Militares americanos são responsáveis por 270 estupros mensais no Iraque e Afeganistão

Os Estados Unidos estão processando judicialmente vários militares do exército, entre eles Steven D. Green, acusado de estuprar uma menina iraquiana, matá-la juntamente com toda a família. O processo está cercado de total sigilo. Entretanto, a agência de notícias France Press publicou os primeiros resultados do inquérito judicial. O crime ocorreu em março de 2006 no povoado iraquiano de Marmúlia. Segundo relato dos moradores, a chegada de soldados americanos provocava pavor na população. Certa vez, cinco deles invadiram a residência de uma família e, ato contínuo, um a um violentou uma menor de 14 anos, Abir Kasim Hamsé al-Djarabi, diante do olhar estarrecido do pai, mãe e um irmão. Não satisfeitos, mataram a menina e toda a família.

Em 2007, um tribunal militar condenou o primeiro-sargento do exército americano James Barker, o sargento Paul Cortês e o soldado Jesse Spilman a 90, 100 e 110 anos de reclusão, respectivamente.. O soldado Brian Howard, por ter colaborado nas investigações, foi condenado a 5 anos de prisão. Quanto à Green, uma junta médica que já havia considerado o monstro sexual incapaz para o serviço militar, recomendou sua expulsão do exército americano. O tribunal julgou Green culpado de 17 crimes, entre eles o de estupro, assassinato e obstrução da justiça. Considerando a gravidade dos crimes, Green pode vir a ser condenado à pena capital, é o prognóstico da France Press.

O povo americano já se acostumou com esses processos judiciais, os quais provam  a culpabilidade dos soldados encarregados da "missão de paz" no que diz respeito ao uso da violência sexual em  todos os lugares onde passam.

Existem inúmeros casos de violência sexual, como o de outra menor japonesa, estuprada por um soldado do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA. Um tribunal japonês condenou-o a 3 anos de reclusão. Para prevenir tais crimes, em 2001  as autoridades japonesas de Okinawa proibiram que militares americanos se afastassem de   suas unidades.

Recentemente nos Estados Unidos aconteceu o julgamento do sargento americano Leng Sok, culpado de violência sexual contra um colega sul coreano. O monstro sexual recebeu pena mínima, o que provocou uma explosão de protestos violentos na Coréia do Sul.

Um ano antes , um soldado americano fora absolvido da acusação de ter atropelado duas escolares na Coréia do Sul. Diante disso, o povo respondeu com violentas  manifestações antiamericanas. Os manifestantes exigiram a retirada das tropas americanas do país e a entrega dos culpados para julgamento em um tribunal sul coreano.

O povo ficou indignado com a indiferença demonstrada por representantes das forças armada americanaspela falta de desculpas e reparações às fvamílias das vítimas. Os Estados Unidos, por sua vez, recusaram categoricamente os pedidos, alegando que os miltares americanos devem responder perante as leis e juízes dos Estados Unidos.

O incidente ameaçou atritar as relações entre Washington e Seul, logo agora que os americanos precisam da ajuda oficial de Seul para a solução da crise provocada pelos testes nucleares da Coréia do Norte.

O governo americano publicou dados estatísticos sobre toda sorte de  violências praticadas por militares do país. Em 2008 foram constatados 2923 casos, em particular no Iraque e Afeganistão. Desse total, apenas poucos casos  foram  levados aos tribunais. Segundo opinião de juristas, isso acontece porque o comando militar americano faz de tudo para ocultá-los.
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