A rede terrorista FOXNEWS, através do jornalista William Cristol foi enfática “não sei por que o presidente Obama achou que isso era apropriado. Talvez ele tenha pensado que ficaria bem no Japão. Mas não é apropriado para um presidente americano se curvar diante de um estrangeiro”.
O Departamento de Estado dos EUA tratou de defender Obama. Porta-voz da senhora Hilary Clinton divulgou nota afirmando que o presidente apenas respeitou costumes e tradições locais, no caso japonesas, e quis ser gentil com o imperador.
As imagens de Obama reverenciando o imperador foram divulgadas em todo o território dos EUA, ganharam a internet e chocaram conservadores. Para eles o presidente norte-americano não deve ser curvar diante de governantes de outros países, mas apenas cumprimentá-los de igual para igual.
Bill Bennett, da rede CNN (que controla boa parte da GLOBO brasileira) foi claro. “É feio. Eu não quero ver isso... Nós não reverenciamos imperadores”.
Há dois aspectos na reverência de Obama ao imperador do Japão.
O primeiro deles o impacto causado em seu país, os EUA, acostumados a fazer com que os povos do mundo se curvem a Washington, mais especificamente ao Pentágono. Reverenciem bombas, foguetes e mariners norte-americanos.
Obama e qualquer presidente dos EUA equivale a ser o homem mais poderoso do mundo e portanto passível, ele sim, de ser reverenciado pelos outros. Quem não entende assim ou é enforcado como Saddam Hussein, ou vira “terrorista”. Essa prática era comum no império romano, principalmente entre imperadores malucos como Nero e Calígula.
O segundo ponto é que curvar-se não é problema para Obama. Curva-se com tranqüilidade, tem se curvado, aos principais acionistas de seu país. Associações sionistas (extrema-direita judia), responsáveis por sustentar o genocídio contra o povo palestino. Curva-se para indústrias automobilísticas, bancos, seguradoras e grandes empresas de um modo geral e neste momento caiu de quatro diante do Pentágono ao aceitar a exigência de mais 40 mil homens no Afeganistão.
Japoneses não querem a base de Okinawa. Obama afirma que sem a base o Japão ficará vulnerável e sem segurança. Vulnerável a quem?
A palhaçada de reverenciar o imperador é só isso mesmo, palhaçada. No duro mantém todo o processo de ocupação militar do país. A diferença para Chaney é que o ex-vice de Bush não fala, grunhe e Obama leva um tubo de vaselina no bolso.
Nos últimos anos os norte-americanos acostumaram-se a sentir senhores do mundo e dos povos e entendem que toda as vezes que o avião presidencial levanta vôo as pessoas devem olhar para o céu e perguntar se é um pássaro, para em seguida responder que não que é o Superman.
Aí, é de bom tom dar um adeusinho e agradecer a liberdade, a democracia, o catchup, o sanduíche Mcdonalds e ter a certeza que a Coca Cola liberta o mundo.
Não importa que Bush tenha fugido do serviço militar para não ir lutar no Vietnã, importa que Bush vista o blusão de couro dos aviadores norte-americanos e pouse ao lado de aviões carregados de ogivas nucleares, prontas para garantir a liberdade.
Se ele vai tropeçar e cair depois, pois cheio de cerveja e pretzel não tem problema, as câmeras não vão mostrar. Se ele não tem uma Lois Lane azar dele. Ou sorte, sei lá, é uma chata com aquele negócio de suco de laranja sem açúcar.
A sensação que Obama causa é do cara que entrou em cena sem saber que papel representar, está no velório errado, o defunto a ser velado está em outra capela e toda essa pantomima de abrir a cervejaria Casa Branca e oferecer as mais variadas marcas de cerveja ao distinto freguês, esconde apenas o tacão nazista no golpe de militares igualmente nazistas em Honduras, ou as bases na Colômbia para garantir a Uribe que pode traficar a vontade que o mundo ocidental está a salvo.
O diretor do filme Obama ainda não achou, pelo menos depois das eleições, o toque certo para o ator alcançar e enlevar as multidões.
É possível que o excesso de maquiagem para transformá-lo em negro esteja pesando e tal e qual Nixon no debate de 1960, quando perdeu para Kennedy, o suor esteja atrapalhando e incomodando.
Norte-americanos não gostam de reverenciar coisa alguma. Apreciam rifles e espingardas de última geração capazes de permitir a uma só pessoa matar dezenas numa base militar, ou outro tanto num escritório, ou mais um tanto numa escola.
Depois é só pedir a Deus que guie e ilumine os Estados Unidos, guardião dos valores tradicionais, ocidentais e democráticos do mundo inteiro, com a benção de herr Bento XVI e, por precaução, pagar o dízimo de Edir Macedo e sua corja. Está no dólar, “in God we trust”.
No mais, não são necessárias maiores preocupações, pois no caso do Brasil, por exemplo, o JORNAL NACIONAL vai se encarregar de deixar milhões de “abóboras fabricados” e pacientemente cultivados em estufas de alienação, fascinados com a corte japonesa.
E nessa brincadeira levam a Amazônia, o pré-sal (até um carniceiro como Shimon Peres, presidente terrorista de Israel deu palpites), o resto todo, contando com o aval da agência norte-americana para o Brasil, tucanos e DEM.
O resto a FOLHA explica num infográfico sobre como portar-se diante do imperador japonês, ou da rainha da Inglaterra.
Não duvide se em breve tivermos especialistas falando em regras de etiquetas diante de monarcas, imperadores, reis, o que for.
É que na prática norte-americanos querem a todos de quatro, sem qualquer concessão, nem que seja de gentileza, ou trapalhada política, ou hábito de submissão, caso de Obama, típico ato falho.