Só pode ser. Se nobres não fossem, um senador. Fellini descreve isso seu filme “ROMA DE FELLINI”.
O senador Romeu Tuma (DEM) – necessário explicar que o DEM/ocratas é a principal subsidiária dos tucanos – foi acusado pelo tal Zogbi, diretor mutreteiro do Senado, de ser cúmplice nos “negócios” com crédito consignado. No meio, lógico, um banco, o Banco Cruzeiro do Sul.
Ocorre que Tuma é o corregedor do Senado. Ou seja, aquele cara encarregado de ficar vigiando os senadores para ver se alguns deles estão mutretando ou não. Como as palavras de Zogbi não podem ser tomadas como prova, devem ser tomadas como denúncias e até que seja provado o contrário, o senador Romeu Tuma deveria se afastar do cargo de corregedor. É assim que faz em qualquer país dito democrático, onde funcionem as instituições.
Aqui não. As instituições só funcionam a favor de Daniel Dantas, de banqueiros, latifundiários e empresários sonegadores com assento no esquema FIESP/DASLU, onde a filha do senhor Geraldo Alckimin é gerente por “méritos”. Gilmar Mendes cuida diretamente para que isso seja realidade e a tranquilidade da turma não seja ameaçada.
Se o ministro Direito qualquer coisa, ou qualquer coisa Direito, dá uma entortada, logo a corte se solidariza com ele e pronto. Fica lavada a honra de sua excelência.
“THE INSIDER” é um programa da rede de televisão norte-americana ABC. Numa de suas últimas edições levou um casal para rememorar um caso acontecido há 16 anos.
Lorena Bobbit e John Wayne – não confundir com o matador de índios –. Dona Lorena ao descobrir que o marido não estava nem perseguindo bandidos, nem matando apaches e em duelos com pistoleiros a serviço de rancheiros inescrupulosos, cortou o pênis do dito cujo, entrou no carro, andou alguns quilômetros e jogou o “objeto” fora.
Arrependida, disse ao marido onde jogara o instrumento de trabalho – é ator de filmes pornográficos – e médicos providenciaram a costura, na prática acidente de trabalho.
Bateu recordes de audiência.
É o estar por dentro, a primeira matéria, a primeira informação. Tudo terminou em lágrimas, mea culpa de ambos os lados e perdão mútuo. Terminado o programa cada qual para o seu lado, quinze minutos a mais de sucesso e pronto. Um dos dilemas que afligiu norte-americanos estava resolvido. Por que? Registre-se que o ato de Lorena foi considerado um gesto de insanidade e a moça absolvida.
O primeiro-ministro da Itália, banqueiro, dublê de palhaço no mal sentido da palavra e fascista, soube pela imprensa que sua mulher requereu o divórcio. Está em jogo uma fortuna de seis bilhões de euros. A senhora em questão reclamou que o marido, paladino da moral e dos bons costumes namora moças diversas e inclusive menores.
Berlusconi é aquele que enviou o seu embaixador a Gilmar Mendes, pela porta dos fundos, para cuidar dos fundos necessários à entrega de Cesare Battisti ao governo da Itália por “terrorismo”.
A ONU tem opinião diferente. O conselho de direitos humanos da organização entende que Battisti está preso por tempo demasiado e sua extradição seria um ato de injustiça, colocando em risco todo o conceito do termo “refugiado”, diante das “provas” – farsas – montada pelo primeiro-ministro e sua corte de menininhas. É que Berlusconi, pessoalmente, selecionou aquelas que serão candidatas a cargos eletivos para com sua beleza ajudar o seu partido a vencer as eleições próximas.
Desespero mesmo é o de Annette Edwards, de 56 anos, dona de Amy. A fêmea Amy é o maior coelho nascido no mundo, com 81,5 centímetros da ponta do nariz até a ponta do rabo e estava num hotel em Milão, Itália, pronta para aparecer num programa de tevê. Morreu.
Sofrida e com um baita prejuízo, a senhora Annette declarou que tudo foi um mistério, pois Amy estava saudável no hotel e que durante sua vida deu a luz a 32 filhotes.
É pouco se levarmos em conta que se tratava de uma coelha.
Pior é na China. O governo do condado de Gong’na, província de Hubei, quer que os funcionários públicos fumem e as marcas produzidas na região. Caso contrário serão multados. O objetivo é alcançar a meta de 230 mil maços de cigarro por ano, aumentar a arrecadação dos cofres públicos e afastar os riscos do concorrente mais próximo, a vizinha província de Hunan. Chen Nianzu, fiscal do governo de Gong’na disse à mídia que “a regulação irá impulsionar a economia local a partir do imposto sobre cigarros”.
Por aqui temos Ermírio de Moraes, um dos paladinos do progresso e do desenvolvimento, desmatando, matando, mas impulsionando. E Gilmar Mendes garantindo.
Senadores, deputados e ministros “Direito” viajando para aqui e acolá no estrito cumprimento de suas missões, elevadas missões, deveres, todos patriotas e agora investigados pelo antigo parceiro de Sérgio Fleury, o homem da ditadura e da OBAN – OPERAÇÃO BANDEIRANTES – (negócio financiado por empresas para a ditadura, câmaras de tortura, atropelamentos, etc, FOLHA DE SÃO PAULO emprestando carros...)
Romeu Tuma já disse que não larga o osso e vai investigar a fundo se é culpado ou não de trapaças junto com o diretor Zogbi.
O risco disso tudo é no final concluírem que Protógenes Queiroz é o culpado e mais um inquérito aparecer para infernizar a vida do delegado.
Espera-se protesto de sionistas e evangélicos contra a delegação iraniana que chega ao Brasil – o presidente não vem mais – para firmar acordos comerciais. Temem que o “terrorismo” esteja nos eventuais parafusos.
No protesto haverá pagamento de entrada. Juros do lado sionista e dízimo do lado evangélico. Compulsório.
O dinheiro será usado para libertar a GM e outras mais da falência. Ah! Uma parte vai para a fabrica de camisetas com mulheres árabes grávidas e a inscrição “mate dois com um tiro”.