionista Sobel depois de pego furtando gravatas numa loja nos Estados Unidos. O melhor sobel que conheço é uma loja regional de sorvetes aqui pelos lados da Zona da Mata mineira.
Roberto Freire, por exemplo. Fez campanha presidencial em 1989 defendendo padrões de conduta e ética do bem no trato do bem público até encontrar o caminho de destratar esse mesmo bem e passar a fazer parte do time do “queromeu”.
Hoje só quer isso, o dele.
O prefeito da minha cidade, Juiz de Fora, MG, não tem a menor preocupação com a opinião pública. Quer é saber se o dele está sendo pago direitinho no fim do mês, falo de propinas. Tomou gosto pelo negócio, o nome dele é Custódio Matos, depois de ter sido encarregado de apanhar as “contribuições” de Marcus Valério para a campanha do pastel de vento Eduardo Azeredo. Tucanos evidente.
A reprodução dos diálogos entre Aécio Neves e José Serra num encontro vis a vis mostra o caráter de Serra. Amoral. Do tipo que se tiver que vender a mãe para ser presidente, vende tranquilamente.
Huxley fala da natureza terrível da palavra e propõe a transcendência na percepção das portas que rompem muralhas do óbvio medíocre que Miguel Gustavo versificou num samba sobre o acorda, levanta, trabalha e deita cantado de forma magistral por Carminha Mascarenhas.
Nem é preciso ir muito longe, Joyce me lembra que Guimarães Rosa dizia que “quero chocar”.
Imagine Adão acordando, dando comida aos animais no paraíso, chamando Eva para um passeio pelo Éden, tomando um leve café da manhã de frutas frescas, um suave almoço de folhas e um lanche simples para depois, ele e Eva se deitarem contemplando milhões, bilhões de estrelas durante anos a fio.
Jânio Quadros diria “fi-lo porque qui-lo”. Demagogo até no gesto tresloucado da renúncia, ou pra lá de Bagdá depois de tanto beber e assistir filmes de western ao contrário.
Pobre Galvão Bueno. Incapaz de perceber que na dimensão que vivemos o tempo passa e não há como fazê-lo voltar, mesmo porque se a História não se repete, as tragédias mudam de protagonistas.
Imagine se Marilyn Monroe fosse viva hoje, com quase setenta, ou mais. É só olhar para Brigitte Bardot e sua rabugice. Senhoras e senhores Charlote Rampling pode ser uma tábua, mas com toda a dignidade de uma tábua gerada de árvore geradora de madeira nobre.
Vai daí que Barack Obama brinca de ser negro e Hilary Clinton despeja toda a sua bílis oval num movimento contrário ao que lhe corrói as entranhas. Expurga o sêmen em ações predatórias e furiosas de prima dona contrariada.
O outro jaz em dois infartos, ou um e quase um segundo.
Por trás de tudo isso um arsenal de milhões de armas nucleares capazes de destruir o mundo centenas de vezes em nome da democracia, da liberdade, dos valores cristãos.
A bênção começou com João Paulo II, os fundos do cardeal Marcinkus e continua com a pedofilia crescente de Bento XVI.
Edir Macedo está uma arara. Gasta uma nota para vestir atletas de meninos de Jesus e vem a FIFA e proíbe tais manifestações para evitar que o esporte vire uma cruzada religiosa.
Os fiéis haverão de compreender o sacrifício de aumentar o dízimo e evitar o desequilíbrio financeiro da missão divina de libertar o ser humano do jugo às perversões satânicas de um mundo demoníaco sob a batuta dos rapazes que eram de Bush, hoje são de Obama, mas já foram de Johnson, de Nixon, de Reagan, como desde os primórdios de Washington.
Que história é essa que o mundo tem bilhões de anos e que talvez sejamos os únicos seres racionais em meio a bilhões de galáxias conhecidas e outro tanto desconhecidas?
O bispo de Ulster calculou tudo certinho, não chega a quatro mil anos.
É só ligar a televisão. A moça que anuncia anúncios e traz consigo a beleza para vendê-los foi posta para escanteio. Chegou aos quarenta, não serve mais para fechar negócios rentáveis aos “sacerdotes” do templo das comunicações. É preciso carne fresca para saciar o vulcão capitalista, ainda mais em meio à crise que vai levando de arrastão países em todos os cantos.
“E Caim matou Abel, caminhou para o leste e encontrou Noah”. “E quem criou Noah?” Foi a pergunta que Clarence Darrow fez ao pregador da verdade absoluta. Não houve resposta. “O Deus do leste?”
Conheço maçã azeda, não conheço macieiras azedas. Devem existir do contrário não seriam tão citadas e nem se prestariam a enforcar infiéis e impuros que conspurcam e apodrecem todo o cesto.
Senhoras e senhores, justos e injustos, o governo nazi/fascista de Israel vai rever a forma do bloqueio a Gaza para tentar diminuir o impacto da fome, da falta de água (os sionistas roubaram a água palestina) que aumenta a dor e o sofrimento de um povo.
Devem saber o que estão fazendo, afinal sionistas foram os escolhidos para dirigir o mundo. Aceitam o papel coadjuvante dos EUA.
Uma versão global do SHOW DE TRUMAN, uma das mais perfeitas caracterizações da SOCIEDADE DO ESPETÁCULO descrita por Débord. Descrita e definida.
É possível que a exigência de Fellini de um mar de papel crepom para LA NAVE VÁ tenha sido exatamente o medo da muralha não poder ser ultrapassada.
Ondas de vinte metros sabe-se lá.
Deve ser horrível ser Obama, no duro mesmo. Em dimensão menor, Arruda Serra então deve ser trágico. Por isso dizem que o cara não dorme. Na verdade não consegue. É “perfeito”.
Não atingiu ainda o estágio de divindade de FHC, versão sul-americana, brasileira, de Ramsés. Mas está convicto que chega lá.
Para toda essa farsa só mesmo uma grande banana. Não aquela que nasce da bananeira, mas a que usa dois braços e termina num “olha aqui pro cê”.
Qualquer dúvida a FOLHA DE SÃO PAULO explica tudo isso em infográfico, Juca Kfoury vai alertar sobre os efeitos colaterais de Aécio, e William Bonner dirime incompreensões na edição do JORNAL NACIONAL. Na sexta tem VEJA definindo quem tem culpa e quem não tem. Juízo final
No mais, amém.
Ah! Falaram, falaram do tal dossiê, mas ninguém contou a podridão da família Arruda Serra que estava por lá. Proibida no horário nobre.