Os resultados das manifestações da oposição na terça-feira foram a morte de três partidários do chavismo e ferimentos em vinte e dois outros chavistas. A onda de violência foi desencadeada de fora para dentro, como no golpe frustrado de 2002 contra Chávez. Vem dos opositores do governo exilados em Miami, da ação do governo norte-americano e da inconsequência de banqueiro, empresários e mídia de mercado da Venezuela.
Quem teve oportunidade de assistir ao documentário A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA, de dois diretores irlandeses, sabe o modus operandi dos terroristas dos EUA e das elites venezuelanas.
Não é diferente na Ucrânia.
Rússia e Brasil são alvos dessa mistura de imperialismo com terrorismo. Khomeini já disse em Teerã que não acredita nos propósitos de paz do Ocidente, mas vai dar um crédito ao governo iraniano.
A Líbia voltou à idade da pedra com a ação “democrática” da OTAN e a Síria está sendo destruída por mercenários contratados pelos senhores do mundo. A primavera árabe durou menos de um ano e militares no Egito já hastearam a bandeira dos EUA em seus quartéis.
Os governos da Venezuela e da Ucrânia foram eleitos pelos votos diretos e livres de venezuelanos e ucranianos. O embaixador do Irã no Brasil disse esta semana que quer o mesmo nível de relações entre Irã e Brasil como no governo Lula. Dilma não tem política externa. Está pior que barata tonta em políticas internas e deve ser reeleita pela fraqueza da oposição, ainda que Eduardo Campos seja uma real ameaça, a despeito de Aécio, que embicou de vez e ruma para espatifar-se no solo
O que acontece neste momento na Venezuela e na Ucrânia é um alerta ao mundo. Norte-americanos e sionistas não têm escrúpulos e pouco se lhes importam as mortes de civis, homens, idosos, mulheres e crianças, mas a posse da riqueza natural desses países e a escravidão de seus povos.
Financiam grupos inconsequentes no Brasil, os black blocs, os Anonymous, buscam mártires, enchem prisões de inocentes (Guantánamo e Tel Aviv), matam pelo mundo afora, espionam governos e cidadãos.
Repetem o que fazem desde que Theodore Roosevelt definiu a política de seu país, o big stick, ou seja, o grande porrete. Ou James Monroe com sua frase “a América para os americanos”.
Querem derrubar Maduro, instalar bases na Venezuela e cercar o Brasil desde o Paraguai, sem contar o petróleo e outras riquezas. Querem derrubar o governo ucraniano e cercar a Rússia.
A ação é sistemática, organizada e terrorista.
Já não escondem mais o cinismo e nem as intenções.
Ou os brasileiros reagem ao lado de venezuelanos e trabalhadores do mundo, de cara limpa, sem máscaras, ou vamos ser apenas um ponto a mais no grande mapa mundi de norte-americanos e sionistas.
Quem disse que o nazismo morreu? Está mais vivo que nunca no IV Reich, com sede em Washington e filial em Tel Aviv.
A Venezuela e a Ucrânia somos nós.