BP maltratada pelos congressistas americanos

O Diretor-Geral da BP, Tony Hayward, teve de enfrentar, nesta quinta-feira, as críticas e a ira da Comissão de Câmara de Representantes que investiga a catástrofe ecológica no Golfo do México. “Sob sua direção, a BP  assumiu riscos excessivos”, disse o democrata Henry Waxman no início da audiência. A BP tomou atalhos para economizar um milhão de dólares aqui e algumas horas ou dias acolá. E agora, todo o Golfo do (México) está pagando o preço”. O ataque deu o tom para uma sessão difícil para Hayward, cujos erros e o desejo de minimizar a magnitude do desastre parecem ter impressionado a opinião. A isto se deve acrescentar a perspectiva das eleições de meio mandato em novembro que aguçam as tomadas de opinião pelos parlamentares.

Os membros da comissão criticaram a companhia petrolífera com sede em Londres por ter ignorado os avisos de empresas parceiras e de seus próprios empregados, escolhendo a opção de perfurar mais rapidamente e ao menor custo a qual, entretanto, aumentpo o risco de ruptura do poço. A declaração inicial de Tony Hayward, na qual ele se dizia "profundamente desolado" foi interrompida por uma mulher cujas mãos estavam pintadas de preto que gritou bem alto: “você deveria ser processado por crime, Tony". Depois de uma luta com a polícia, ela foi retirada da sala. O diretor-geral da companhia petrolífera disse que a BP tem feito todo o possível para conter o derramamento de óleo provocado pela explosão da plataforma Deepwater Horizon que causou onze mortos em 20 de abril de 2010.

O executivo da BP  reiteradamente se recusou a dar detalhes sobre a investigação do vazamento. Ele estimou que ainda era demasiado cedo para explicar as causas deste acidente. Ele também repetiu que não estava envolvido nas decisões tomadas na questão dos equipamentos e dos métodos utilizados para perfurar o poço no Golfo do México.  Henry Waxman então interrompeu: "o senhor não assume suas responsabilidades. O senhor chuta para o lado". Vários deputados disseram que estavam desapontados com as respostas de Tony Hayward e o acusaram de agir de modo evasivo.

Bob Abbey, que dirige o Federal Minerals Management Service (MMS), disse durante sua audiência em outra comissão do Congresso que as empresas petrolíferas deveriam "sem dúvida" rever e alterar os seus planos para lidar com derramamentos de petróleo, à luz do que está acontecendo no Golfo do México. Atualmente, o fluxo do vazamento está entre 35 mil e 60 mil barris (de até 9,5 milhões de litros) de petróleo por dia. Desse total, a BP recupera 15.000 barris por dia e espera aumentar para 28.000 na semana que vem, informou o comandante da Guarda Costeira, Thad Allen. O almirante Allen deu uma razão para se ter esperança: a perfuração de poços direcionais para conter definitivamente o vazamento avança mais rapidamente do que o esperado e poderá ser concluída antes de meados de agosto, a data inicialmente agendada.

Tradução: Argemiro Pertence
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