A instituição escolar como um todo visa se a criança sabe escrever corretamente todas as palavras, sem erro de português, porém, não avalia a criatividade do aluno em seus textos e suas produções. O que ocorre é que o aluno faz um texto para ser avaliado pelo professor, e este descaracteriza o aluno como sujeito pensante e ativo. A avaliação não deve ser excludente, elucidando apenas os alunos com capacidade ortográfica corretas.
O educando tem direito à palavra, o direito de ser autônomo. Há de se haver um espaço na escola para que eles possam dizer a sua palavra, mostrar a sua criatividade, ainda que com erros ortográficos. Não podemos deixar que a liberdade de expressão das crianças seja podada, muito menos avaliada de forma errônea. Vamos modificar nossa prática em sala de aula, ainda que o sistema educacional não esteja totalmente modificado e capacitado; fazendo nossa parte, estaremos contribuindo para que as crianças estejam aptas a atuar como cidadãs na sociedade em que vivem, e assim, iremos progredir cada vez mais nossa educação.
Roberta Aparecida Picanço Primay
Educadora do Ensino Fundamental.
Cursa a Pós-graduação Lato Sensu em Alfabetização e Letramento no Instituto Superior de Educação de Itaperuna-RJ
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Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5407599892145479