NOTA DO PCB SOBRE AS DECLARAÇÕES DO PRESIDENTE HUGO CHÁVEZ A RESPEITO DAS FARC-EP

A Comissão Política Nacional do PCB, ao mesmo tempo em que reitera seu apoio militante ao povo venezuelano e à revolução bolivariana - cujo avanço e consolidação dependerão do papel que joguem a organização e a mobilização das massas populares, sobretudo a classe trabalhadora, na luta contra o capital - manifesta preocupação com as recentes declarações do Presidente Hugo Chávez, inconteste líder da luta antiimperialista na América Latina, com relação às FARC-EP. A proposta de libertação unilateral de reféns, por parte do grupo político insurgente, não leva em conta a necessidade de se exigir também a libertação de centenas de prisioneiros políticos colombianos, que sofrem torturas e humilhações nos cárceres de seu país, e de denunciar o terrorismo de Estado há décadas praticado pela oligarquia daquele país, que se transformou, no governo fascista de Uribe, na cabeça de ponte do imperialismo norte-americano, a partir da qual pretende promover uma guerra na América Latina, através de provocações como a infame agressão ao território equatoriano - que resultou no covarde assassinato do Comandante Raul Reyes e de mais vinte revolucionários - e a inverossímil farsa dos computadores.

    O apelo à desmilitarização incondicional das FARC, mesmo que bem intencionado, é um desrespeito a décadas de luta por uma sociedade mais justa na Colômbia e não leva em conta que isso significaria o extermínio dos militantes da organização beligerante. As FARC já passaram dramaticamente por uma experiência como esta, na segunda metade da década de 80 do século passado, quando um acordo assinado pela guerrilha com um governo social-democrata foi traído. Aceitando um cessar-fogo e optando pela luta política institucional, o grupo guerrilheiro criou, com outras organizações de esquerda, a União Patriótica, para disputar eleições. O resultado foi o assassinato de cerca de 5.000 militantes, incluindo dois candidatos a Presidente, parlamentares e prefeitos eleitos.

    A solução para o conflito colombiano passa, em primeiro lugar, por atribuir-se às FARC a condição de força beligerante, pré-requisito para o início de uma negociação, sob os auspícios de países da América do Sul, que retome o processo de troca humanitária de reféns e prisioneiros e crie condições para o fim do terrorismo de Estado na Colômbia.    

Comissão Política Nacional
PCB (Partido Comunista Brasileiro)
13 de junho de 2008
   
Transcrevemos abaixo, declaração divulgada pelo camarada Oscar Figuera, Secretário-Geral do PCV (Partido Comunista de Venezuela), com a qual concordamos integralmente:

PCV: El Imperialismo no necesita excusa para agredir a los Pueblos


"Las Farc-ep no es la construcción voluntarista de alguien, las Farc es el producto de la resistencia del pueblo colombiano, frente a la agresión del imperialismo y la oligarquía que durante centenas de años a asesinado, perseguido, agredido al pueblo colombiano",

Caracas, 10 jun. Tribuna Popular TP.- El secretario general del PCV, diputado Oscar Figuera, señaló que la realidad es más allá que los deseos que algunos puedan tener y la historia a demostrado que "el imperialismo no necesita excusa para agredir a los Pueblos".-

 
Estas expresiones las entregó a propósito de las declaraciones del Presidente Chávez, cuando señaló que las Farc se habían convertido en una excusa para agredir a Venezuela.

Para la dirección del PCV las amenazas reales que el imperialismo realiza contra el proceso venezolano, se deben al "carácter antiimperialista del proceso, ellos no necesitan excusas para agredirnos, porque este es un proceso que cuestiona su dominación", expresó Figuera.

El Partido Comunista expresó su defensa a todas las formas de luchas que los pueblos desarrollan para luchar por su liberación, "Defendemos el derecho de los pueblos a definir las formas de luchas que les corresponda".

Figuera señaló que así como defendemos las formas de luchas que el pueblo venezolano se ha dado, también defendemos el derecho que un sector del pueblo colombiano se ha dado para defenderse de las masacres y la acción terrorista y fascista del estado narcoparamilitar de Colombia.

"La Farc-ep no es la construcción voluntarista de alguien, la farc es el producto de la resistencia del pueblo colombiano, frente a la agresión del imperialismo y la oligarquía que durante centenas de años a asesinado, perseguido, agredido al pueblo colombiano", señalo el dirigente comunista.

 
La existencia de la guerra interna que vive el pueblo hermano de Colombia, ha sido producto de un estado terrorista, que está amparado por el imperialismo. Al respecto Figuera señaló "Para que en Colombia haya paz, hay que liquidar al estado terrorista colombiano", enfatizó.

El pedido que hace el presidente Chávez, solicitándole a las Farc que dejen las armas y la lucha guerrillera, para el PCV eso significaría la liquidación de todos esos combatientes, como ocurrió con la Unión Patrióticas hace más de una década.

Para los comunistas, el alcanzar la paz en Colombia se requiere liquidar al Estado Terrorista colombiano. "No basta con el deseo en torno a la paz en Colombia, es necesario actuar en base a la realidad" señaló finalmente.


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