E a nação que outrora valorizou a educação - estava entre as primeiras a oferecer educação básica a todos as crianças - agora a está reduzindo. Professores sendo demitidos, programas cancelados; no Havaí, o ano escolar foi drasticamente reduzido. E todos os sinais apontam para ainda mais reduções no futuro. Nos disseram que não temos escolha, que as funções básicas do governo - serviços essenciais que tem sido fornecidos por gerações - já não são acessíveis. E é verdade que os governos estaduais e locais duramente atingidos pela recessão estão sem dinheiro. Mas não estariam tão desprovidos se os seus políticos se dispusessem a considerar pelo menos alguns aumentos de impostos.
E o governo federal, que pode vender títulos de longo prazo protegidos da inflação à taxa de juros de apenas 1,04%, não está absolutamente sem dinheiro. Ele poderia e deveria oferecer ajuda aos governos locais para proteger o futuro de nossa infra-estrutura e filhos. Mas Washington está provendo apenas um pingo de ajuda, e mesmo assim a contragosto. Temos que priorizar a redução do déficit, dizem os republicanos e os democratas "centristas". E então, quase no suspiro seguinte, declaram que devemos preservar os cortes de impostos dos muito ricos, a um custo orçamentário de US$ 700 bilhões durante a próxima década.
CONCLUSÃO
O déficit americano no ano fiscal de 2009 chegou a US$ 1,4 trilhão (cerca de R$ 2,4 trilhões), ou 9,9% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior percentual desde a Segunda Guerra Mundial.
Para este ano, segundo Bernanke, a previsão é de que o déficit seja “quase tão grande” quanto o anterior.
Segundo Bernanke, em grande parte esses déficits “extremamente altos” são resultado das medidas tomadas para combater a recessão e restaurar a estabilidade financeira.
Link: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/04/100414_fed_deficit_ac_np.shtml
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