Milhões sob ameaça e governos agendam mais conversas em Bangcoc


Greenpeace e a organização Médicos sem Fronteiras levam ajuda aos sobreviventes da tsunami que arrasou diversos países asiáticos em 2005.

Relatório do Greenpeace revela detalhes do impacto das mudanças climáticas sobre a vida das populações do Sudeste Asiático.

Amsterdã, Holanda - Um novo relatório do Greenpeace, publicado nesta terça-feira, estima que 125 milhões de pessoas podem ser deslocadas no Sudeste Asiático até o final deste século se as temperaturas do planeta subirem entre 4 e 5oC. O relatório chega às vésperas de encontro de governantes na Tailândia para discutir as mudanças climáticas.

Leia o Sumário Executivo, em português, do relatório.

Especialistas alertam que se as emissões de gases do efeito estufa continuarem aumentando, as temperaturas do planeta podem subir entre 4 e 5o Celsius. O estudo encomendado pelo Greenpeace, Alerta Azul – Migrantes Climáticos no Sudeste Asiático: Estimativas e Soluções, deixa claro que, se esse aumento na temperatura acontecer, milhões de pessoas podem ser deslocadas pelos impactos das mudanças climáticas, que incluem elevação do nível do mar e secas associadas à redução de fontes de água e mudanças na temporada das monções.

Stephanie Tunmore, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Internacional afirma: "Isso é mais uma evidência do desastre humanitário que acontecerá se fracassarmos em dar atenção à ciência e agir para reduzir nossas emissões. É também mais uma confirmação de que as mudanças climáticas atingirão duramente as nações mais pobres, onde as pessoas estão mais vulneráveis."

"Enquanto falamos, os governos estão se preparando para mais uma rodada nas conversações sobre o clima em Bangcoc, Tailândia, na próxima semana – a primeira desde o encontro de Bali – e não há indicação alguma de que eles entenderam a urgência da situação ou o potencial custo humano."

Três meses atrás, em Bali (Indonésia), os governos estabeleceram o Mapa do Caminho de Bali, um processo de negociação de dois anos que têm que resultar, até o final de 2009, num acordo que verá as emissões atingirem seu pico nos próximos 10-15 anos e depois sua redução dramática até 2050. O encontro de Bangcoc discutirá como chegar a essa meta e determinar um programa de trabalho para os próximos dois anos.

"Precisamos ver progressos reais na próxima rodada de conversas. Os governantes ainda estão conversando em vez de agir, e em muitos casos ainda são guiados pela indústria de combustível fóssil. Há uma janela muito pequena de oportunidade pela qual podemos fazer os cortes necessários. Precisamos ter um senso de urgência e um compromisso real para evitar os cenários horríveis destacados no relatório", acrescentou Tunmore.

O Greenpeace acredita que é possível evitar que os piores impactos das mudanças climáticas – como eventos climáticos extremos, crises de água e aumento da fome – coloquem milhões de pessoas em risco. Para isso é preciso uma revolução no jeito como usamos e produzimos energia (revolução energética), e um compromisso forte para acabar com o desmatamento em todo o mundo (TDERM + desmatamento zero). 

Fonte: GreenPeace Brasil.

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