JORNADA MUNDIAL CONTRA O GOVERNO FASCISTA DA COLÔMBIA:

O covarde assassinato do comandante Raul Reys, em território equatoriano, foi mais uma provocação do fascista Uribe contra o intercâmbio humanitário e contra qualquer possibilidade de paz na região. Num mesmo ataque, agrediu o Equador, a Venezuela e as FARC. Em verdade, agrediu toda a América Latina.

ATO PÚBLICO

Local: Sintrasef (Av. 13 de Maio, 13 – 10 andar), às 18:30 h

Ontem.  6 de março (quinta-feira), em quase todos os países do mundo, houve manifestações contra os crimes que vêm sendo cometidos pelo governo colombiano e sua tentativa de criar uma guerra na América do Sul.

No Rio de Janeiro, o ato foi  convocado pelo Fórum de Solidariedade à América Latina em Luta Contra o Imperialismo – RJ, recém criado, composto até agora pelas organizações mencionadas ao fim desta convocação e aberto a todas as instituições anti-imperialistas e progressistas.

O covarde assassinato do comandante Raul Reys, em território equatoriano, foi mais uma provocação do fascista Uribe contra o intercâmbio humanitário e contra qualquer possibilidade de paz na região. Num mesmo ataque, agrediu o Equador, a Venezuela e as FARC. Em verdade, agrediu toda a América Latina.

A serviço do império, o governo colombiano aumenta a tensão, possivelmente num plano para forçar uma guerra regional, em que os Estados Unidos apoiariam a Colômbia militarmente, com suas tropas e sua máquina de guerra, com o falso pretexto de combater os "narco-traficantes" ou os "narco-terroristas", cinicamente usado pelos próprios traficantes e terroristas (liderados por Uribe).

Isto não passa de um pano de fundo para escamotear os verdadeiros objetivos do império: derrubar o governo Chávez e/ou assassiná-lo - para fragilizar o processo de mudanças em toda a América Latina - e se apoderar dos ricos recursos naturais de que dispõem o Equador e a Venezuela, não por acaso os dois únicos países latino-americanos membros da OPEP.

FORA O GOVERNO FASCISTA DA COLÔMBIA.

FORA O IMPERIALISMO DA AMÉRICA LATINA.

SOLIDARIEDADE AO EQUADOR, À VENEZUELA E ÀS FARC.

PELA PAZ NA AMÉRICA LATINA

UM TRIBUTO A RAUL REYES. 

Fórum de Solidariedade à América Latina em Luta Contra o Imperialismo – RJ:
Associação Nossa América do Rio de Janeiro
Casa da América Latina
Campanha - Tirem as mãos da Venezuela/RJ
CEBRAPAZ - Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz
CMP – Central de Movimentos Populares
Esquerda Marxista do PT
FAFERJ – Federação das Associações Moradores de Favelas do Estado do Rio de Janeiro
FIST – Frente Internacionalista dos Sem Teto
Juventude Rebelião
Morena – Círculos Bolivarianos
MNLM – Movimento Nacional de Luta pela Moradia /RJ
Núcleo Paulo Freire do PT /RJ
PCB – Partido Comunista Brasileiro
PCR – Partido Comunista Revolucionário
UJC - União da Juventude Comunista

Além do ato público, haverá a exibição do filme "REFUGIADOS EN SU PROPRIO SUELLO", que retrata a crueldade do paramilitarismo e do exército do governo Uribe em Antioquia, na Colômbia.  

Abaixo, para conhecimento e contribuição ao debate quatro artigos de autores diferentes:
Célia Hart – cubana
Laerte Braga – brasileiro
Matilde Soza – venezuelana
Miguel Urbano Rodrigues - português

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Hasta la Victoria Siempre, Comandante Raúl Reye

Por Celia Hart

Me acabo de enterar que el compañero Raúl Reyes acaba de ser
abatido por los fascistas de Uribe: Como bien dijo el propio Comandante
Reyes, ése es el precio de la guerra, y el que la emprende debe asumirla de
manera natural.  Morir en combate es una forma de vida para los
guerrilleros.

Hacía tiempo que quería manifestarme en relación  a esto,  en virtud de los
últimos intercambios humanitarios llevados a cabo exitosamente por el
Presidente Chávez y la Senadora Piedad Córdoba. Con Uribe no puede llegarse a acuerdo ninguno.

El Che nos advirtió que con el Imperialismo “ni un tantico así”. Y Uribe y el
Imperialismo son la misma cosa en estos instantes.

Mucha es la casualidad que justo cuando se llegaba a acuerdos, que las
familias enteras estaban esperanzadas; que la imagen de Chávez se fortalecia internacionalmente, el ejército uribista mata nada más y nada menos que al vocero de la guerrilla. Uno de los compañeros que más ofrecía desde el punto de vista político-ideológico a la agrupación militar. Para eso incluso violaron las fronteras del Ecuador... Mucha coincidência.

¿A qué me recuerda?  A los asesinatos selectivos llevados a cabo por los
sionistas contra los palestinos. No fue un enfrentamiento armado cualquiera. Ellos recibieron información donde estaba el Comandante y para allí fueron.

De esta forma cierran el camino de Chávez, y le hacen ver a las FARC que sus actos unilaterales de liberación de rehenes  no serán jamás tenidos en
cuenta. Cierran, además, las esperanzas para los familiares de los
secuestrados, porque dudaría mucho que puedan llevarse a cabo con dignidad estos trataos en los próximos meses. Ni que hablar de la liberación de los guerrilleros encarcelados.

Uribe, Estados Unidos  e Israel, el más humillante trinomio imaginable, está
invadiendo a nuestra tierra colombiana. Habrá que sacarlos de alguna
forma... Con el Imperialismo ya teníamos bastante horror , si los sionistas
se les unen...ya no habrá esperanza alguna.

Para ellos el canje humanitario no es importante, ni los secuestrados: el
enemigo que hay que extirpar se llama Hugo Chávez Frías.

Yo en lo particular, siempre pienso que hay una fisura para la paz. Pero
para la paz digna. Con todos los errores que puede haber cometido las FARC, aunque la práctica del secuestro no es en general saludable desde el punto de vista ético, como Fidel Castro ha enseñado; en estos momentos brindo mi solidaridad revolucionaria a los guerrilleros de las FARC.

Los asesinos de Uribe, que han desgajado la vida y torturado a miles y
miles de colombianos, que se asesora con los imperialistas y para colmo con
los sionistas les ofrezco el odio con todas mis fuerzas. El Che Guevara
decía que un pueblo sin odio no puede vencer a un enemigo tan brutal   y es éste el caso.

Me sumo con mucho orgullo al pésame por la muerte del Comandante Raúl Reyes y ofrezco mi solidaridad militante a las FARC, para que logren en definitivo lo que Raúl Reyes hubiera querido, que la fuerza beligerante (lo diga o no la ONU, la Unión Europea; el Papa, o los marcianos)  decía que esta fuerza beligerante de nuestro continente con ese historial de lucha por cuarenta años logre convertirse en una verdadera y emprendedora fuerza política, revolucionaria e internacionalista. Que se siga llamando abiertamente comunista, en estos instantes cuando nadie lo hace.

Y que en tiempos no muy lejanos sean una verdadera opción para todos los
colombianos.

Hasta la Victoria Siempre, Comandante Raúl Reyes

Un abrazo solidario de una cubana comunista, de  la Cuba de Fidel y del Che
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O SHOW TEM QUE CONTINUAR – ALMOCE COM SEU ALGOZ

Laerte Braga

Está marcada para março em Cartagena, na Colômbia, a Cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasur).  O presidente da Venezuela Hugo Chávez declarou que não vai participar de um show montado pelo "subimperialista mafioso" Álvaro Uribe depois dos acontecimentos de sábado, quando as forças armadas colombianas invadiram território equatoriano e assassinaram o chanceler das FARCs Raúl Reyes. Reyes estava participando de negociações para a libertação de prisioneiros de guerra, inclusive um equatoriano e a ex-senadora Ingrid Betancourt.
 
Monitorado por satélites militares dos EUA, que passaram a posição de Reyes e seus 17 companheiros, os militares colombianos criaram um estado de guerra envolvendo o Equador e a Venezuela, dentro dos objetivos norte-americanos de derrubar governos hostis a seus interesses (Chávez principalmente) e arrastam países como o Brasil ao centro do conflito. Miram num alvo e acertam ao mesmo tempo em vários outros.
 
Um estudo das Nações Unidas feito na década de 70 no século passado, alerta para os riscos de confrontos militares futuros na América do Sul por uma série de razões, todas elas ligadas a interesses das grandes potências (à época Estados Unidos e União Soviética). Esses confrontos visariam desde o controle da Amazônia (a maior parte está em território brasileiro), à posse do petróleo venezuelano e das reservas subterrâneas de água doce no Sul do Brasil, o Aquífero Guarani, o quinto maior do mundo.
 
Os cinquenta anos de guerra civil na Colômbia e o fim da União Soviética trouxeram para o centro do palco a absoluta hegemonia dos Estados Unidos numa região que consideram quintal, a América Latina.
 
A eleição de presidentes de esquerda e centro esquerda em países como o Brasil, o Uruguai, o Chile, a Bolívia e o Equador e independentes como Cristina Kirchner na Argentina, além da presença de Cuba transformaram a Colômbia em centro de operações dos EUA para neutralizar a crescente independência dos países da Região em relação a matriz.
 
Álvaro Uribe foi eleito presidente da Colômbia com apoio ostensivo do narcotráfico e de grupos paramilitares (ligados aos traficantes), reeleito e ao contrário do seu antecessor Pastraña que procurou negociar a paz com as duas forças guerrilheiras que operam no país (controlam mais de 51% do território da Colômbia), intensificou as operações militares, os assassinatos de adversários políticos e líderes sindicais de oposição na chamada esfera institucional, criando um clima de terror e violência e propiciando a lenta e constante ocupação do seu país por forças militares norte-americanas.
 
O presidente Bush, principal líder terrorista em ação no mundo, transformou a Colômbia em um dos centros das chamadas "operações sujas" (caso do Paquistão na Ásia e de Israel no Oriente Médio).
 
O ataque terrorista feito em território do Equador e que matou Reyes foi planejado e decidido em Washington como forma de criar um clima de tensão que justifique outras operações maiores, intensifique as ações contra o governo Chávez (a convicção dos EUA é que derrubando Chávez interrompem o ciclo de vitórias eleitorais das esquerdas nesta parte do mundo).
 
As declarações de figuras do governo da Colômbia que alguns computadores que estariam em poder dos guerrilheiros foram apreendidos e "comprovam" ligações do governo do Equador com a guerrilha, especificamente as FARCs, reproduzem um procedimento típico dos norte-americanos em outras situações análogas, a mais recente delas as tais armas químicas e biológicas e o arsenal nuclear que Saddam Hussein nunca teve, até porque, quando teve armas químicas e biológicas elas foram fornecidas pelos EUA para atacar o regime iraniano numa guerra insensata e que matou centenas de milhares de pessoas.
 
Há todo um teatro armado pelos governos dos Estados Unidos e da Colômbia e nessa medida a declaração do presidente do Brasil que é "hora da diplomacia" joga uma ducha de água fria nos ímpetos provocativos do presidente Uribe, fac totum de Bush e soa como "hora de esvaziar uma crise provocada de forma deliberada" e assim evitar o pior.
 
O Brasil é a peça mais importante nesse jogo estúpido e inconsequente de Uribe e Bush. Lula percebeu o alcance da manobra terrorista dos dois governantes.
 
A história dos computadores apreendidos comprova dois fatos irrespondíveis pelo governo narcotraficante da Colômbia. O primeiro deles que tropas colombianas em terra invadiram o território do Equador, logo após o bombardeio aéreo do local onde estavam Reyes e seus companheiros, para não deixar provas e evitar que os corpos fossem recuperados pelo governo equatoriano e não pudessem vir a ser apresentados como troféu em Bogotá. A segunda é que milagrosamente tudo foi destruído menos os computadores.
 
Uribe e Bush apressaram as práticas para forçar conflitos imediatos e criar condições de terror para a derrubada de Chávez, sabendo que a morte de Reyes é um duro golpe para a guerrilha, mas não muda a correlação de forças e nem diminui o poder de fogo desse exército rebelde, mesmo que todo o complexo de mídia a serviço do terrorismo, caso da GLOBO no Brasil, tente informar e criar a sensação que é assim, como desejam Washington e Bogotá.
 
As negociações para a paz e a disposição manifesta das FARCs e do ELN, as forças insurgentes na Colômbia, contrariam os interesses dos grupos terroristas que governam o País e fazem do narcotráfico e da violência o principal instrumento de ação e contrariam muito mais quando a libertação de prisioneiros de guerra vem pelas mãos do presidente da Venezuela Hugo Chávez.
 
O que complica para os terroristas da Casa Branca e de Bogotá é que governos europeus, o da França principalmente, estão pressionados pela opinião pública de seus países para dar apoio às negociações e obter a libertação de prisoneiros de guerra. A GLOBO não mostra, mas há uma constante mobilização de setores da sociedade francesa, passeatas e campanhas, a favor das conversações desenvolvidas por Chávez para libertar Ingrid Betancourt.
 
E hoje o alto comando (Secretariado) das FARCs já distribuiu nota oficial afirmando que a ação criminosa do governo central da Colômbia não vai afetar a disposição nem de paz e nem de luta e que a vontade de negociar a troca de prisioneiros vai continuar com ações unilaterais da guerrilha.
 
A movimentação de tropas do Equador e da Venezuela para suas respectivas fronteiras com a Colômbia é medida natural e necessária para garantir a soberania e a integridade de seus territórios diante do desvario terrorista de Uribe. Mesmo porque, seguindo suas tradicionais políticas de potência imperial e imperialista, o governo dos EUA tenta comprar generais e oficiais venezuelanos como fez com generais de Saddam e do Paquistão e em vários outros lugares, aqui mesmo, à época das ditaduras militares, com Pinochet, os generais argentinos e brasileiros, intervindo de forma descarada nesses países e impondo regimes à feição de seus interesses.
 
Se houver um mínimo de bom senso e lucidez em qualquer análise os fatos recentes no Brasil mostram que essa política de intervenção se torna cada vez mais agressiva. A ocupação da Amazônia por seitas religiosas montadas pela CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA), cumplicidade com empresários e latifundiários brasileiros alojados em partidos políticos, no Congresso e no Judiciário (tucanos e DEMocratas principalmente). O roubo de informações sigilosas da PETROBRAS sobre as novas descobertas que tornam o Brasil um grande produtor mundial de petróleo, no nivel dos maiores produtores.
 
Toda uma série de falsas crises produzidas no epicentro das bases terroristas no Brasil (FIESP/DASLU/GLOBO/FOLHA DE SÃO PAULO/VEJA/PSDB) visando desestabilizar e enfraquecer o governo Lula, enfim, o que eles próprios procuram desacreditar com o rótulo de "teoria da conspiração", mas que, curiosamente, os próprios norte-americanos, através de Hollywood provaram existir.
 
A história das intervenções norte-americanas em vários países do mundo, das guerras provocadas sob falsos pretextos para justificar ocupação e saque de países, como agora no Iraque, se repete sem variações maiores, sem a preocupação de disfarçar, apenas de massacrar.
 
Não é diferente agora.
 
O criminólogo e psicólogo Nils Bejerot ajudou a Polícia de Estocolmo a resolver um assalto na capital sueca e cunhou ali a expressão "síndrome de Estocolmo", que justifica a atração diante de condições de fragilidade de vítimas diante de algozes.
 
A expressão inicialmente se aplicava a pessoas sequestradas e ao longo dos anos foi ganhando um conceito mais amplo e adotada por psiquiatras, psicólogos em todo o mundo. Desenvolve-se tanto nas vítimas de sequestros, como em cenários de guerra, em sobreviventes de campos de concentração, pessoas submetidas a pressões familiares e externas (de trabalho – relação patrão/empregado), crianças submetidas a maus tratos, violência (nas suas várias formas) doméstica e familiar.
 
É parte do processo terrorista de criar e infundir o medo, o pânico e é isso que a mídia faz entre nós, nos países latino-americanos de um modo geral, vamos ficar por aqui. Tanto no aspecto coletivo como no individual. Um país inteiro fica acuado com as falsas informações deturpando a realidade, como um ser, uma pessoa, se deixa acuar pelo medo inexplicável de situações assim.
 
Você tanto pode ser prisioneiro desse medo em relação a um pandemônio internacional de barbárie como esse criado pelo governo terrorista da Colômbia, como pode ser rotulada com os piores epítetos possíveis e depois ir almoçar com seu algoz, seu carrasco, supondo que um simples gesto de carinho ou afeto modifiquem a situação, impliquem em sobreviver na triste realidade que lhe domina a partir do medo.
 
É o que fazem, além de assassinar adversários que contrariam seus interesses. Tanto apresentam Raúl Reyes como "terrorista", ou matam e massacram palestinos indefesos, como transformam você em robô no terror do medo criado e implantado entre o estalar do chicote e a suposta bondade em luzes natalinas e cristãs. 
 
Aí você começa a acreditar que Chávez é o demônio e o patrão ou chefe ao seu lado é o anjo. Não percebe que é apenas uma bola de jogo de sinuca aterrorizada no medo que não explica e nem justifica, só medo, de uma realidade que só existe porque é aceita.
 
Não dá para disfarçar. Uribe e Bush são terroristas no sentido lato e absoluto da palavra. O cara ao seu lado é apenas o seu algoz que acha que você é um ser objeto que pode ser manipulado ao bel prazer dele e faz assim.
 
A GLOBO e a grande mídia fazem isso e aplicam a fórmula ao que Bonner chamou de "Homer Simpson".  
 
Há quem faça e quem deixe fazer.   
 
A hora é de luta. É de luta pela sobrevivência do mínimo de dignidade do ser e de nações inteiras ameçadas pela violência de um mundo irreal que transformam em real.
 
Um desafio. Veja os links abaixo e perceba que para gente como Bush, Uribe, os governantes de Israel eu,  você, nossos filhos, todos somos apenas as vítimas desse terrorismo glamourizado por redes de tevê como a GLOBO, jornais como a FOLHA e revistas que dão a fórmula para se ter a bunda das cariocas ou o corpo malhado e atraente dos grandes conquistadores.
 
Vendem o modelo terrorista que nos transforma em objetos a serem encaçapados nas sedes suntuosas das arapucas onde o medo faz do ser um nada.  Ou como no Japão – "robôs, do imaginário a realidade."
 
Muitos dos vídeos foram feitos por amadores que presenciaram os fatos e estão todos disponíveis no Youtube.
 
É de fato quem faz e quem deixa.
 
http://br.youtube.com/watch?v=u8qAbgPCfak

http://www.youtube.com/watch?v=rNC9dDCY5Pw
Imagine by George Bush
http://video.google.com/videoplay?docid=-1269299404143213531

Torture - Many months after Saddam Hussein's government was toppled and its torture chambers unlocked, Iraqis are again being routinely beaten, hung by their wrists and shocked with electrical wires. This is why Iraqis hate US!!!
Esta sequencia de videos busquei no Orkut do amigo parceiro Euryale Galvão. Imperdiveis

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URIBE: NÃO SEMEIES OUTRO ISRAEL NA AMÉRICA DO SUL"

por Matilde Sosa

CARACAS, 02/Março/2008 — O Chefe de Estado venezuelano, Hugo Chávez Frías, pouco depois de iniciar o seu programa dominical "Alô Presidente" nº 306, anunciou medidas concretas em relação à incursão de forças militares colombianas que violaram o território equatoriano e que resultaram na morte de líderes das FARC. Considerou-as como violações flagrantes da soberania equatoriana e, em princípio, grave ameaça ao território da própria República Bolivariana da Venezuela e da UNASUR (União de Nações Sul-americanas). As medidas concretas são tomadas, além disso, em solidariedade com o país irmão do Equador, seu povo e seu governo.

As mesmas foram tomadas no próprio momento em que foram anunciadas, destinando-se a ordem ao General em Chefe (Exército) Gustavo R. Rangel B, ministro do Poder Popular para a Defesa, que se encontrava no gabinete de emissão do programa radial.

O Presidente e Comandante da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez, considerou que pode ser o início de uma guerra desencadeada pelo "peão do império", referindo-se a Uribe.

Além disso Chávez informou parte das comunicações telefónicas mantidas com o chefe de Estado equatoriano, Presidente Correa, no decorrer da mesma emissão do programa dominical. Os interlocutores do programa solicitaram um minuto de silêncio em honra dos caídos da FARC.

"Uribe: não semeies outro Israel na América do Sul", advertiu Chávez durante a emissão. No sábado, em Conselho de Ministros, o Presidente venezuelano declarara que a atitude do governo colombiano é muito preocupante e comparou-a com o papel desempenhado pelo Estado de Israel, como instrumento do imperialismo, ao efectuar incursões no Líbano e na Faixa de Gaza quase diariamente, onde mata, sequestra, bombardeia e destroça. "Será que a Colômbia se vai converter na Israel da América Latina?", perguntou o Presidente Chávez.

AGREDIDA A UNIDADE LATINO-AMERICANA

O mandatário venezuelano anunciou uma série de medidas concretas para a defesa da soberania venezuelana, esclarecendo a todo momento não querer a guerra. Dentre elas destaca-se:

•    Encerramento da Embaixada Venezuelana em Bogotá e transferência imediata de todo o seu pessoal para território venezuelano
•    Deslocação de dez batalhões de tanques venezuelanos para a fronteira colombina
•    Deslocação da Força Aérea venezuelana para fronteira colombiana
•    Apoio irrestrito ao Estado equatoriano por parte do Estado venezuelano e do governo revolucionário da República Bolivariana da Venezuela. Solidariedade com o povo da Colômbia.
•    Denúncia do "terrorismo de Estado" na Colômbia e da invasão do Equador.
•    Advertência ao mandatário colombiano diante do "poderia ser o início de uma guerra". "Uribe não semeies outro Israel na América do Sul", reiterou.

Chávez disse que se espera que os demais governos da América Latina se pronunciem perante esta situação tão grave que afecta a todos.
Chávez reiterou que violaram flagrantemente a soberania equatoriana. Não queremos guerra, mas não vamos permitir a Uribe nem à oligarquia colombiana.

O mandatário venezuelano caracterizou a acção do exército colombiano: "É um golpe não contra as FARC apenas, e sim contra a paz, contra o Acordo Humanitário e a UNASUR". Na seqüência, Chávez disse que "há uma cimeira que foi encomendada à Colômbia e que não foi feita em 2007, adiaram-na para este e neste mesmo momento a Venezuela anuncia que não assistirá a nenhuma Cimeira na Colômbia".

CONVERSAÇÕES TELEFÓNICAS CORREA/CHÁVEZ

O Presidente Venezuelano contou ter mantido ontem e hoje conversações telefónicas com o Presidente do Equador e que na última chamada Correa lhe disse estar indignado pois Uribe lhe havia mentido uma vez que o acampamento onde foi assassinado Raúl Reyes e outros 16 guerrilheiros estava dois quilómetros dentro do território equatoriano.

"Foram bombardeados e massacrados enquanto dormiam utilizando certamente tecnologia de ponta que os localizou à noite na selva, certamente com a colaboração de potências estrangeiras". E disse também que "Uribe havia dito a Correa que o exército colombiano entrou no Equador numa perseguição a quente".

PODE SER O INÍCIO DE UMA GUERRA

O mandatário venezuelano afirmou que isso é muito grave pois pode ser "o início de uma guerra". E adverte Uribe: "se fossem fazer isso na Venezuela envio-lhe uns Zukhov (aviões russos da última geração). Uribe, não semeies outro Israel na América do Sul". E ainda: "O Estado da Colômbia é um Estado terrorista sujeito ao grande terrorista do mundo, se tivéssemos que dar o novo Ayacucho o daremos".

Considerou que a unidade latino-americana foi duramente agredida pelo "covarde assassinato de Raúl Reyes e dos demais membros das FARC a quem "rendemos tributo a um bom revolucionário que foi Raúl Reyes".

Chávez denunciou que a CNN, "a voz do império", "concedia-se um banquete e lançava infâmias sobre o líder assassinado". "Desencadeou-se um verdadeiro conciliábulo de bruxas, com os caninos de Drácula banhados de sangue".

"A COLÓMBIA ESTÁ TOMADA PELO IMPÉRIO"

Recorde-se que a posição do governo do Presidente Correa foi de condenação e denúncia, o qual neste sábado (na noite avançada) disse que os guerrilheiros haviam sido bombardeados e massacrados enquanto dormiam uma vez que os foram encontrados em roupas íntimas, que dos cadáveres só levaram os dois que se conhecem e que para surpresa das autoridades equatorianas os demais foram encontrados ali.

O Presidente do Equador, Rafael Correa, considerou como "agressão" e "ultraje" a incursão militar não autorizada de tropas colombianas no seu território na madrugada deste sábado, para bombardear o acampamento onde se encontrava o comandante das FARC, com o apoio logístico de potência estrangeira.

Por sua vez, o mandatário venezuelano advertiu o mandatário colombiano: "Não lhe ocorra fazer isso por aqui, por estes lados, presidente Uribe, porque seria muito grave (...) Uma incursão militar contra terras venezuelanas seria casus belli, causa de guerra! Não há nenhuma desculpa". E concluiu: "Tenha cuidado com a sua loucura guerreirista e seu afã de continuar a ser o peão da guerra do império dos Estados Unidos", declarou.

COMUNICADO DAS FARC-EP

As FARC sustentam que o sangue derramado, o legado e a memória do seu dirigente, engrandecem a causa da organização.

Em comunicado divulgado domingo, as FARC-EP assinalam que o assassinato de Raúl Reyes não deve afectar a busca de um acordo humanitário sobre os sequestrados.

"Convidamos à firmeza revolucionária, a não claudicar no esforço em favor da troca humanitária, a continuar nosso propósito de paz e de construção de uma democracia efectiva com justiça social", afirma no comunicado.

"Essa é a melhor homenagem a todas e todos os camaradas caídos em combate", acrescentam as FARC.

Na mesma nota assinala-se que os "organismos de direcção" farão um "pronunciamento oficial" sobre o desaparecimento do chefe guerriheiro "que provavelmente será nos próximos dias".

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Raul Reyes, o herói assassinado pelo fascismo colombiano

(Miguel Urbano Rodrigues - 02.03.08)


O governo de Álvaro Uribe assassinou na madrugada de sábado, em território do Equador, o comandante Raul Reyes das FARC, numa operação concebida e executada com o apoio dos EUA.

A notícia foi inicialmente divulgada pelo ministro da Defesa de Uribe num comunicado triunfalista que deturpa grosseiramente os acontecimentos, ocultando o carácter criminoso da acção terrorista.

Segundo Juan Manuel Santos, Raul Reyes teria sido abatido num acampamento situado no Equador, a 1800 metros da fronteira, durante um bombardeamento realizado pela Força Aérea do seu pais a partir de território colombiano, para «não violar a soberania» dos países vizinho. Mas logo esclarece que, posteriormente, tropas do exército atravessaram a fronteira para recolher o corpo de Raul Reyes e trazê-lo para Bogotá, a fim de evitar que os guerrilheiros das FARC o sepultassem.

A nota do ministro apresenta assim, pelo absurdo, um toque surrealista. É inimaginável que qualquer avião possa despejar bombas sobre um acampamento, encontrando-se a quase dois quilómetros de distância. É grotesco que essa mentira seja seguida da confissão de que, afinal, forças do exército colombiano violaram pouco depois a soberania equatoriana.

As coisas passaram-se de outra maneira.

Através de satélites norte-americanos, Uribe teve conhecimento da presença de um grupo de guerrilheiros das FARC do lado equatoriano do Departamento colombiano amazónico do Putumayo.

Bogotá soube através de delação que Raul Reyes se encontrava no local. O dirigente revolucionário tinha a cabeça a premio, vivo ou morto, por 2,7 milhões de dólares. A denúncia foi paga e aviões Super Tucan da Força Aérea colombiana – a mais poderosa e bem equipada da América Latina – despejaram uma chuva de bombas sobre o acampamento.

No criminoso ataque de pirataria aérea morreram, além de Reyes, o cantor revolucionário Julian Conrado (o grande artista da Rádio clandestina Voz de la Resistência) e 16 guerrilheiros. Foram massacrados enquanto dormiam, em condições ainda mal conhecidas.

Uribe, ao receber a noticia, felicitou a Força Aérea e o corpo de Reyes, mutilado pela metralha, foi levado para Bogotá. Logo fotografias do cadáver ensanguentado do herói apareceram em televisões e jornais de dezenas de países. Quase o mesmo ritual macabro que envolveu o assassínio do Che em 1967.

OS BASTIDORES DO CRIME

O atentado terrorista ocorre num momento em que a campanha para a libertação da franco-colombiana Ingrid Bettancourt inspira as manchetes da chamada grande imprensa internacional. Nunca se mentiu tanto sobre a realidade colombiana como nestes dias em que, a pretexto do sofrimento da ex – candidata à Presidência, as FARC são alvo de uma montanha de calúnias.

Um dia ficará evidente que no debate em torno do intercâmbio humanitário, as FARC actuaram sempre com transparência e autenticidade revolucionária, movidas por um objectivo humanista e Uribe com hipocrisia e intenções inconfessáveis.

Correspondendo a insistentes apelos de Hugo Chavéz e da senadora Piedad Córdoba, as FARC decidiram numa primeira fase libertar unilateralmente Clara Rojas e a ex-deputada Consuelo Perdomo. A operação foi aliás adiada por alguns dias porque Uribe intensificou a concentração de tropas na área onde presumivelmente ambas deveriam ser entregues à Cruz Vermelha Internacional e transportadas para Caracas em helicópteros venezuelanos.

As FARC estavam conscientes dos enormes riscos que a operação envolvia. Só quem conhece a geografia da Colômbia - um pais com 1.140.000 quilometros quadrados e 45 milhões de habitantes, sulcado por três cordilheiras, rios gigantescos e em grande parte coberto pela densa floresta amazónica - pode avaliar o que significou conduzir as duas mulheres do desconhecido acampamento em que se encontravam até ao Departamento do Guaviare, perto da fronteira venezuelana. É útil, alias, recordar que o exército colombiano violou o compromisso de cessar fogo e começou a bombardear o local uma hora após os helicópteros terem levantado voo.
 
Os satélites americanos transmitiram obviamente à Bogotá minuciosas informações sobre o percurso seguido pelo comando guerrilheiro incumbido de entregar Clara e Consuelo à Cruz Vermelha.

Insistiram posteriormente as FARC pela desmilitarização dos municípios de Pradera e Florida como condição indispensável ao intercambio humanitário, exigido pelo povo colombiano, operação que previa a troca de 40 reféns em poder das FARC, entre os quais Ingrid Bettancourt, por 500 guerrilheiros encarcerados em presídios do governo.

Uribe negou-se a atender todas propostas internacionais recebidas com o objectivo de se chegar a um acordo que permitisse a troca. Não obstante essa atitude intransigente do presidente neofascista da Colômbia, as FARC, correspondendo a um novo apelo de Hugo Chavez, tomaram a decisão de libertar, também em gesto unilateral, quatro deputados em seu poder.

Mais uma vez a operação foi adiada porque o Exercito, nas vésperas da data prevista, mobilizou poderosas forças, concentrando-as nos Departamentos do Caquetá, do Meta e do Guaviare, onde as FARC estão bem implantadas, e por onde, presumivelmente, os parlamentares poderiam passar. Era duplo o objectivo dessa iniciativa.
Se houvesse um choque directo, Uribe responsabilizaria as FARC pela morte dos deputados. Simultaneamente, os aviões espias, equipados com uma tecnologia que Washington somente proporciona a Israel, estiveram activíssimos.

Os satélites americanos transmitiram informações valiosas a Bogotá.
Mas as FARC cumpriram mais uma vez, o que não impediu uma intensificação da campanha pró-libertaçao imediata de Ingrid Bettancourt. Essa exigência era, nas condições existentes, de impossível concretização. Uma mulher fragilizada, doente, não podia em hipótese alguma caminhar durante dias através de regiões selváticas, onde as tropas colombianas poderiam interceptar o comando por ela responsável.
Renovaram portanto as FARC a sua proposta para desmilitarização de Pradera e Florida, sem a qual o intercâmbio humanitário é inviável.

O HERÓI CAIDO EM COMBATE

O comandante Raul Reyes era, depois de Manuel Marulanda, o membro mais destacado do Secretariado e do Estado-Maior Central das FARC. Revolucionáio desde a juventude – tinha actualmente 60 anos - travou as primeiras lutas políticas como sindicalista. Elas foram uma iniciação para outras batalhas. Há mais de trinta anos, Luís Edgar Devia embrenhou-se nas montanhas, aderiu às FARC, tornou-se Raul Reyes.

Conheci-o em Maio de 2001. Recebi um convite para passar algumas semanas no seu acampamento, próximo de San Vicente del Caguan, capital da então Zona Desmilitarizada. Aceitei com prazer.

Raul Reyes não impressionava pela aparência física. Baixo, levemente grisalho, tinha um timbre de voz suave. Mas logo na primeira noite, após o jantar, quando conversamos no seu posto de comando – um austero escritório, com uma mesa e duas cadeiras, instalado sob uma tenda oculta pelas altas copas da mata amazónica – percebi que aquele guerrilheiro frágil era uma personalidade excepcional. Falamos do mundo em crise, antes de me oferecer livros e documentação como prólogo indispensável à abordagem da luta das FARC.

Era o responsável pelas conversações de paz que transcorriam naquelas semanas no vilarejo de Los Pozos com os representantes do governo do presidente Pastrana.

Corriam então os tempos em que Pastrana saudava Manuel Marulanda com abraços de Judas, dias em que vi embaixadores de países da União Europeia a disputar as palavras e o sorriso do legendário Tirofijo, comandante supremo das FARC.

Viajei com Reyes para La Macarena, onde as FARC libertaram unilateralmente 304 soldados e policias, prisioneiros de guerra e tive o privilegio de manter com ele, nas madrugadas mornas da floresta, longos diálogos sobre a sua organização revolucionaria, a América Latina e a estratégia do imperialismo estadounidense, o grande inimigo da humanidade. E também sobre a vida.

Escrevi no próprio acampamento artigos para o “Avante!”, sobre os combatentes das FARC e uma entrevista também publicada pelo órgão do PCP.

A atmosfera tinha algo de irreal, porque os próprios textos eram transmitidos pela secretária de Raul para um destinatário, que depois os encaminhava ao jornal. A Internet, paradoxalmente, podia funcionar como instrumento ao serviço de uma guerrilha revolucionária. Para honra e proveito meu, Raul Reyes manteve o contacto comigo. Com freqüência, recebia mensagens suas, por intermédio de comandantes amigos, por vezes agradecendo artigos que publicara sobre a luta das FARC.

Recordo que pouco antes do sequestro no Equador do comandante Simon Trinidad – depois entregue por Uribe aos EUA – sugeriu que voltasse à selva colombiana. O projecto foi então a pique porque a fronteira equatoriana se havia tornado muito insegura.

Até ao seu último dia, Reyes foi a voz das FARC no diálogo destas com o mundo. Mas o comandante guerrilheiro, incumbido de incontáveis tarefas, encontrava ainda tempo para escrever artigos, alguns sobre complexas questões ideológicas, para a revista Resistência, órgão internacional das FARC e para dar entrevistas a jornais da Europa, da América Latina, dos EUA. Nelas o saber e a firmeza do comunista de têmpera tinham como complemento harmonioso a cultura do intelectual humanista.

Uribe festeja agora a morte do combatente que, nas palavras de homenagem de Jaime Caicedo, o secretário-geral do Partido Comunista Colombiano, foi um revolucionário exemplar que «entregou a vida pela causa em que acreditava».

O triunfalismo do presidente neofascista da Colômbia que financiou o paramilitarismo quando governador de Antioquia e tem o seu nome na lista dos narcotraficantes elaborada pela Drug Enforcement Agency dos EUA, mas é hoje o melhor aliado de Bush no Continente, não tem o poder de fazer historia.

A passagem pela presidência dos seus países de Uribe e de Bush deixará apenas memória de actos sombrios e de crimes contra a humanidade. A marcha Contra o Paramilitarismo e pela Paz na Colombia, a realizar-se no dia 6 de Março na Colômbia e em diferentes capitais da Europa e da América Latina, assume tambem agora o significado de uma homenagem póstuma a Raul Reyes. A solidariedade com aqueles que se batem e morrem por uma Colombia democrática e progressista é, mais do que nunca necessária.

Raul Reyes entra ao desaparecer, assassinado, no panteão dos heróis da América Latina. Como Sucre, como Bolívar, como Artigas, o Che, Raul Reyes ultrapassa a fronteira da única forma de eternidade possível – dos homens que viveram para servir a humanidade e contribuir para que ela continue.

Serpa, 2 de Março de 2008
Miguel Urbano Rodrigues

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