O primeiro deles foi ao assinar uma lei que restringe o fumo e cria dificuldades a empresas que produzem cigarros. Obama fez um discurso anti tabagista e em seguida declarou não ter se livrado ainda do “erro”. Segundo o presidente, ele não fuma perto da família, particularizou as filhas, mas às vezes escorrega e dá suas tragadas.
A primeira parte do show a preocupação externada diante de câmeras, microfones e jornalistas sobre os prejuízos causados pelo cigarro. A segunda o homem “sincero”, capaz de confessar seus “erros”.
O segundo show de Obama foi declarar-se ultrajado com o que está acontecendo no Irã. Ele e seu povo, os norte-americanos. “Os Estados Unidos estão ultrajados com o que está acontecendo no Irã”.
A “repressão” a manifestantes contrários ao presidente reeleito “indignou” Obama. Sobre o campo de concentração de Guantánamo nada. Nem uma palavra. Um juiz federal norte-americano determinou hoje a libertação de um dos presos naquela parte do território de Cuba – ocupado – por falta de provas, indícios e ausência de direitos básicos e fundamentais de defesa.
A respeito do massacre contínuo de palestinos em Gaza, na Cisjordânia e em outras partes do território palestino ocupado e saqueado por Israel nada também. Silêncio absoluto.
O esquema aos amigos tudo, aos inimigos a “lei”. Com a diferença que essa lei quem faz são eles, os norte-americanos. E no caso de “desrespeito”, podem fazer como fizeram em Hiroshima e Nagazaki. Duas bombas atômicas cujos efeitos se fazem sentir até hoje.
Ou como fazem nas prisões do Iraque. Lá submetem iraquianos a tortura, como em Guantánamo, humilhações, tudo em função dos interesses do indignado presidente e do seu povo no petróleo.
O terrorista Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, apareceu na Itália e falou sobre direitos humanos. Quem viu as imagens das declarações do terrorista deve ter percebido que em nenhum instante Netanyahu olhou para as câmeras. Olhou para o lado, para cima, visivelmente constrangido com a hipocrisia, mesmo sendo ela intrínseca aos terroristas que governam o estado terrorista de Israel.
Lamentou também os fatos que estão acontecendo no Irã.
Sobre as prostitutas contratadas por Silvio Berlusconi para abrilhantar as festas a chefes de estados e governos estrangeiros nenhuma palavra. Nem para dizer que as moças foram iludidas. Prometeram pagar um xis e pagaram um ypisolone.
Setores da mídia norte-americana começam a perceber com clareza que o custo para manter a organização terrorista Israel está cada vez maior e sentem a insatisfação popular, lógico, diante de uma crise o cidadão médio e o trabalhador dos EUA têm que pagar para que terroristas invadam, saqueiem, matem, torturem e estuprem palestinos.
A “dor” na expressão de Benjamin Netanyahu chega a “comover”. Imagino que no acesso de arrependimento o primeiro-ministro vá voltar a seu país e mandar que seus soldados/terroristas saiam dos territórios ocupados, indenizem os palestinos que tiveram suas casas destruídas, devolvam as reservas de água roubadas e transformadas em companhia israelense, soltem os milhares de palestinos presos sem culpa formada e puna os terroristas designados “polícia de fronteira”, cuja principal diversão e mandar que palestinos se auto estapeiem e dêem vivas a Israel.
E muito mais. Os milhares mortos ao longo dos constantes saques e agressões sionistas.
Quando saiu do salão onde deu a entrevista, na Itália, Netanyahu certamente perguntou ao diretor se foi bem, ou se seria necessário regravar, refilmar.
Obama não. É fora de série nessa arte de parecer ser. Grava certinho e de primeira.
O Conselho de Guardiões da República Popular e Islâmica do Irã se dispôs a aceitar as reclamações e denúncias dos candidatos derrotados à presidência da república. Segundo o principal deles, o ex-primeiro-ministro Moussavi, várias “irregularidades” resultaram em “fraude eleitoral”. Na hora agá Moussavi e seus seguidores pediram um prazo maior para poder juntar as provas que horas antes eram totais e plenas.
É o tempo que James Bond leva para conseguir documentos com outro nome enquanto investiga e pune os que ofendem a Grã Bretanha, outrora o império onde o sol não se punha, hoje protetorado norte-americano.
O que se busca no Irã com incentivo e recursos norte-americanos e participação direta de Israel é criar condições para um golpe de estado, uma guerra civil que justifique uma intervenção estrangeira.
O que a mídia podre e venal padrão GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, VEJA, ESTADO DE SÃO PAULO, etc, procura demonstrar é que bárbaros e sanguinários vão se manter no governo daquele país e destruir o mundo.
Assim que nem as armas químicas e biológicas que Saddam não tinha, mas serviram de pretexto, a mentira transformada em verdade, para justificar a invasão do Iraque. Hoje, véspera de São João, um avião norte-americano errou o alvo num ataque no Afeganistão e matou 65 civis no Paquistão.
Para eles não faz a menor diferença. Obama vai lá pede desculpas, diz que está combatendo o terror e assegura que vai construir um novo Afeganistão “livre” e “próspero” e pronto.
Tem sido dessa maneira que promovem os direitos humanos pelo mundo afora. É essa a “democracia” que colocam nas vitrines enquanto moem seres humanos na presunção que são eleitos, escolhidos – norte-americanos e israelenses – para salvar e gerir os destinos da humanidade.
Na porta da loja um cartaz. Vende-se tudo. E se você não comprar tomamos.
Com certeza após assinar a lei anti tabagista e discorrer sobre os efeitos negativos do cigarro, mostrar-se indignado com o governo do Irã, Obama deve ter dado uma corridinha ao banheiro para uns tragos. Na volta voltou mascando chicletes de hortelã.
Já os palestinos.... Já os afegãos... Já os iraquianos... Já os paquistaneses...