A BibliASPA INTEGRARÁ O FÓRUM SOCIAL MUNDIAL PALESTINA LIVRE

O encontro acontece de 28/Nov a 1º./dez/12, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Lançamento  de livros,  exposições, e mostra de filmes promovidas pela BibliASPA, surpreenderão os participantes.

A BibliASPA (Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes) levará para o Fórum Social Palestina Livre obras inéditas, dentre elas Noite Grande, A terra nos é estreita e outros poemas, e Homens ao Sol.

As vésperas de celebrar seus 10 anos, este centro de pesquisa e cultura  também promove a reflexão sobre a Palestina por meio da literatura, da arte, mostras de cinema, estudos e pesquisas, entre outros. Reconhecida internacionalmente, a BibliASPA também conta com o apoio da sociedade civil e do governo brasileiro http://youtu.be/BrLkPeCuGNQ

Dentre as exposições promovidas pela BibliASPA que ocuparão espaços diversos na Usina do Gasômetro, durante o Fórum, destacamos: “Composições gráficas da Palestina a partir de poesia”, “Charges de Carlos Latuff”, “Exposição interativa Uma terra sem povo para um povo sem terra” e “Palestina: Paisagem Fragmentada”.

Além disso, a BibliASPA promoverá a “Mostra de Cinema Palestina Livre” que apresentará filmes ficcionais e documentários sobre a temática, seguida de debates.

Programação da BibliASPA, com detalhamentos:

Exposição “Composições gráficas da Palestina a partir de poesia”

Esta exposição, que demonstra a força da resistência palestina em expressões artísticas como a poesia e a arte visual, apresenta composições gráficas feitas pela artista Janaina Elias a partir de versos do poeta palestino Mahmud Darwich utilizando o gestual da escrita árabe e traduções em língua portuguesa publicadas pelas Edições BibliASPA (Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes).

A exposição visa desconstruir mitos como o de que a Palestina não era habitada e informar sobre a discriminação e as dificuldades que a população palestina enfrenta no dia-a-dia, além de evidenciar a assimetria da situação na Palestina. Entre outros temas, a exposição aborda as colônias construídas ilegalmente em território palestino, as punições coletivas e o efeito da ocupação.

Exposição “Charges de Carlos Latuff”

As charges realizadas por Carlos Latuff abordam temas sociais e políticos do Brasil e do Mundo. Um dos principais chargistas conhecidos internacionalmente, Latuff iniciou seu trabalho como cartunista desenhando para um boletim sindical e permanece trabalhando na imprensa sindical. Após viajar à Cisjordânia, na Palestina, em 1999, começou a dedicar-se a retratar a dura realidade do povo palestino, buscando chamar a atenção pública para o lado mais desprivilegiado desse embate. Atualmente, as charges de Latuff podem ser encontradas impressas em jornais do mundo afora, nas mais diferentes línguas, ou em exposições como esta.

“Exposição interativa Uma terra sem povo para um povo sem terra”

A exposição “Uma Terra Sem Povo Para Um Povo Sem Terra” é composta de cartazes gráficos interativos sobre o embate entre Israel e a Palestina.

Produz um discurso visual em torno das tensões sociais da vida cotidiana nesta região onde três continentes colidem e propõe uma nova abordagem de pensamento sobre o conflito. O discurso é crítico, mas também irônico e, de forma descontraída, expõe a situação atual, convidando as pessoas a colorir os mapas e desenhos ao longo da exposição.

Por exemplo, mostra-se um mapa do território descontínuo e constantemente

interrompido da Palestina, ao lado da pergunta “Que território é este?”e das opções

A) ILHAS CARAÍBAS; B) ILHAS MAURÍCIO; C) ILHAS BORA BORA; D) PALESTINA.

A resposta vem acompanhada de texto explicativo sobre as restrições à circulação e outra violações de direitos humanos. A exposição visa desconstruir mitos como aquele que a nomeia.

A exposição visa desconstruir mitos como o de que a Palestina não era habitada e informar sobre a discriminação e as dificuldades que a população palestina enfrenta no dia-a-dia, além de evidenciar a assimetria da situação na Palestina. Entre outros temas, a exposição aborda as colônias construídas ilegalmente em território palestino, as punições coletivas e o efeito da ocupação.

Exposição “Palestina: Paisagem Fragmentada”

A exposição “Palestina: Paisagem Fragmentada” apresenta fotografias que demonstram violações de direitos humanos cometidas por forças israelenses em diferentes localidades palestinas, a discriminação sofrida por palestinos e as dificuldades que essa população enfrenta no dia-a-dia, de crianças a idosos.

Entre outros temas, a exposição aborda as revistas forçadas, os controles militares e as colônias construídas ilegalmente em território palestino, entre outros efeitos da ocupação israelense.

A exposição visa informar sobre a discriminação e as dificuldades que a população palestina enfrenta no dia-a-dia, além de evidenciar a assimetria da situação na Palestina. Entre outros temas, a exposição aborda as revistas forçadas, os controles militares e as colônias construídas ilegalmente em território palestino.

“Mostra de Cinema Palestina Livre”

A Mostra de Cinema Palestina Livre apresenta filmes ficcionais e documentários que retratam a dura realidade do povo palestino, sua persistente resistência e identidade. As tentativas de apagamento de sua história e identidade, assim como os efeitos da ocupação das terras palestinas, constituem alguns dos temas desta Mostra, que integra um amplo projeto de estudos acerca da Palestina.

As exibições dos filmes serão acompanhados de debates.

Essa mostra ajuda a promover um importante debate em torno da ocupação das terras palestina, da discriminação que enfrentam, das tentativas de apagamento de sua história e identidade. Por meio dos filmes e debates, espera-se promover uma ampla reflexão sobre o que se diz a respeito da Palestina e de seu povo e sobre o que se verifica na realidade.

Lançamento do livro Noite Grande

O livro Noite Grande, de Permínio Asfora,é um romance sobre as tragédias enlaçadas de dois povos: do palestino, confrontado com o saque de sua pátria milenar; e do nordestino do alvorecer do Século XX, compelido a sobreviver ao latifúndio escravocrata da região dos carnaubais do Piauí.

Esta obra, marcada pela riqueza de enredo e personagens, inaugura o ingresso na literatura brasileira de um palestino como personagem central.

O autor, Permínio Asfora, foi elogiado por intelectuais como Mário de Andrade e Ledo Ivo. O romance Noite Grande começou a ser transposto para o papel por volta de 1944 e ganhou a primeira edição no ano seguinte. Abarca a dolorosa convivência dos momentos mais dramáticos da existência do pai palestino - aqueles que precederam a longa noite, a noite grande que cairia sobre sua terra e de seus ancestrais.

A obra ajuda a compreender a importância da Palestina para a cultura e a sociedade brasileira e se passa em um momento que prenuncia uma longa noite marcada pela ocupação das terras palestinas.

Lançamento do livro A terra nos é estreita e outros poemas

O livro A terra nos é estreita e outros poemas, de Mahmud Darwich, apresenta a análise e a tradução (feitas pelo Prof. Dr. Paulo Daniel Farah) do principal poeta palestino, Darwich, com o objetivo de permitir que interessados em geral e pesquisadores no Brasil e em outros países possam ler os poemas árabes em português traduzidos diretamente do original.

Haverá um recital poético no lançamento deste livro, que demonstra que a Palestina se faz presente na literatura. Darwich descreveu a Palestina como a “terra das palavras”:

“Aquele que escreve sua história

Herda a terra das palavras

E se apossa do sentido

Completamente!”

A necessidade de recitar a história é ameaçada por um apagamento contínuo e uma tentativa de impedir esses relatos e sua integridade. A literatura palestina se mostra aí uma escritura de resistência no sentido da sobrevivência, da continuidade da vida. Se há uma ruptura na continuidade do sentido de lugar, a escritura pode instaurar uma continuidade que é a da busca, da descoberta, do lugar e do si mesmo no lugar.

A obra demonstra a força da poesia como forma de resistência. Se há uma ruptura na continuidade do sentido de lugar, a escritura pode instaurar uma continuidade que é a da busca, da descoberta, do lugar e do si mesmo no lugar.

Este evento permitirá demonstrar ao público quão viva está a identidade palestina e a beleza dessa cultura, no caso da literatura de seu principal poeta, Mahmud Darwich.

Lançamento do livro Homens ao Sol

O romance Homens ao Sol, de Ghassan Kanafani, constitui um marco da literatura árabe e palestina – descrito como a mais importante criação literária palestina por diversos críticos literários, que o consideram a principal obra escrita por um autor palestino e também a que retrata os palestinos de forma literariamente mais elaborada.

Este livro, adaptado também para o cinema, apresenta a análise e a tradução (feitas pelo Prof. Dr. Paulo Daniel Farah) de Kanafani, principal autor de prosa palestino, em língua portuguesa, traduzido diretamente do árabe.

O tema da terra anuncia-se desde o início da obra: “Abu-Qays repousou o peito sobre o solo úmido pelo orvalho. A terra começou a palpitar debaixo dele: os batimentos de um coração ofegante pulsavam em cada grão de areia e depois atravessavam até suas células... voltou e lançou o peito sobre o solo úmido, que passou a pulsar debaixo dele novamente enquanto o cheiro da terra fluía até suas narinas e se derramava em suas veias como um tufão.”.

Homens ao Sol narra a saga de palestinos que buscam trabalho nos locais mais distantes para ajudar a família em meio a dificuldades extremas.

Uma obra que demonstra as adversidades e o sofrimento enfrentados por palestinos que são obrigados a abandonar sua terra natal e-ou enfrentar situações de discriminação que os levam a tentar ajudar a família em condições extremas.

Este evento permite que se conheçam as dificuldades vividas por palestinos em um relato literário elaborado e fluido.

A intenção é também exibir o filme produzido com base no romance e promover um debate.

Assessoria de Comunicação

Maria Nilda – 11 99251 9895

Para entrevistas: Paulo Daniel Farah – (11) 99609 5535

Espaço BibliASPA (Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes)

Rua Baronesa de Itu, 639 – Sta. Cecília, SP

Outras informações sobre o Fórum acesse : http://wsfpalestine.net/pt-br

QUEM SOMOS: a BibliASPA (Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes) é um centro de pesquisa e de cultura que promove cursos diversos (língua e cultura árabe, arqueologia, história, literatura, artes etc.) em cidades sul-americanas e árabes como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Buenos Aires, Beirute e Damasco, entre outras, ademais publica livros em português, árabe, espanhol, inglês e francês, organizar exposições (como a mostra Islã: Arte e Civilização, a maior exposição temática realizada no mundo em 2010, e outras exposições de caligrafia árabe, fotografias etc.), mostras de cinema e teatro, Festival Sul-Americano de Cultura Árabe (maior festival de cultura árabe da América do Sul) entre outros.

www.bibliaspa.com.br

Presidente Dilma Roussef cita BibliASPA na III Cúpula ASPA em Lima, Peru.

http://youtu.be/BrLkPeCuGNQ

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