Parem o massacre no Haiti !

Na mesma semana em que se comemora no Haiti a festa nacional Jean Jacques Dessalines (17/10) – um dos líderes da independência da primeira república negra (1804) – a ONU renova a permanência das tropas militares no país por mais 1 ano.  

Quando se fala sobre o Haiti, grande parte dos brasileiros logo lembra da canção de Gil e Caetano. Aquela que faz uma analogia: "O Haiti é aqui!". Mas poucos sabem que já há mais de 4 anos essa analogia tem se tornado assustadoramente cada vez mais real. Não que o Brasil tenha ficado mais parecido – do que já é em alguns aspectos e em certas regiões – com o Haiti. Mas sim que nas favelas do Haiti, como nas do Brasil, homens, mulheres e crianças têm sido atingidos por balas perdidas – e outras nem tão "perdidas" assim – disparadas por armas nas mãos de um agente comum: o soldado brasileiro!
 
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