Estados Unidos (US$ 32,6 bilhões), Argentina (US$ 16,4 bilhões), Alemanha (US$ 14,2 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 9,1 bilhões) completam a lista dos cinco países que mais exportaram para o Brasil em 2012.
Atenta ao crescimento das exportações de produtos chineses para o Brasil, a Winpoint pretende crescer de 18% a 25% no segundo semestre de 2013.
A trading é atualmente uma das mais conceituadas empresas no ramo de componentes eletrônicos e também atua no mercado de cabos e acessórios de áudio e vídeo, informática, telefonia, brindes e acessórios em geral.
Além de escritórios no Brasil, em Shenzhen, na China, e em Hong Kong, a Winpoint tem representantes na Índia e Estados Unidos e acaba de fundar uma base logística no Paraguai: a Winpy Logistic Co. Limited.
“Temos um mercado objetivo que é o de componentes eletrônicos e cabos e acessórios de áudio e vídeo, e estamos sempre em contato com empresas de pesquisa desses mercados a fim de coletar informações sobre potenciais clientes. Com esses dados montamos uma campanha estratégica para cada segmento em particular e enviamos nossas ofertas, promoções e soluções”, afirma o brasileiro Rodrigo Luis, sócio-diretor da Winpoint.
Criada em 2009, a empresa realiza busca de fornecedores e produtos na China, acompanhamento de produção dos itens, controle de qualidade, consolidação de carga e acompanhamento de empresários que querem visitar o país asiático.
A Winpoint exportou mais de 400 milhões de peças em 2012, o que representou uma quantia de mais de US$ 1,5 milhão. “Queremos crescer cada vez mais e estamos estudando e viabilizando a abertura de escritórios no Vietnã e na Índia com representantes de algumas marcas”, revela Luis.
Além de exportar, a companhia importa produtos brasileiros e os comercializa no mercado asiático. “Apostamos em produtos brasileiros que podem ser sucesso de vendas no mercado chinês. Tanto que estamos iniciando importações testes para introdução de alguns itens na China já com aprovação do governo tanto para comercialização como importação com benefícios fiscais”, ressalta o sócio-diretor da Winpoint.
O executivo, que não é descendente de orientais, conta como decidiu mudar-se para a China para abrir a empresa em 2009. “No ano de 2002 iniciei minha carreira profissional como comprador internacional e foi quando tive o primeiro contato com o mercado chinês. Em 2004 visitei a China pela primeira vez e fiquei fascinado. Então decidi que para obter sucesso no meu trabalho precisaria viver mais de perto essa realidade e mudei para China em definitivo em 2009. Antes disso eu morava no Brasil e viajava para a China de quatro a seis vezes por ano”, explica Rodrigo Luis.