O jihadistas de EIIL (ramo dissidente da Al-Qaida) que promovem a ofensiva hoje no Iraque, foram treinados por instrutores norte-americanos na Jordânia para ajudar os rebeldes que estão operando na Síria. Nesse sentido, a análise geopolítica do nosso colega Thierry Meyssan, está mais próxima da realidade do que a desinformação que circula na imprensa especializada.
De acordo com autoridades jordânianas, testemunhas anônimas citadas por WorldNet Diário (WND), dezenas de combatentes do Emirado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) foram treinados na Jordânia em 2012 para ajudar os rebeldes sírios que operam contra o Estado sírio. Segundo estas fontes, os treinadores não previram que os militantes no Iraque acabaria por demonstrar o conhecimento recebido e não examinaram cuidadosamente se eles tinham qualquer ligação com a Al Qaeda.
Na semana passada, o mesmo jornal, citando fontes do governo de suas informações, o EIIL recebeu apoio da Arábia Saudita, particularmente na forma de armas. De acordo com outras informações, os jihadistas EIIL foram treinados na Turquia, perto da base aérea dos EUA em Incirlik, que foi feito sob conhecimento presidente Barack Obama. Segundo a WND, autoridades jordânianas agora temem a possível expansão de agressão EIIL para a Jordânia.
Desde o final de 2012 vários meios de comunicação mundiais (The Guardian: Ocidente treina rebeldes sírios na Jordânia) informaram sobre o curso de formação dos rebeldes sírios na Jordânia por especialistas dos EUA, Reino Unido e França, mas autoridades dos EUA negaram estas informações repetidamente.
Em particular, no Março de 2013, a revista alemã Der Spiegel relatou formação sobre 1 200 lutadores para o Exército Sírio Livre, apesar de o jornal não conseguiu confirmar se o treinamento foi realizado pelos militares dos EUA ou empresas privadas do país.
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Fonte: Rede Voltaire
Tradução Oriente Mídia
Washington, 22 jun (PL)
O senador republicano Rand Paul denunciou hoje no programa State of the Union, do canal CNN, que Estados Unidos armou o chamado Estado Islâmico do Iraque e Levante
(ISIL/ISIS), no afã de derrocar o presidente Bashar Al Assad. O senador estadunidense afirmou que foi por causa desse apoio que os insurgentes conseguiram se fortalecer.